Manipulação intelectual

Raras são as derrotas do Sporting em que os responsáveis deste clube, nomeadamente na pessoa do seu treinador, perdem a oportunidade para exibir a tremenda falta de fair-play que começa por lá a ser apanágio.

Desta vez, tudo começou com a nomeação de Duarte Gomes, árbitro com o qual os leões mantêm um diferendo por um desaguizado que o mesmo protagonizou com o treinador de guarda-redes leonino. Pois bem, dizem eles que tal nomeação representa uma enorme provocação para o seu clube. Presumo que diriam o mesmo se o escolhido fosse João Ferreira, ou Lucílio Baptista, ou Soares Dias, ou Pedro Proença, ou Jorge Sousa. Conclusão, a maioria dos árbitros não serve para arbitrar jogos que envolvam o Sporting e, no último encontro em particular, o desejável seria mesmo que um qualquer Elmano Santos, Carlos Xistra, ou Bruno Paixão fosse o designado pela Comissão de Arbitragem da Liga, presidida por Vítor Pereira, sócio cinquentenário do clube de Alvalade.

Findo o jogo, e como já seria de esperar tendo em conta o resultado desfavorável, a histeria tomou conta das hostes leoninas. Paulo Bento, encabeçando a lista de "vítimas", não perdeu tempo a fazer um sumatório de afirmações inconsequentes, mal educadas e sem o menor encadeamento lógico. A este juntaram-se o habitual rol de comentadores verdes e brancos, sempre prontos para defender o seu líder.

Acontece que, e depois de tudo ser bem esmiuçado pelas imagens televisivas, a única coisa que pode ser alegada, como sendo desfavorável ao Sporting, é a não amostragem do segundo cartão amarelo a Raul Meireles. Tudo o resto é subjectivíssimo, e já estou a ser muito amável ao usar esta expressão. A falta que dá origem ao golo do Porto, no limite dos limites, é pelo menos duvidosa, merecendo o árbitro o benefício de causa. Miguel Veloso vê, e muitíssimo bem, o segundo amarelo e a primeira cartolina que lhe é exibida também é aceitável. Polga comete grande penalidade inequívoca. No meio disto, Liedson passa o jogo inteiro a refilar e nem um cartão para amostra, mas isto também é irrelevante.

Perante tudo isto, haverá alguém de boa fé que poderá culpabilizar o árbitro pela atribuição do vencedor final? Em consciência, claro que não. Ainda por cima quando da única jogada em que o árbitro ajuizou mal, não resultaria nenhum golo, nem sequer um penalty para nenhuma das partes. Levaria, isso sim, à saída de campo de um dos piores jogadores do encontro, agora daí a afirmar que o resultado seria outro, vai uma distância considerável.

Então porquê tanta celeuma alimentada pelo treinador leonino antes, durante e após o jogo? Simples, para desviar as atenções de uma forma vil e desordeira. A isto chama-se manipulação intelectual. A expressão, associada ao mundo futebolístico, foi trazida pelo actual treinador do Inter e, neste caso, encaixa na perfeição. Porém esta manipulação é mais interna do que externa. Paulo Bento está a cumprir a sua quinta época como técnico principal à frente de um clube grande e sem um único título de campeão no bolso. Alguns adeptos - poucos - acham isso intolerável, outros há - a maioria - que se preferem refugiar neste discurso impulsivo e grosseiro do seu treinador para não terem de constatar a realidade.

Quem ler este post ainda vai pensar que eu sou algum fiel defensor do senhor Duarte Gomes. Não se trata disso, muito pelo contrário. Considero que este árbitro é dos piores que este país tem o que, tendo em conta a péssima qualidade dos seus colegas de apito, é dizer muito. Só que, nesta situação concreta, as ondas que se levantaram à volta da sua última arbitragem roçam um ridículo inusitado. Um ridículo que só tem paralelo no jogo da taça que opôs as mesmas equipas na época passada e que foi arbitrado pelo inefável Bruno Paixão, esse bom samaritano, sempre tão amigo do FC Porto. Também nesse jogo o Sporting saiu derrotado e igualmente revoltado com a arbitragem, mesmo tendo sido beneficiado descaradamente.

Convenhamos que, para quem está tão habituado ao sabor da derrota, os sportinguistas podiam encarar os desaires com um pouco mais de serenidade, até porque os fiscais de linha não podem andar sempre com comichão no olho.

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Casos da Jornada (6)

Mais uma jornada quente da nossa Liga, sobretudo no clássico FC Porto-Sporting, que muita celeuma tem levantado.

Olhanense - Braga

Boa arbitragem de Jorge Sousa, nomeadamente no caso do jogo: grande penalidade cometida por Ventura sobre Alan e bem assinalada, com a consequente expulsão do jovem guarda-redes.

Resultado não sofre contestação.

FC Porto - Sporting

Jogo difícil para Duarte Gomes, já de si pressionado pela inacreditável decisão de Vítor Pereira em chamá-lo para arbitrar um jogo - para mais um clássico! - de um clube contra o qual tem um litígio em curso no Conselho de Justiça da FPF.

- 2 min, golo do Porto na sequência de falta contestada pelos sportinguistas de Polga sobre Hulk. Na minha opinião há falta mas é um lance muito difícil e percebo perfeitamente quem acha o contrário, então agora depois de ver umas repetições de lado no Dia Seguinte...mas o Hulk desvia a bola - em que o Polga não toca - e apesar de tudo creio que o central leonino ao deslizar acerta no brasileiro. Houve um pouco de teatro mas normal, e por outro lado ao ver o lance corrido dá toda a ideia que o Hulk é ceifado, qualquer um marcaria a falta.

- 33 min, cartão amarelo polémico a Polga. O lance em si não justifica o amarelo, mas ficou a ideia pelos gestos do árbitro de que o cartão foi exibido para penalizar uma sequência de faltas do central, pelo que se aceita.

- 43 min, o lance de que verdadeiramente o Sporting se pode queixar com toda a propriedade, porque é um lance capital, a não-expulsão, por acumulação, de Raúl Meireles. Em absoluto e também por comparação com lances anteriores, não se compreende que o cartão não tenha sido exibido senão por medo de expulsar um jogador do Porto no Dragão ainda na primeira parte. Dualidade de critérios clara.

- 51 min, penalty e amarelo bem assinalados, sendo que no caso foi o segundo para o Polga. Não resisto a transcrever a argumentação do lagarto-mor Jorge Coroado, cujas argumentações no Tribunal d'O Jogo são cada vez mais mirabolantes: "Apenas não se justificava a sanção disciplinar acessória pois a falta foi cometida no topo da área com Hulk movimentando-se em paralelo com a linha limite da mesma". Não era um lance de perigo nem nada...

- 90 + 1, expulsão de Miguel Veloso. O amarelo aqui é bem mostrado, mas o primeiro foi completamente forçado (nem falta foi, creio, fez-me lembrar a expulsão do Éder numa fita do Deco em 2002/2003 em todo semelhante a este mergulho do Hulk). Agora, influência no jogo desta expulsão já é nula, estávamos nos descontos.

Em suma, este é daqueles jogos em que objectivamente é difícil dizer que o resultado é falso ou verdadeiro, simplesmente porque a expulsão do Meireles, quando o Sporting ainda tinha 11, poderia ter mudado decisivamente o cariz do jogo. Mas isto também não é certo que acontecesse, e por outro lado em lances de golo não há nada a dizer, pelo que o resultado acaba por não sofrer influência.


Benfica-Leixões

Neste jogo até os rivais do SLB concordarão que a violência foi a nota dominante. De princípio a fim, os comandados do José Mota - terá aprendido a filosofia de jogo quando ainda se cruzou com um Jaime Pacheco em fim de carreira no Paços - distribuíram porrada da grossa, mas surpresa das surpresas!, houve um árbitro, por sinal alguém desconhecido e não um dos habituais artistas, que teve coragem para punir isso desde cedo. A propósito, a anedota da jornada foi o Mota a pedir "pedagogia" porque os jogadores são jovens.

