Três pontos por um canudo

Zero, bem redondo e direitinho para a exibição dos campeões nacionais na cidade dos arcebispos. Zero pela prestação colectiva, zero pelo comportamento individual dos atletas, zero pelas opções táticas, zero pelo aproveitamento das bolas paradas e zero pelo que de mais óbvio se pode concluir olhando para o resultado: zero golos marcados e zero pontos obtidos.

Começando por um resumo mais geral do que se passou dentro das quatro linhas, a inoperância dos jogadores do Porto foi devidamente aproveitada pelo SC Braga. Para os visitados, o empate não deixava de ser positivo e a vitória, que acabaram por alcançar, castigou a passividade portista durante a maior parte do encontro. O Braga deixou-se levar pela onda conformista dos campeões nacionais que, na segunda parte até sofrerem o golo, praticamente não conseguiram sair do meio campo e quando o faziam, as tentativas revelavam-se inconsequentes. Aliás, Bruno Alves chegou mesmo a jogar como ponta de lança, o que não deixa de ser revelador da desorganização azul e branca, ainda para mais porque tal aconteceu quando Falcao já não estava em campo.

Uma coisa que parece clara tem a ver com o facto de ao Porto faltar um homem que faça a ligação correcta entre o meio campo e o ataque, algo que Lucho efectuava como ninguém. O médio mais ofensivo que os tetracampeões têm no seu plantel é Valeri, só que este anda ainda à procura da adaptação que lhe permita chegar à sua melhor forma. Com este cenário, parece evidente que Belluschi só pode ser titular, já que é aquele que melhor qualidade de passe possui, podendo por isso ser decisivo para as tais transições. Se, em Londres, Guarin podia ser, como foi, um elemento útil pelo porte físico respeitável, a sua utilização no jogo do campeonato não parece fazer sentido.

Numa análise mais centrada nos valores indivduais, Raul Meireles foi totalmente inútil. Não construiu, nem conseguiu acertar na hora de atirar à baliza e, mais uma vez, revelou-se uma autêntica nulidade nos lances de bola parada, embora neste caso as culpas não lhe devam ser imputadas só a ele. Hulk demonstrou estar fora de forma, principalmente porque deixa transparecer algum nervosismo, talvez pelo facto das atenções do público deste campeonato estarem, compreensivelmente, centradas nele. Fucile foi outro destaque pela negativa, falhou demasiados passes, não esteve bem a defender e não foi ajuda eficiente no ataque. Por último, Helton voltou a ser displicente. Independetemente do imenso azar no golo sofrido, a sua abordagem e posicionamento, no lance que deu a vitória dos arsenalistas, é terrível.

Do lado do Braga, toda a equipa esteve bem. Ninguém brilhou, nem fez um jogo por aí além, mesmo assim há que louvar a maturidade e a cultura tática daqueles jogadores. A defesa e o meio campo defensivo princpalmente, estiveram irrepreensíveis. Também Alan, com aquele golo bafejado pela sorte e pela incompetência de Helton, deixou ficar o registo de mais uma boa exibição. Sinteticamente, os bracarenses souberam ser felizes, tiveram aquela sorte que às vezes acompanha os campeões. Há ali muito e bom trabalho de Domingos.

O FC Porto fica agora desnecessariamente a cinco pontos do primeiro posto. Pareceu-me logo um erro embandeirar-se em arco o jogo de Londres para a champions. É um facto que aí o Porto se bateu muitíssimo bem, fez um jogo agradável, com grande intensidade competitiva e o resultado até esteve longe de ser anormal, dada a diferença orçamental que separava os azuis e brancos do Chelsea. Em conclusão, não vejo que nenhuma equipa portuguesa tivesse, neste momento, capacidade para jogar da forma que os dragões jogaram contra os blues. Porém, para a história, ficou uma derrota, o que nunca é animador.

Voltando à Liga, e para concluir, as únicas notas positivas que aos visitantes podem ser atribuídas prendem-se com a presença de milhares de super dragões que se deslocaram ao Minho em massa e não se cansaram de apoiar o seu clube, mesmo depois de terminado o jogo. Duas derrotas consecutivas para um clube como o Porto é muitíssimo, os adeptos perdoaram, mas no sábado é para ganhar ao Sporting, ok rapazes?

30 Passes de rotura:

Pedro Veloso 21 de setembro de 2009 às 12:22  

Tiravas a titularidade ao Helton Duarte? Eu por acaso acho que no golo foi mais azar que displicência, a bola ganhou uma trajectória estranha.

P.S. Acho que o Porto desaproveita o Farias e tem sido um pouco injusto com ele. Deu a supertaça, ganhou com isso a titularidade e só porque não marcou em Paços perdeu-a logo. Sabe mexer-se como poucos na área, e este fim-de-semana só não marcou devido às grandes defesas do Eduardo

Luís 21 de setembro de 2009 às 12:45  

Veloso quero ver o que tu dizes nas tuas contas dos árbitros.
Foi penalty?