Lances polémicos:

- Expulsão de Pouga, ou melhor o seu primeiro amarelo já que o segundo é indiscutível. Eu achei o seguinte: ele devia ter levado amarelo por gozar com o árbitro, já que estava "morto", veio o carrinho e deu logo um salto para se pôr bom. Mas ele viu-o de facto, tal como o Luisão, porque se envolveram lá num sururuzinho. Eu acho que é daquelas situações que passam bem sem amarelo, foi um picanço normal, mas os árbitros portugueses gostam sempre de lá ir mostrar a sua autoridade

- Cartão ao Aimar. Eu sei que não é "polémico", mas mostrar um amarelo por colocar a bola 30 cm ao lado - coisa que todos os jogadores fazem! - é daquelas que é só para começar a preparar o 5º amarelo, a ser mostrado estrategicamente mais para a frente.

- Penalty e expulsão do Nuno Silva. Eu acho falta evidente, Aimar isola-se com classe e é derrubado. No Tribunal d'O Jogo o Coroado conseguiu dizer que não, mas desde que ele expulsou o Caniggia por ser ventríloquo e disse que tinha azia por ter prejudicado o seu Sporting há 15 anos que provou a sua inimputabilidade (que aliás todas as semanas insiste em demonstrar).

- 2 penalties alegadamente por marcar sobre Ramires. Eu creio que o da primeira parte é claríssimo, ele é claramente desviado da bola, no da segunda parte não, houve um toque mas insuficiente para a queda.

Resultado sem influência do árbitro.

Classificação Ajustada:

Braga 16 pontos

SLB 14 pontos

FCP 13 pontos

SCP 10 pontos

CORRECÇÃO (30/09/2009):

Vinha pedir desculpa pela análise errada ao lance do primeiro amarelo ao Miguel Veloso, não porque tenha havido matéria para intervenção disciplinar, mas porque houve falta indiscutivelmente. Nunca tinha visto o lance de ângulo contrário até hoje e parecia-me uma simulação, mas estava completamente equivocado, Hulk adianta a bola e é travado em falta. Apesar de não alterar nada na classificação ajustada, fica a correcção devida.










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Mais do mesmo!



Já começam a ser dificil não nos tornarmos repetitivos, para definir esta equipa semana após semana, vitória após vitória.

Pode-se dizer que o resultado avolumado nasce da expulsão dos dois jogadores do Leixões, mas tais só acontecem porque o Benfica ataca, e ataca bem, e porque os "bébés" vieram “distribuir muito pau”.

Os resultados estão a vista, o Benfica de Jesus joga muito!

Os campeões da pré-época se calhar não se ficarão só pela pré-época, o flop Saviola passou a extraordinária contratação, o velho Aimar parece que joga ainda mais que certos putos que fora para outros lados este ano rotulados de craques, o Javi Garcia já começa a fazer doer o cotovelo a muita gente, e se calhar até já foi barato, o Ramires…bem o Ramires… Haverá melhor na sua posição em Portugal?

A euforia cresce de dia para dia, a malta acredita! Enche estádios e corre atrás do Benfica! As faixas ainda não estão encomendadas, o Marquês ainda não se pintou de vermelho, mas irá… Não tenho dúvidas que irá!

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Salir a ganar

São raros os jogos no nosso país que podem ver a sua história contada desde o princípio, sem ter de andar uns bons minutos adiante para que seja encontrado algo de relevante para referir. O FC Porto x Sporting CP de ontem fugiu a esta triste regra.

Os campeões nacionais entraram no jogo de forma afirmativa e até avassaladora, não dando tempo para respirar aos seus rivais leoninos. Falcao foi o primeiro a abrir as hostilidades, quando estava apenas decorrido um minuto de jogo, ao rematar, ainda que fraco, para defesa de Rui Patrício, após excelente recuperação de bola de Belluschi, lançando Hulk que, por sua vez, isolou o colombiano. Foi preciso esperar apenas mais sessenta segundos para ver o primeiro e único golo da noite. Falta de Polga sobre Hulk, livre marcado irrepreensivelmente por Belluschi e Falcao com o seu habitual instinto goleador a não dar hipóteses ao guarda-redes do Sporting, num golpe de cabeça mortífero.

O Porto não adormeceu à sombra do golo obtido e, pouco tempo depois, Falcao, novamente ele, e Bruno Alves tiveram hipótese de dilatar a vantagem. Primeiro, El Tigre não conseguiu dar o melhor seguimento a uma boa jogada de Hulk, depois foi o capitão azul e branco que não aproveitou da melhor forma um canto marcado por Belluschi, cabeceando por cima. E com tanta superioridade portista até aqui - estávamos no primeiro quarto de hora do jogo - ao Sporting parecia estar destinado um papel de submissão. Como se viu mais tarde, não foi nada disso que ocorreu.

Os leões conseguiram em seguida equilibrar as coisas. O meio campo, que até então era todo do Porto, passou a estar dividido e, fundamentalmente através de bolas paradas, o Sporting criou boas oportunidades para chegar ao empate. A situação mais flagrante, surgiu na sequência de um canto apontado por Miguel Veloso com Postiga a cabecear com violência à barra da baliza de Helton. Antes disto, Matias Fernandez tinha dado o primeiro aviso numa boa jogada individual que só não deu golo porque Helton fez uma boa intervenção. Nesta altura, o Porto tentou responder como pôde e Bruno Alves de livre criou perigo, com a bola a ser desviada pelo guarda-redes sportinguista. O Sporting respondeu mesmo no fim do primeiro tempo, no seguimento de um livre de Veloso que foi perigosamente desviado por Falcao, tendo valido a atenção do guardião brasileiro.

A segunda parte começa com um lance que podia ter sido capital. Hulk vai embalado e é tocado em falta por Polga dentro da área. Duarte Gomes assinala penalty e o central leonino é expulso. Na conversão, Falcao remata para defesa de Rui Patrício. A partir daqui o jogo mudou. Teoricamente, o Porto deveria consolidar a supremacia que evidenciou no primeiro quarto de hora do desafio, esperava-se que os tetra campeões fossem para cima dos homens de Alvalade e que, quando muito, aproveitassem a superioridade numérica em situações de contra ataque. Se no papel isto era previsível em campo as coisas foram bem diferentes. O Sporting soube ser inteligente e arrancou, a partir daí, para uma partida de grande personalidade. Com uma boa circulação de bola e muita dinâmica nas movimentações posicionais dos seus jogadores, os leões podiam até ter chegado ao empate, num remate acrobático de Vukcevic.

O Porto, por seu turno, nunca mais se encontrou, muito por culpa de mais uma fraca exibição de Mariano, rendido a meio do segundo tempo por Tomás Costa, que também não acrescentou nada, e de um desinspirado Raul Meireles que esteve péssimo na transição para o ataque, errando demasiados passes.

Até final, nota ainda para a expulsão de Miguel Veloso, algo que não aqueceu nem arrefeceu o jogo, já que esta aconteceu no último minuto dos descontos. Paulo Bento é que não deve ter pensado o mesmo, a julgar pela forma como protestou parecia que o jogo tinha começado há minutos. Os protestos foram de tal ordem que o técnico visitante recebeu também ele ordem de expulsão.

Quanto a destaques individuais, no Porto as atenções vão para Hulk. O senhor cem milhões parece estar de volta às boas exibições, ontem então esteve mesmo incrível. Também Belluschi e Falcao merecem elogios. O primeiro porque tem realmente uma qualidade de passe a cima da média e, quanto mais não seja, com ele as bolas paradas são realmente perigosas, em suma é outra música que toca naquele meio campo. Já Falcao porque marcou o golo, deu a vitória e insiste em desfazer as dúvidas dos arquirivais dos dragões acerca das suas qualidades, merece igualmente todo o realce. No Sporting há que realçar a boa exibição de Rui Patrício, que teve diversas intervenções de qualidade, e o esforço de Liedson e Veloso.

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Benfica, Meu Eterno Amor

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1 ano de Settore!

Fez ontem um ano que o Sector Ofensivo entrou na blogoesfera!
No entanto esteve alguns meses encerrado, e teve nestes últimos 3 meses o seu momento alto com a chegada de outros moderadores.
Em boa hora o Duarte, o Veloso e mais recentemente o Tomás quiseram fazer parte deste blog. A eles o muito obrigado, assim como as visitas habituais que tem feito do Settore um blog participativo!

Quanto a votação sobre o penalty ou não sobre Aimar a esmagadora maioria votou que foi "roubo".
A diferença foi tão grande que de momento, de forma a encontrar uma maioria ainda maior, só me lembro da pergunta... "Acha que o Sporting será este ano campeão"?, ou então..."Acredita na inocência de Pinto da Costa"?

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Casos da Jornada (5)

Pano para mangas, é o mínimo que se pode dizer desta jornada. A discussão já foi decorrendo noutros posts, mas trago a minha estrutura habitual:

Braga - Porto

Três lances polémicos nas áreas:

- 9 min, remate de Guarin com a bola a ressaltar para o braço de Moisés. Seguindo a coerência que me levou a reconhecer na primeira jornada que o lance do Weldon aos 92 min não seria penalty a favor do Benfica, aqui também acho que não o seja. É um carrinho, a bola bate primeiro no corpo e depois vai ao braço. Mas sinceramente também não percebo porque é que ninguém fala deste lance, já vi penalties por menos.

- 17 min, Alan derrubado ao tentar fintar Álvaro Pereira. Grande penalidade por assinalar a favor do Braga

- 33 min, lance entre João Pereira e Hulk. Há falta fora da área, que devia ter sido assinalada, depois o João larga e dentro da área Hulk deixa-se cair claramente.

O Braga ganhou 1-0, pelo que acabou por não haver influência no resultado.

Leiria - Benfica

Nada a assinalar.

Calma, estava a brincar. Há um lance capital, o do penalty que dá a vitória ao Benfica.
Já todos sabem a minha opinião, é grande penalidade pelo que está na Lei 12, que volto a colocar.

"Jogo perigoso

Por jogo perigoso entende-se toda a acção de um jogador que, ao tentar jogar a bola, põe em risco a integridade física de qualquer jogador, (incluindo ele próprio). O jogo perigoso é cometido na proximidade de um adversário, impedindo-o de jogar a bola por receio de ser lesionado.Os pontapés de “tesoura” ou de “bicicleta” são autorizados, desde que não constituam perigo para o adversário.O jogo perigoso não implica necessariamente contacto físico entre os jogadores. No caso de contacto físico, a acção passa a ser punida com um pontapé-livre directo ou com um pontapé de grande penalidade. No caso de contacto físico, o árbitro deve analisar a possibilidade de ter ou não havido um comportamento antidesportivo."

Para mim isto é claramente jogo perigoso activo, o Aimar foi abalroado. Dizem que o Tall jogou antes a bola mas para mim foi bola e jogador ao mesmo tempo. Olhem, os portistas falam sempre do lance do Anderson e Katsouranis, para pedirem falta nesse lance aqui têm que ser coerentes. É a mesma lógica, nesse lance o Katso jogou a bola mas também ceifou o Anderson (depois, com o azar de provocar uma lesão grave). Jogar a bola não é por si só sinónimo de não haver falta, como qualquer pessoa sabe. E consegui ver agora o Rui Oliveira e Costa no Trio d'Ataque dizer que não houve jogo perigoso porque se pode jogar àquela altura e que o Aimar é que é baixo!!!

Enfim, no final parece que vou ter que tirar dois pontos ao SLB porque já recolhi as opiniões dos outros posts e espero também pelos comentários negativos neste, mas há penalty, como quase todos os órgãos de CS disseram.

Sporting-Olhanense

Quatro lances polémicos:

- 7 min, Toy cai na área do SCP em despique com Miguel Veloso. Acho que há um mergulho para a piscina, mas por acaso no Trio d'Ataque até vingou (contra o Oliveira e Costa) a tese do penalty. Nas imagens não se percebe se há, sequer, algum toque, pelo menos do que eu consegui ver.

- 31 min, Postiga cai na área em despique com Postiga. Acho que não há nada, o central emprestado pelo FCP chega à bola e depois dá-se um toque normalíssimo no avançado.

- 32 min. Mão de Miguel Garcia na área. Penalty evidente por assinalar, ficam-me algumas dúvidas sobre se há lugar a expulsão ou não. Como a bola não ia para a baliza, creio que me ficaria por amarelo.

- 41 min, o momento em que os telhados de vidro de quem está sempre a queixar-se se partiram na própria casa. Penalty inventado, provavelmente para compensar o outro.

No deve e haver, a meu ver o resultado acaba por não sofrer influência.

Em suma, na classificação virtual temos:

Benfica 13 pontos/11 pontos, dependendo do lance do Aimar
Braga 11 pontos - vou passar a contar com eles, retirando-lhes os quatro pontos dos dois jogos anteriores a este
Porto e SCP 10 pontos

Isto está a ficar bem quente...

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Remontada

Grande jogo de futebol ontem em Alvalade.
O Sporting teve um inicio ridiculo, mas muito por culpa da entrada surpreendente do Olhanense que não veio jogar para o "pontinho".
O Olhanense sabe jogar à bola, Castro, Rui Duarte são bons jogadores e fazem o meio campo algarvio funcionar. Rabiola dá muito trabalho, Toy (até me custa dizer isto) está um belo jogador também e Ukra é um belíssimo jogador (porque raio esteve o Candeias nos séniores em vez do Ukra?).
Mal o jogo começou, o Olhanense já vencia e bem por 0-2, dois bons golos, mas tanto Rabiola como Castro remataram sózinhos, graves falhas de marcação.

Os adeptos do Sporting reagiram e mandaram os "palhaços jogar à bola" e parece que a equipa de P.Bento ligou o "rolo compressor" e começou o massacre. Saíu Angulo aos 26 min e entrou Yannick. Postiga rematou forte para defesa incompleta de Ventura e Liedson por pouco que não reduziu. Depois (1º)penalty por marcar sobre Hélder Postiga (Hélder Postiga que se fartou de falhar golos, muita sorte tem em o Sporting o ter ido buscar ao FC Porto, senão, por esta altura estava a jogar no Olhanense). O Sporting continuou a carregar e através de uma jogada de insitência de Postiga sobre a direita, a bola foi parar à cabeça de Vukcevic que cabeceou ao poste e M.Garcia cortou com a mão o 2º golo do Sporting, novo penalty(2º) por assinalar em Alvalade. Entretanto, o Olhanense, através de um grande contra-ataque conduzido por Ukra e Toy quase que fez o 0-3. O massacre do Sporting finalmente foi materializado em golos, livre bem marcado da esquerda por M.Veloso e D.Carriço fez o 1-2. Muito pouco tempo depois, Rui Costa (o nome diz tudo) marcou um penalty inexistente que Moutinho não se fez de rogado e aproveitou para repôr a mais que justa igualdade. 2-2 ao intervalo.

Na 2ª parte continuou o massacre e o Olhanense começou a fazer anti-jogo. Rabiola com um excelente contra-ataque individual gelou Alvalade ao disparar muito forte à barra, seria um golaço! O Sporting chegou à vitória com um golaço de Vukcevic, um remate muito forte "à la Vuk". Houve ainda tempo para um corte de Anselmo, onde após cortar o lance com muita força dá uma sapatada em Liedson, para mim não é penalty, mas se há gente a dizer que o lance do Tall é penalty, temos que dizer que este é penalty também (e seria o 3º).
No Sporting sinal + para M.Veloso, Moutinho e Caicedo (pela entrada ) e sinal menos para Polga,Patrício e Postiga. Vuk só não está aqui porque resolveu.
O Sporting apanha assim o FC Porto, e mesmo a jogar mal (como dizem) vai ganhando.

Sábado é dia de clássico e não vejo porque não haveremos de pensar em ganhar no Dragão.

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Difícil

Três pontos e o segundo lugar isolado. Num jogo muito complicado, o SLB conseguiu aquilo que era fundamental, aproveitar o deslize do FCP e não deixar fugir o líder Braga. Duas vitórias seguidas fora, quarta vitória seguida, bons indicadores para a fase crítica que aí vem.

Foi um jogo algo monótono, a meu ver, com o Benfica a conseguir o mais difícil, chegar ao golo, e depois ter a infelicidade de sofrer um autogolo. Creio que os jogadores acusaram o golpe, porque não tem sido hábito ver o adversário responder a uma vantagem inicial encarnada. E, notoriamente, apresentaram sempre reduzida frescura física, bem visível no défice de rendimento de Ramires e Dí Maria. Mais uma vez, tal como em Guimarães, jogámos apenas 72 horas depois do jogo da Liga Europa; não percebo porque é que não se passa o jogo para 2a feira como aconteceu com o SCP.