Pedro Veloso 21 de setembro de 2009 às 17:52  

Luís, foi penalty sim, e bem claro. Depois de ver tanta contestação até fui ver as Leis do Jogo para ter a certeza. Mas eu depois no meu comentário explico então os meus argumentos.

Abraço

P.S. O penalty foi marcado pelo Jorge Sousa,com o qual tínhamos ganho apenas um (!!!) dos últimos dez jogos e que nos prejudica sistematicamente. Dragão assumido, o tal que diz que nem dorme quando o Benfica ganha. Se houvesse alguma dúvida ele nunca o marcaria!

António Pista 21 de setembro de 2009 às 18:09  

Domingos tem feito um trabalho brilhante no Braga, mas muito se deve a JJ!

Se JJ foi responsável pela má preparação da (pré)época e eliminação da Liga Europa, então também o é da magnífica carreira do SCB no presente campeonato!

http://aguia-de-ouro.blogspot.com/

luis 21 de setembro de 2009 às 22:55  

veloso esse teu comentário retira toda a credibilidade ao trabalho que estás a fazer.
És completamente faccioso,não eras assim...

João 21 de setembro de 2009 às 23:06  

Para mim o penalty sobre o Alan foi claríssimo. Um pontapé na coxa que o impediu de prosseguir a jogada. Quanto ao Helton apesar de ser o único a quem se pode pedir responsabilidades, acho que desta vez não deve ser muito criticado, a bola com o efeito que ganhou era de difíl defesa. Saudações!

Tomás Pipa 21 de setembro de 2009 às 23:30  

O Veloso acha penalty claro e fica incrédulo por eu dizer que não foi penalty! Os jogadores adversários têm que sair da frente para os jogadores do SL Benfica passarem! Corte limpo, Tall tira a bola cheio de classe e o contacto foi inevitável, por isso, não é penalty! Jogou a bola!

Pedro Veloso 21 de setembro de 2009 às 23:42  

João estamos a falar do outro, o do jogo do Benfica

Luís, estás muito enganado, continuo o mesmo, não se trata de ser faccioso, eu acho que é penalty e se fosse ao contrário tinha que achar a mesma coisa. Lembras-te do penalty do Beto do Benfica contra o SCP na Luz em 05/06? Foi a mesma lógica, e na altura ninguém piou, porque não havia contestação possível.

Também já cá vieste chamar-me faccioso por dizer que o Carriço tinha feito penalty sobre o Meyong em Alvalade, como se fosse alguma mentira.

Tu bem te lembrarás que quando foram campeões com 17 penalties, eu sabia sempre reconhecer o mérito do Sporting, até me fartava de elogiar a vossa equipa (até dizias que eu no fundo era lagarto lol). E era normal que com tanto volume ofensivo tivessem muitos penalties, claro que com alguns inventados como o do Jardel na Luz. Porque é que agora vocês são incapazes de reconhecer o inverso, que o SLB está muito mais forte, e os penalties e livres do SLB são todos escândalos? Isso é que eu acho facciosismo desculpa lá. Acho que só se conseguirmos 15 pontos de avanço vou conseguir ver algum mérito reconhecido e que não é por causa de árbitros, adversários fracos, etc.

Já sei que no final vou ter que mudar e tirar 2 pts ao SLB porque vão dizer que não foi e isto
é para decidir por maioria, mas eu acho que foi penalty e vou expressá-lo.

Numero Dez 22 de setembro de 2009 às 12:26  

Eu também acho que é penalty. E uma entrada completamente disparatada do jogador do leiria. Este penalty so levanta estas duvidas pelo resultado de Braga! O Benfica fez para ganhar! Para a semana tou do teu lado Tomás ;)

Numero Dez 22 de setembro de 2009 às 12:27  

Jogo perigoso
Por jogo perigoso entende-se toda a acção de um jogador que, ao tentar jogar a bola, põe em risco a integridade física de qualquer jogador, (incluindo ele próprio). O jogo perigoso é cometido na proximidade de um adversário, impedindo-o de jogar a bola por receio de ser lesionado.

Os pontapés de “tesoura” ou de “bicicleta” são autorizados, desde que não constituam perigo para o adversário.

O jogo perigoso não implica necessariamente contacto físico entre os jogadores. No caso de contacto físico, a acção passa a ser punida com um pontapé-livre directo ou com um pontapé de grande penalidade. No caso de contacto físico, o árbitro deve analisar a possibilidade de ter ou não havido um comportamento antidesportivo.