Creio que isso levou a equipa a afunilar muito o jogo, o que, contra três centrais e dois trincos, só por milagre resulta.

Apesar de ter sido sempre o SLB a carregar à procura do golo, fê-lo de forma muito ineficaz e desinspirada, e o Leiria acabou até por ter boas oportunidades, em particular a do Kalaba na 2a parte. Muito bem organizados, os pupilos de Manuel Fernandes vão concerteza fazer um bom campeonato.

No cômputo geral, não me custa reconhecer que, se é certo que o SLB fez mais por ganhar, o empate, em função das oportunidades que o jogo proporcionou, seria porventura mais justo. Mas os campeonatos são também feitos destes jogos, nem sempre se pode jogar bem, há adversários com qualidade e é necessário saber ganhar quando se joga mal. E, finalmente, o Benfica parece sabê-lo. Até porque tem um excelente banco, o que como se viu ontem dá muito jeito.

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Três pontos por um canudo

Zero, bem redondo e direitinho para a exibição dos campeões nacionais na cidade dos arcebispos. Zero pela prestação colectiva, zero pelo comportamento individual dos atletas, zero pelas opções táticas, zero pelo aproveitamento das bolas paradas e zero pelo que de mais óbvio se pode concluir olhando para o resultado: zero golos marcados e zero pontos obtidos.

Começando por um resumo mais geral do que se passou dentro das quatro linhas, a inoperância dos jogadores do Porto foi devidamente aproveitada pelo SC Braga. Para os visitados, o empate não deixava de ser positivo e a vitória, que acabaram por alcançar, castigou a passividade portista durante a maior parte do encontro. O Braga deixou-se levar pela onda conformista dos campeões nacionais que, na segunda parte até sofrerem o golo, praticamente não conseguiram sair do meio campo e quando o faziam, as tentativas revelavam-se inconsequentes. Aliás, Bruno Alves chegou mesmo a jogar como ponta de lança, o que não deixa de ser revelador da desorganização azul e branca, ainda para mais porque tal aconteceu quando Falcao já não estava em campo.

Uma coisa que parece clara tem a ver com o facto de ao Porto faltar um homem que faça a ligação correcta entre o meio campo e o ataque, algo que Lucho efectuava como ninguém. O médio mais ofensivo que os tetracampeões têm no seu plantel é Valeri, só que este anda ainda à procura da adaptação que lhe permita chegar à sua melhor forma. Com este cenário, parece evidente que Belluschi só pode ser titular, já que é aquele que melhor qualidade de passe possui, podendo por isso ser decisivo para as tais transições. Se, em Londres, Guarin podia ser, como foi, um elemento útil pelo porte físico respeitável, a sua utilização no jogo do campeonato não parece fazer sentido.

Numa análise mais centrada nos valores indivduais, Raul Meireles foi totalmente inútil. Não construiu, nem conseguiu acertar na hora de atirar à baliza e, mais uma vez, revelou-se uma autêntica nulidade nos lances de bola parada, embora neste caso as culpas não lhe devam ser imputadas só a ele. Hulk demonstrou estar fora de forma, principalmente porque deixa transparecer algum nervosismo, talvez pelo facto das atenções do público deste campeonato estarem, compreensivelmente, centradas nele. Fucile foi outro destaque pela negativa, falhou demasiados passes, não esteve bem a defender e não foi ajuda eficiente no ataque. Por último, Helton voltou a ser displicente. Independetemente do imenso azar no golo sofrido, a sua abordagem e posicionamento, no lance que deu a vitória dos arsenalistas, é terrível.

Do lado do Braga, toda a equipa esteve bem. Ninguém brilhou, nem fez um jogo por aí além, mesmo assim há que louvar a maturidade e a cultura tática daqueles jogadores. A defesa e o meio campo defensivo princpalmente, estiveram irrepreensíveis. Também Alan, com aquele golo bafejado pela sorte e pela incompetência de Helton, deixou ficar o registo de mais uma boa exibição. Sinteticamente, os bracarenses souberam ser felizes, tiveram aquela sorte que às vezes acompanha os campeões. Há ali muito e bom trabalho de Domingos.

O FC Porto fica agora desnecessariamente a cinco pontos do primeiro posto. Pareceu-me logo um erro embandeirar-se em arco o jogo de Londres para a champions. É um facto que aí o Porto se bateu muitíssimo bem, fez um jogo agradável, com grande intensidade competitiva e o resultado até esteve longe de ser anormal, dada a diferença orçamental que separava os azuis e brancos do Chelsea. Em conclusão, não vejo que nenhuma equipa portuguesa tivesse, neste momento, capacidade para jogar da forma que os dragões jogaram contra os blues. Porém, para a história, ficou uma derrota, o que nunca é animador.

Voltando à Liga, e para concluir, as únicas notas positivas que aos visitantes podem ser atribuídas prendem-se com a presença de milhares de super dragões que se deslocaram ao Minho em massa e não se cansaram de apoiar o seu clube, mesmo depois de terminado o jogo. Duas derrotas consecutivas para um clube como o Porto é muitíssimo, os adeptos perdoaram, mas no sábado é para ganhar ao Sporting, ok rapazes?

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Liga Europa : o 1º passo!




O Benfica iniciou bem no seu estádio a campanha na Europe League. O Adversário era o BATE Borisov, e provou ser presa fácil.

O Benfica entrou em jogo com algumas mudanças no onze sendo que a maior surpresa foi ver o jovem Felipe Menezes a “fazer de Aimar”, Menezes mostrou que não anda a dar pontapés na bola há dois dias, e viu-se qualidade na hora de “tratar” a bola, gostei do miúdo!

Maxi(mus)Pereira está de volta, e nem parece que esteve meses sem jogar, continua perfeitamente enquadrado com a equipa.

David Luiz tem feito um bom inicio de campeonato, é daqueles jogadores que da gozo ver jogar! O desarme a antecipação, a forma como sai a jogar e constrói jogo, será um fora de série certamente!

Foi com facilidade que ao intervalo o Benfica vencia por 2-0, números que não se alterariam até final muito por uma segunda parte onde o Benfica não apareceu com a mesma intensidade, o que é compreensível, o campeonato é longo, as competições são 4 e Jesus têm de gerir da melhor forma os recursos que têm. Nós Benfiquistas é que estamos mal habituados neste inicio de época, e temos de perceber que nem sempre será assim.

Nuno Gomes marcou e deu a marcar, o Capitão continua a mostrar a sua utilidade! Tive pena de não ter visto Keirrison em campo, espero que Jesus lhe dê oportunidades brevemente!

Ontem estiveram “apenas” 35 mil no estádio, mas o ambiente em certos momentos do jogo foi magnífico!

Nos outros jogos com presenças lusas, o Nacional esteve quase a conseguir um bom resultado frente ao favorito do seu grupo, e o Liedson arrancou uma vitória por 3-2 na Holanda frente ao Heerenveen.


P.S- César… Se tens habilidade para papares a Figueiras e a Chaves também já demonstravas que tens habilidade para vestir o manto sagrado ou não?

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Casos da Jornada (4)

Em primeiro lugar peço desculpa pela demora no post habitual sobre a arbitragem, mas foi-me impossível escrever antes.

Foi uma jornada, para os grandes, com vitórias merecidas e em que erros da arbitragem acabaram por não ter influência no desfecho final. Já em Braga, o líder voltou a ser beneficiado, desta feita através de um penalty inexistente que lhes deu a vitória. Já são quatro pontos em duas jornadas a resultar de decisões erradas do árbitro. Não creio é que, por razões de calendário, isso aconteça uma terceira vez consecutiva...

Porto - Leixões

No Dragão, o lance mais polémico foi o do penalty que deu origem ao segundo golo do Porto. Eu creio que não é penalty, foi mais tropeção do A.Pereira, mas também não era um lance de muito fácil análise.

Há também uma falta perigosa não marcada a favor do Leixões - à entrada da área - com 0-0 no marcador.

De qualquer forma, dada a vitória volumosa do Porto, o resultado não está em causa.

Belenenses - Benfica

2 lances difíceis:

- golo de Cardozo regular, já que está atrás da linha da bola

- golo de Ramires irregular, pois estava adiantado no momento do passe de Coentrão

Também uma menção ao ridículo que foi ver muitos adeptos dos rivais questionar a falta sobre Peixoto no livre do 3º golo - tal como no livre de Guimarães. Mas contra o SLB às vezes parece que se inventam regras.

Tal como no jogo do FCP, o resultado dilatado não sofre contestação.

Sporting - Paços de Ferreira

- Expulsão do jovem Fábio Pacheco correcta, por segundo amarelo

- Livre directo e expulsão de Baiano, já nos descontos, também correcta

Mais uma vez, não houve influência.

Como de costume, podem questionar a validade da análise na caixa de comentários até à próxima jornada. Peço desculpa por, desta vez, o tempo entre as jornadas ser reduzido.

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São Liedson

Impressionante! Liedson já leva 146 golos com a camisola verde e branca, é o melhor marcador de sempre pelos leões nas competições europeiras e já está nos 10 melhores de sempre do Sporting.
O Sporting já é líder isolado do grupo D e o internacional luso o melhor marcador da competição.
O Sporting pouco jogou mas valeu mais uma vez aos lisboetas a experiência europeia e o instinto felino do baiano. É de longe o jogador mais influente ( o que mais faz a diferença na sua própria equipa) a actuar em Portugal e salva constantemente o Sporting de resultados menos positivos. Uma vez mais o Sporting sofreu golos infantis onde Rui Patrício teve culpa no cartório, poderia ter feito mais em ambos os lances, está ainda longe de ser o "Casillas Português" como se diz por aí, apesar de ter tempo.
Paulo Bento optou por trocar André Marques por Caneira, mais para poupar A.Marques dos apupos dos adeptos (como fez com P.Silva) do que para melhorar o futebol do Sporting. No meio campo, Miguel Veloso voltou a ser o melhor jogador, o seu futebol cresce de dia para dia e parece que a época passada já está esquecida para os adeptos de Alvalade. João Moutinho mais uma vez mal, poderia ter matado o jogo quando se isolou e inexplicavelmente fez um balão para a esquerda em vez de fuzilar o guarda-redes. Não contente com isso, isolou-se mais uma vez para falhar mais um golo escandaloso. Parece-me que o João não evolui já há algum tempo. Moutinho deve fazer mais golos, ainda por cima aparece tantas vezes na área adversária, é uma pena. Vukcevic é outro que não evolui, sempre muito trapalhão, muito pouco inteligente e muito forte fisicamente. Podia ser um género de Hulk, mas PB insiste em colocá-lo à esquerda e não a avançado que é na minha opinião, onde podia render mais. Postiga é outro que parece que desaprendeu de jogar. Além de fazer poucos golos (ou nenhum mesmo), está lento e trapalhão, longe vão os tempos do "Postiga de Mourinho" ou do Postiga que fez uma sequência de 10 jogos a marcar pelo FC Porto na primeira época de Jesualdo no comando dos Dragões.
Vi também o Benfica, que deixo para o Veloso comentar e depois ainda vi o At.Bilbao-Austria Vienna. Um verdadeiro banho de bola por parte dos Bascos. Claro que o Austria é uma equipa fraca (diria mesmo péssima), mas neste jogo o Athletic fez lembrar o Barcelona em certos momentos, tal era a forma como dava baile ao Austria Vienna. Tenho que destacar a exibição de Iker Muniain, jovem navarro de apenas 16 anos, júnior de 1º ano que abriu o livro por diversas vezes e fez ele mesmo o 3º golo. Que exibição! É um jogador cheio de técnica e que joga no meio campo, um pouco baixo é certo. Quanto a mim não engana.
Nos outros jogos, o Nacional esteve perto de ganhar um ponto frente ao Werder Bremen, mas deu para perceber que quando o Werder Bremen quis ganhar o jogo, ganhou. Houve ainda algumas surpresas, a Lázio perdeu em casa frente ao RB Salzburg, o Basileia que na época passada esteve no grupo do Sporting na LC com o campeão da Uefa e com o campeão da LC, bateu a AS Roma sem espinhas, o Rapid Vienna espetou 3-0 no Hamburgo, o Hapeol Tel-Haviv ganhou ao Celtic Glasgow e o Ventsipils foi arrancar um precioso ponto a Berlim. Surpresa para alguns e não para outros, o Twente (uma equipa de Champions lol) foi vencer a Istambul o Fenerbahçe com dois golos do experiente N'Kufo nos últimos 15 minutos.

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Passeio em Belém

Sempre a somar. Num fim de tarde de sol à beira-Tejo, uma maré vermelha pintou as bancadas do Restelo, "o estádio que nunca enche". Tal facto, além de bonito, não é de todo despiciendo, pois para o Benfica significa praticamente jogar em casa todas as jornadas - uma força-extra. Tive pena de não poder estar presente.

A equipa soube corresponder mais uma vez e nem precisou de forçar muito a nota para vencer facilmente o clube da Cruz de Cristo. Para isso muito contribuiu ter-se voltado a marcar cedo, o que é meio caminho andado para a vitória: obriga o adversário a mudar o plano de jogo - que inicialmente passa sempre por jogar na retranca para o pontinho - e cria espaços para Aimar e Cª jogarem como tanto gostam. De sublinhar, nesse sentido, a capacidade de aceleração que Ramires impõe ao jogo, permitindo transições rapidíssimas, aliado ao facto - e não quero com isso parecer ingrato ou ter falta de memória, longe disso - de Javi Garcia, depois de recuperar a bola, a entregar muito mais rapidamente do que o Katso fazia (já para não falar de Yebda). Além de serem também mais-valias em termos de finalização. Duas enormes contratações, de dois jogadores jovens mas com qualidade e maturidade imensas; bem valem o que custaram.

Mas permitam-me que regresse ao golo madrugador, nascido exclusivamente da classe, persistência e confiança do pequeno Saviola. Acho que meio estádio quando o viu arrancar só com azuis pela frente pensou "o que é que este gajo vai fazer?", mas a verdade é que conseguiu! Aliás, já não é a primeira vez (ocorreu amiúde nos jogos de pré-época) que o argentino conduz contra-ataques sozinho com enorme sucesso. Cá em Portugal, onde se preferem os avançados especialistas em jogar de costas para a baliza, calculo que não seja muito apreciado.

Relativamente ao jogo em si, o golo a abrir acabou por "matar" um pouco a primeira parte. O Benfica abrandou o ritmo, embora pudesse ter aumentado a vantagem se tivesse conduzido melhor alguma das inúmeras hipóteses de contra-ataque que teve nos primeiros 45 minutos. O último passe - onde Aimar ontem não esteve tão feliz como ultimamente - não saía muito bem, ressentindo-se do facto de Cardozo estar pouco menos que parado (vários foras-de-jogo) na maior parte do jogo, criando poucas soluções. Confesso que me irritei um pouco com alguma displicência no primeiro tempo, porque embora com uma defesa forte e manietando facilmente o Belém, a verdade é que descansar com 1-0 é perigoso - sem fazer nada por isso os azuis iam empatando num lance fortuito em que Yontcha aparece na cara de Quim, que salvou com uma boa defesa. A propósito, desde há muito tempo que não sentia o ex-bracarense tão confiante e concentrado. Gostei muito e espero que seja para continuar. Porque senão há Júlio César de quem - ao contrário da maioria dos benfiquistas - espero muito.

Ao intervalo o Jesus deve ter dado um tratamento estilo Secador do Ferguson aos jogadores e eles trataram de arrumar o jogo no início do segundo tempo. Bom golo, com excelente passe do Rúben Amorim - ai mister, o que fazer com ele? Podemos jogar com 12? - a desmarcar Saviola e este a oferecer o golo a Cardozo ao segundo poste. A fazer lembrar os golos do Torneio de Guimarães, excelentes movimentos colectivos que são sempre bonitos de se ver.

Com 2-0, o Belém entregue e avenidas incríveis abertas na defesa azul, que - louve-se a intenção - tentou arriscar mas com isso ainda piorou o cenário, a questão passou a ser somente quantos o SLB marcaria. Chegou aos quatro, sendo que o último creio que se deva considerar fora-de-jogo. Mas isso é questão para a análise habitual da arbitagem noutro post. Só tive pena de ainda não ter sido desta que Keirrison se estreou a facturar em jogos oficiais. Como qualquer ponta-de-lança, está claramente a precisar um golo para moralizar - porque da poda (facturar) sabe ele.

Destaque final para o regresso do Maxi, uma recuperação em tempo recorde que ainda vem equilibrar mais o onze. Se com R. Amorim já se carrila tanto caudal ofensivo pelo flanco direito, ajudado por Ramires e Saviola, com um lateral rotinado como Maxi ainda mais forte pode ser aquele flanco.

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Golo para Queiroz ver



O jogo entre Sporting e Paços de Ferreira foi um dos piores espectáculos deste arranque da Liga Sagres.
Por um lado uma equipa sem qualquer fio de jogo, com jogadores fora de forma e outros que não têm boa forma (Abel e A.Marques mais concretamente), do outro lado uma equipa de 11 jogadores vestidos de amarelo que desde o primeiro minuto fizeram anti-jogo, comandado por um treinador sem vergonha. Uma equipa equipa que joga assim merece ser goleada e descer de divisão.
Angulo foi a novidade no onze leonino,não jogou mal, mas também não jogou bem, para quem estava a jogar pela primeira vez até esteve bastante bem, não percebi o porquê de ter sido substituído ao intervalo.


A primeira parte foi degradante, houve mesmo gente a dormir em Alvalade, se houve 20 minutos de jogo jogado já foi muito, tantas as vezes que o Paços de Ferreira perdeu tempo. Por várias vezes os jogadores pacenses atiraram-se para o chão junto às linhas laterais e pediram assistência, lá entrava a maca, o massagista e tudo mais, para depois sairem pelo próprio pé, será que não conseguem rebolar para fora? E isto nas barbas do grande artista (não 25J.V.P.) Bruno Paixão que nada fez, apenas conseguiu dar um amarelo ao Vuckevic, o costume. Mais uma vez valeu ao Sporting o matador do costume, Liedson,que, no único remate que fez no jogo, fez golo. Uma belo golo de cabeça após centro açucarado de J.Moutinho, que por sinal jogou muito mal.


No Sporting, o melhor em campo foi Miguel Veloso, cada vez melhor, tanto a médio como a lateral, procurou ser feliz por várias vezes e foi o único que fez a equipa jogar, a jogar assim posso afirmar que no fim da época será um alvo muito apetecível para os melhores clubes da Europa e não para Boltons e Middlsesbroughs. No Paços de Ferreira, ninguém se destacou, pois ninguém se preocupou em jogar futebol. O Sporting continua a jogar mal, mas à boa maneira de Paulo Bento, a trazer os 3pts, que no fundo é o mais importante

Desta jornada gostava também de salientar o trabalho do que se diz "o novo Mourinho" Carlos "Azelha", depois de ter tido dezenas de jogadores à experiência na pré-época, continua a fazer experiências no campeonato. Mas atenção, parece que o Van Gaal lhe disse o mesmo que disse ao Mourinho: "Chegou a tua hora" (eu devia ter guardado esta entrevista). Quem come 0-4 em casa do U.Leiria, não se pode admirar te ter levado 8-1 na Luz... Gostei especialmente da sua conferência de imprensa, onde disse: " Em casa mandamos nós" (pois está bem...)

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Tetramagníficos

45 minutos, os primeiros do encontro, bastam para que seja contada a história do Porto x Leixões desta temporada. E se, em termos temporais, três quartos de hora são suficientes para ilustrar o que no Dragão se passou de relevante, competência é a palavra acertada para se resumir escrita e verbalmente a exibição portista.

Com Varela, Hulk e Falcao a formarem o trio atacante, os campeões nacionais até tiveram um início periclitante, altura em que permitiram aos homens de Matosinhos criarem duas boas oportunidades para se adiantarem no marcador. A partir daí, os azuis e brancos lançaram uma avalanche ofensiva que um frágil Leixões, com muitos jogadores novos e quase todos de dúbia qualidade, não conseguiu suster. Assim, o Porto chegou natural e calmamente à vantagem, numa jogada colectiva soberba que culminou no remate indefensável de Silvestre Varela. Os leixonenses ainda não estavam refeitos do primeiro tento sofrido e já Hulk aumentava a contagem através de uma grande penalidade. O jogo ficou sentenciado aí e os golos de Rolando aos 33 minutos e de Falcao aos 40, mais não fizeram do que aumentar a beleza e expressividade da vitória portista.

A segunda parte foi algo monótona, como era mais ou menos previsível. O Porto tinha o triunfo garantido e os matosinhenses, principalmente pela desvantagem no marcador, não tinham capacidade para ameaçar a vitória clara e inequívoca do seu opositor. Assim sendo, e porque na terça-feira há jogo para a champions, a formação de Jesualdo Ferreira limitou-se a gerir o tempo, permitindo ainda que o Leixões chegasse ao golo de honra por intermédio de Pouga. Claro que, principalmente num derby, os adeptos querem é que o seu clube construa o resultado mais volumoso possível, porém neste caso é compreensível que tal não tenha acontecido.

Uma coisa houve que causou, ou devia ter causado, um certo espanto no público. Ao intervalo, Jesualdo retirou Álvaro Pereira, um dos melhores em campo, e colocou Tomás Costa para ocupar o lugar de lateral direito - posição que de resto não é a sua -, passando Fucile para o lado esquerdo da defesa. Percebo a substituíção, na medida em que o uruguaio havia jogado pela sua selecção durante a semana, teve de fazer uma viagem longa e é bem possível que estivesse desgastado. O que causa alguma revolta é que se Jesualdo já tinha equacionado poupar o defesa vindo do Cluj, no caso do jogo ficar resolvido cedo, porque não convocou Sapunaru ou Miguel Lopes? De qualquer modo, nada invalida a péssima exibição do argentino. Errou passes consecutivamente, foi facilmente driblado e ultrapassado pelos adversários e, juntando isto à sua debilidade física, começa a ficar sem espaço no plantel.

Quanto a destaques individuais, todo o tridente ofensivo do Porto esteve irrepreensível. Ter de escolher um entre estes três é uma missão delicada. Ainda assim, talvez Hulk tenha sido o mais preponderante. Porque marcou, deu a marcar e desiquilibrou, fez, em síntese, aquilo que é habitual. Isto sem querer tirar obviamente valor ao contributo de Varela, que se assume cada vez mais como um caso sério na luta pela titularidade, e do inevitável Falcao, que lá marcou mais um.

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Pausa da selecção, recomeço do campeonato

E foi novamente um naturalizado a salvar, para já, a selecção portuguesa da eliminação definitiva do mundial 2010. O golo solitário de Pepe, a passe de Deco, outro luso-brasileiro, acabou por ser o que de melhor se pôde retirar de um jogo demasiado pobre e entediante para duas equipas que lutavam pela qualificação. Um encontro em que os húngaros tentaram impôr o seu poder físico e em que Portugal, principalmente por se ter apanhado em vantagem cedo, jogou mais tendo em vista o resultado, descorando a exibição. Na verdade é compreensível que assim tenha sido, até porque numa selecção em que toda a gente já percebeu que a confiança e a motivação não abundam, a obtenção de três pontos e a hipótese matemática de qualificação já são motivos mais do que suficientes para deitar foguetes.

Ver-se-á em breve se este jogo teve ou não algum significado. Pessoalmente, não estou nada otimista porque não dependemos só de nós e, mesmo não achando que a vitória da Dinamarca sobre a Suécia seja tão utópica quanto isso, não dou por adquirido que a selecção portuguesa vença os dois jogos que faltam, onde reencontra a Hungria e recebe Malta. Seja como for, nada apagará a péssima prestação que a equipa de Queiroz efectuou nesta qualificação, nem mesmo o passaporte para o mundial à última hora.

Com a pausa da selecção, regressa o campeonato. Benfica e Porto têm pela frente dois derbys. Os encarnados visitam o Belenenses, os dragões recebem o Leixões. Qualquer um destes jogos é sempre especial para os adeptos, principalmente para aqueles que residem nas cidades a que os seus emblemas pertencem. Por muito que a diferença entre as instituições seja abissal a todos os níveis, estes são sempre jogos especiais que qualquer um quer vencer para, quanto mais não seja, poder gozar no dia seguinte com o amigo do outro clube da sua cidade. É certo que, no caso do FC Porto-Leixões, a rivalidade não assume as proporções que existiam nos jogos com o Boavista, até porque, apesar de colado à invicta, Matosinhos não faz parte da cidade do Porto. No entanto isso não invalida que haja um relativo despique entre os dois clubes.

Já o Sporting recebe o Paços de Ferreira, naquele que pode ser um jogo ideal para os leões fazerem as pazes com o seu público. Jogando em casa e contra uma equipa que, principalmente fora de portas, está longe de ser uma das mais perigosas do campeonato, Paulo Bento tem a hipótese de acalmar o nervosismo, quanto a mim justificadíssimo, dos adeptos. Com Caicedo recuperado e Angulo integrado, o favoritismo vai todo para o clube de Alvalade.

De resto, curiosidade para ver o que faz o Braga na sempre difícil deslocação ao estádio dos Barreiros para defrontar o Marítimo. Nos restantes jogos, e sem querer menosprezar as equipas envolvidas, desejam-se golos e qualidade no futebol jogado, embora isso no nosso campeonato seja uma missão quase impossível, por muitos exterminadores que se desencantem.

Para concluir, queria só deixar duas notas sobre algo que se passou esta semana. Primeiro o facto de Carolina Salgado ter admitido em tribunal que Leonor Pinhão, conhecida pelo seu fanatismo desmedido pelo Benfica, efectuou alterações ao livro "Eu, Carolina". Nada que todos não soubéssemos, mas que agora se torna oficial. De realçar igualmente a decisão da Liga em suspender por um ano e meio o delegado de jogo, João Pedro Simões, que esteve presente no Benfica-Nacional da época passada. Ao que parece o senhor em questão terá falseado o relatório ao desmentir os incidentes, no túnel de acesso aos balneários, envolvendo figuras do clube da Luz, nomeadamente Nuno Gomes. Medida exemplar da Liga para com o seu colaborador, pena é que a investigação não tenha sido mais profunda. Já agora eu, como adepto de futebol, gostaria de saber factualmente quais as razões que levaram o delegado em causa a mentir. Escusado será dizer que ambos os casos foram devidamente desvalorizados pela comunicação social, o que também não é para admirar. Daqui a umas semanitas já ninguém se lembra disto e os patifes serão sempre as mesmas figuras, claro.

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Questões de Grandeza

O Benfica ocupa a nona posição no ranking dos maiores clubes europeus do século XX. A lista é apresentada esta quinta-feira pela Federação Internacional da História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) e baseia-se nos resultados de todos os emblemas nas competições europeias realizadas entre 1901 e 2000.

Para a elaboração desta tabela, a IFFHS contabilizou os pontos alcançados na Liga dos Campeões/Taça dos Campeões Europeus (8 pontos por vitória/4 pontos por empate), Taça das Feiras/Taça UEFA (6/3), Taça das Taças (5/2,5), Taça Mitropa (4/2), Taça Latina (4/2) e Supertaça Europeia (6,5/3,25).

Ora, segundo estes cálculos, o Benfica totalizou 299 pontos, contra 115 do F.C. Porto (29º lugar), 68 do Sporting (47º) e 21 do V. Setúbal (110º).

A classificação é dominada pelo Real Madrid, ficando a Juventus e o Barcelona com os restantes lugares do pódio.

Classificação:

1. Real Madrid (Espanha), 563,50 pontos.
2. Juventus (Itália), 466,00
3. FC Barcelona (Espanha), 458,00
4. AC Milan (Itália), 399,75
5. Bayern Munique (Alemanha), 399,00
6. Inter de Milão (Itália), 362,00
7. Ajax (Holanda), 332,75
8. Liverpool (Inglaterra), 300,25
9. Benfica (Portugal), 299,00
10. Anderlecht (Bélgica), 231,00
...
29. FC Porto (Portugal), 115,00
47. Sporting (Portugal), 68,00
110. V. Setúbal (Portugal), 21,00

Retirado do site http://www.maisfutebol.iol.pt/

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Hungria x Portugal

Já dizia o "Burro"...
Hoje é dia de mata-mata!

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Isto é alguma coisa?



Antes de mais, para que todos saibam a minha opinião sobre Carlos Queiroz, é exactamente a mesma que a do Domingos Amaral (hoje na última página do Record), ou seja : "Azar é levarmos com o azar deste tipo."

Lá porque o losango resultou contra o poderoso Liechtenstein, não quer dizer que o losango é uma aposta ganha de Queiroz. Contra o Liechtenstein até um losango composto por Flávio Meireles,Pedrinha, César Peixoto e Ricardo Nascimento era capaz de resultar, agora já sei que me vão dizer : " ah e tal, o Scolari empatou com o Liechtenstei", para quem disser isto, eu amanhã às 17h posso discutir com essas pessoas sobre coisas que não sei, polo aquático ou horseball.

Do meio campo para a frente para não falar de Duda, só Deco estava a jogar no lugar onde joga no seu clube, pois R.Meireles joga num 4-3-3, Tiago num 4-4-2 clássico, Simão a extremo esquerdo, C.Ronaldo a extremo e Pepe a central. Temos o melhor extremo do mundo, porque é que não joga na posição dele?Costuma-se dizer e bem que no futebol já não há nada para inventar, mas há treinadores que insistem em invenções,Queiroz, Luis Campos e Carlos Azenha são o expoente máximo deste género de treinadores. Se o jogo era para ganhar, o mínimo que se pede, é que joguem avançados, isso é um dos princípios básicos do futebol, qualquer miúdo sabe isso. Como vamos marcar golos se não jogamos com avançados ? E depois orgulham-se de dizerem que meteram a carne toda no assador, quando Nani, N.Gomes e Liedson deviam era ter começado de ínicio ( eu sempre disse que os cartões são para se apanhar, as faltas são para se fazer e agora acrescento que a coragem é para se ter) e a verdadeira carne no assador era por o Makukula,Edinho,Yannick, Saleiro, Bock sei lá...um avançado!! em vez de defesas,nos minutos finais.


Carlos Queiroz é muito mansinho, acho que qualquer pessoa percebe que Bonsigwa merece levar um berro a meio do jogo ( com JJ não faria isto de certeza). Comparo Bosingwa a S.O'Neill, ambos têm uma percentagem muito deficiente, um de lances livres concretizados e o outro de cuecas concretizados, penso que Bosingwa conseguiu 12 cuecas num total de 56 tentativas, que dá 21%. Se tivesse levado um berro na primeira tentativa como deveria ter levado, tinha acabado a palhaçada mais cedo. E diziam que o Scolari tinha o "cu virado para a lua"..
Começo a pensar que Queiroz só estava no United para fazer pistas de aterragem nos treinos ( colocar 1873 pinos de cores diferentes no relvado) e trazer sacos de bolas. É certo que fizemos trinta e tal remates, mas a maioria deles foram à figura e sem força, rematar para a estatística é mandar poeira para os olhos dos adeptos. O guarda redes deles também perdeu tempo, bem sei, mas é o papel deles, e olhem que já ouvi dizer que o Peçanha disse a um amigo próximo que se sente português, portanto, cautela!
Fico triste porque o nosso grupo até era fácil, vendo assim por alto as outras equipas, só dois jogadores têm lugar de caras na nossa equipa: Ibrahimovic e Bendtner, e depois mais uns quantos que podem competir por um: Larsson, Kallstrom e Elmander (espero não estar a esquecer-me de nenhum). Resumindo, Queiroz apenas ganhou a uma Malta qualquer, à gloriosa Albânia, ao colosso europeu Liechtenstein,à poderosa Ilhas Faroé,à África do Sul e segundo me disseram as 6 pessoas que não adormeceram nesse jogo, à Finlândia com um penalty inventado. Eu pergunto-lhe Carlos Queiroz, isto é alguma coisa?

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Adiar o inevitável

Já não se trata de ser pessimista, mas sim realista!
A selecção não fará parte do próximo mundial!
Quem é o culpado? Eu aponto Carlos Queiróz!

«Jogadores merecem o respeito e orgulho dos portugueses» - Carlos Queiroz
Pois é Carlinhos... Eles merecem, tu é que já não!

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45 minutos...

Nota-se a falta de uma presença na área! De um matador, de alguém que coloque a bola na baliza!
Nota-se que Simão e Ronaldo já podiam ter marcado!
Nota-se que Bruto Alves é forte no "jogo do pau" mas não é tão forte na marcação!
Nota-se também agora, e de uma forma mais clara que "Tamos Fodidos"!

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Oxalá nos valha o Liedson

Agora não há volta a dar, é matar ou morrer. A selecção portuguesa não tem outra alternativa que não seja vencer os dois jogos que se avizinham face a Dinamarca e Hungria respectivamente. Os adversários em si até podem não ter uma expressão global no futebol, mas também não são opositores inexperientes, tendo ainda por cima a vantagem de jogar em casa.

Para tão importante jornada, há obviamente que destacar o facto de Carlos Queiroz ter apostado em Liedson, tendo-o incluído na convocatória, algo que tem levantado uma enorme polémica em torno da equipa das quinas. Tenho lido opiniões bastante válidas sobre o assunto, tanto daqueles que concordam como dos que consideram inadequada a chamada do avançado do Sporting. Cá por mim sou totalmente a favor da inclusão do levezinho como fui, de resto, da do Deco e do Pepe. O Liedson cumpriu todos os requisitos necessários para se tornar cidadão português e, olhando para a constituição, a única coisa de que fica impedido é de se tornar Presidente da República, coisa que não lhe deve interessar muito, suspeito eu. Assim sendo, não há nenhuma razão do ponto de vista legal e, principalmente, ético que impeça a sua presença na equipa que devia ser a de todos nós.

Como disse, percebo perfeitamente as razões que por exemplo Miguel Sousa Tavares invocou contra a chamada do agora jogador português, não posso é deixar de exprimir o meu desagrado em relação à opinião de parte do senso comum. Tenho lido comentários, que embora venham de pessoas seguramente mal formadas, me revoltam. Primeiro porque evidenciam um nacionalismo exacerbado e depois porque, alguns deles, chegam a roçar o racismo e a xenofobia. É justamente o excesso de patriotismo que me choca, sobretudo pelo facto de no nosso país ele só se manifestar em relação ao futebol. Tudo porque as mesmas pessoas que se dizem tão ofendidas com a chamada de jogadores naturalizados à sua selecção são também, na maior parte das vezes, aquelas que passam a vida a criticar destrutiva e obsessivamente o seu país, seja por questões sociais, culturais ou económicas. No entanto, quando o tema é futebol, já pensam que se deve preservar a dignidade da nação. Pessoalmente tenho um orgulho moderado em ser de onde sou, amo o meu país e não é seguramente a selecção nacional, até por uma questão de palmarés, que me leva a gostar mais ou menos dele.

Portanto, a única razão que poderia apontar para que Liedson não fosse chamado seria de cariz meramente desportivo. Porque a forma do atleta não é a melhor e porque o mesmo nunca jogou pela selecção, não estando portanto devidamente entrosado para disputar desafios desta relevância, além do facto do sistema táctico poder vir a ser mudado devido à sua eventual titularidade. Porém, isto só seria, a meu ver, válido se Portugal tivesse um fio de jogo, um treinador à altura das responsabilidades, um onze base. Só que não tem nada disto, infelizmente. Por isso, eu quero ver o levezinho lá à frente de qualquer forma, a ver se alguma bola "pinga", e rezo a todos os santos para que o Deco esteja inspirado e para que o Cristiano nos brinde com momentos de pura inspiração, como só ele sabe. Se tudo isto acontecer e, se não for pedir demasiado, tivermos uma pontinha de sorte, acredito que podemos manter as esperanças de nos qualificarmos para a África do Sul 2010.

Só para terminar este assunto, aconselho todos os nacionalistas de ocasião a mostrarem o seu descontentamento aos treinadores e dirigentes dos seus clubes por nenhum deles ter conseguido formar um ponta de lança da classe do 31 leonino. Assim já não descarregavam o seu "amor pela pátria" no Liedson.

Força Portugal e, como diriam os espanhóis, "a por ellos" (vamos a eles)!

PS: Já agora a minha equipa ideal para sábado e quarta: Beto; Bosingwa, Duda, Bruno Alves e Ricardo Carvalho; Miguel Veloso, Tiago, Nani e Deco; C. Ronaldo e Liedson.

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Estreia


Antes de mais, queria agradecer ao Pedro Veloso, Numero 10 e Duarte pelo convite para contribuir no Settore Offensivo. Escreverei principalmente sobre o Sporting, um clube que tem sido alvo de críticas injustas.
Quando surgiu a proposta do Settore, não pensei duas vezes e confesso que foi muito fácil chegar a acordo,o Settore Offensivo é um daqueles blogs que qualquer miúdo sonha em escrever.
Cumpro assim um sonho que tinha desde criança: alinhar pela equipa principal do Settore. (ao jeito do ex capitão João Manuel Pinto)
Prometo muita dedicação e tudo farei para dignificar a camisola do Settore Offensivo.

Um abraço a todos

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Reforço

A partir de hoje o Settore tem alguém que defenda as cores verdes!
Tómas é a nova aquisição, é novinho ao contrário do Angulo, adapta-se a qulaquer lugar do campo, e dele esperamos mais do que esperamos do Sporting esta época!
Bem-vindo Tomás! Ao jeito de Bettencourt o Settore diz.... Tomás Forever!

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Casos da Jornada (3)

A 3ª jornada da Liga terminou com vitórias dos grandes e, por isso, sem grande polémica.

Naval-Porto

Nada a dizer. Lance mais difícil só o do golo do Varela, mas está em jogo sem dúvida.

Académica-Sporting


Bem, aqui já nem tanto...penalty por marcar sobre Licá na primeira parte e expulsão perdoada a Pedro Silva. Expulsão de Miguel Pedro correcta. Mas há que dizer que o primeiro amarelo ao lateral brasileiro é muito injusto e, além disso, o Sporting ganhou por 2-0, pelo que não há lugar a alterações. Mas a arbitragem de Jorge Sousa foi bastante má no geral.


Benfica-Setúbal
Dois lances a destacar. Penalty bem assinalado sobre Ramires e vermelho que ficou no bolso por falta de Keita sobre D.Luiz, uma entrada muito perigosa que por sorte não teve consequências de maior. Foi amarelo mas deveria ter sido expulsão directa. Fora isso, Duarte Gomes esteve até bastante bem no capítulo disciplinar.

Em suma, segue-se a classificação "ajustada" (que por enquanto vai coincidindo com a real, curiosamente):

- Benfica e Porto (7 pts)
- Sporting (4 pts)

Como sempre, podem discordar através dos vossos comentários até ao início da próxima jornada, desta vez só realizada daqui a 2 fins-de-semana.

P.S. Estou a ver que esta análise se tem que alargar ao Braga...Aquele penalty perdoado por mão do João Pereira aos 88' com o resultado em 2-1 frente ao Belenenses...E o árbitro era o João Ferreira, que deve ter problemas de visão. Já no fim de semana anterior precisou da indicação do auxiliar para marcar o penalty do Cléber no Dragão

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Diferentes Angulo(s) de observação

"Jovem" Angulo já se treina na academia!
Ao contrário das contratações Benfiquistas em que os "velhos" de 27 anos se vinculam a pensar na reforma e para esbanjar uns milhões ao Benfica, este novo reforço sportinguista e só porque vai vestir de verde, é um jogador a atravessar a melhor fase da sua "juventude", que vem ganhar muito pouco, e que vem jogar muito muito!

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Esmagador!

Uma vitória por 8-1 é algo que até no hóquei é nos dias de hoje, um resultado pouco comum!
Foi por estes números que o Benfica esmagou o V. Setúbal! A qualidade do Vitória não é muita é certo, mas a maneira como a equipa de Jesus empurrou e cilindrou os Sadinos depois de terem alcançado um resultado no marcador já folgado, foi algo que deslumbrou! A capacidade e o querer mais e melhor a cada momento do jogo foi grandiosa, e é assim que se fazem os campeões!
Eu acredito neste Benfica, já acreditava antes deste resultado, mas mais importante que eu e muitos Benfiquistas depositarmos fé nesta equipa, é sentir que a própria equipa acredita em si mesma, e que o céu é o limite! Aqui residirá na minha opinião o segredo de uma época em que eu acredito que faremos coisas bonitas, isto apesar de a nível interno continuarmos a ter um poderoso F.C. Porto, que não irá facilitar, e a nível europeu sabermos que a sorte têm muito a ver até onde poderemos chegar!

P.S- Duarte... O Coentrão já não anda a esbarrar contigo nas discos...;)

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