Tomás Pipa 22 de setembro de 2009 às 12:34  

Veloso, nem te admito que fales do penalty do Beto 05/06! São lances diferentes!
O Beto ía aliviar uma bola, e à ultima da hora apareceu o Liedson e o Beto pontapeou o gajo!Nem tocou na bola!
Este foi um corte limpo do Tall, e o Saviola correu contra ele até cair..simples! Longe de ser penalty, só vi 3 pessoas a dizerem penalty: Silvio Cervan, Veloso e Numero 10, e o Paulo claro, mas com o Paulo nem dá para falar.

Numero Dez 22 de setembro de 2009 às 12:47  

Não sou so eu que o digo Tomas! São também as leis de jogo! Sinceramente faz me confusao tanto barulho por causa deste lance. Tenho a certeza que nem tantas vozes se levantariam se nao fosse o benfica.

Tomás Pipa 22 de setembro de 2009 às 13:05  

São 4 afinal. Mas vais me dizer que o lance é comparável ao do Beto?
Mas as leis do jogo dizem que quando um jogador do Benfica vai a correr para a bola, não se pode cortar o lance? Não venhas com essas coisas de ser o Benfica ou não. Uma vez indignei-me com um penalty sobre o P.Vida (na altura no Varzim) contra o Vit. Guimarães e até escrevi para o Record, por isso nem venham dizer que é o Benfica ou não!

Pedro Veloso 22 de setembro de 2009 às 15:05  

Tomás essa contagem é ridícula. Só 4 adeptos acham isso? Além de qualquer benfiquista, também há adeptos sérios de outros clubes que já me reconheceram que é penalty, mais jornal A Bola, Record e Correio da Manhã. Ainda podes dizer que A Bola é benfiquista e vieirista - é-o - mas os outros dois de pró-SLB nada têm. Já são bem mais que quatro pessoas, mais um gajo do Tribunal d'o Jogo. Além do Jorge Sousa, que como sabes de benfiquista nada tem.

Tens toda a razão no lance do Beto, foi um golpe baixo, tava a ver se te lembravas:)

Mas o Número Dez já pôs aí o que eu ia pôr, não há qualquer dúvida, é jogo perigoso activo, ele toca na bola mas abalroa o Aimar. Adoro esse argumento do "Aimar vai a correr contra as pernas do Tall", mas somos todos cegos ou quê? Até parece que o defesa estava ali suspenso no ar e o Aimar foi ali chocar. E o melhor é quando tu, Tomás, chamas ao lance "corte cheio de classe", mas essa eu quero crer que é para o gozo

Tomás Pipa 22 de setembro de 2009 às 15:54  

Veloso e Numero Dez, sejamos sinceros.
A haver falta, é jogo perigoso certo? Pois o Tall corta o lance, antes de tocar no Aimar,é um lance como acontece muitas vezes com o Carvalho,Polga,Carriço etc..limpa a bola, e depois obviamente há contacto sem que haja penalty
E jogo perigoso é livre indirecto ou penalty?
Assim estamos esclarecidos ou não?

Por falar no Tall, quem se lembra de uma entrevista do M.Fernandes o ano passado a dizer que não via nenhum central na 1ª liga melhor que o Tall?

Tomás Pipa 22 de setembro de 2009 às 16:00  

O Record é mais benfiquista que qualquer outro jornal.Basta ver as capas.

O Benfica tem mt volume ofensivo e é normal que tenha muitos penaltys como ja teve, e eu admiti que eram penaltys, mas este não é. Eu tenho-me fartado te elogiar o SLB como bem sabes. Inclusive defendi aqui mesmo o Saviola até mais não.
Até já disse a um grupo de amigos que o SLB vai ganhar a Liga Europa este ano, apesar de não ser um favorito como o Celtic,Fenerbahçe,Sporting,PSV,Valência ou Roma que são equipas mais europeias no passado recente.
Não me venham dizer que ando cego, porque não é verdade. Nem nunca desmeritizei o Benfica desta temporada

luis 22 de setembro de 2009 às 16:08  

Veloso a comparação deste suposto penalty com o do Beto em alvalade,é estar a gozar com as pessoas.
O Tall faz um corte limpissimo,acerta na bola!O beto mandou um pontapé no Liedson.

Pedro Veloso 22 de setembro de 2009 às 16:39  

Tomás eu sei que sim, não tenho nada a apontar nesse aspecto, tens sempre sabido reconhecer o mérito do SLB, tenho que reconhecer isso.

Mas de facto neste lance temos visões totalmente opostas. Perguntas erradamente "E jogo perigoso é livre indirecto ou penalty?"

E eu respondo com a Lei 12 que o Numero Dez colou aí:

"O jogo perigoso não implica necessariamente contacto físico entre os jogadores. No caso de contacto físico, a acção passa a ser punida com um pontapé-livre directo ou com um pontapé de grande penalidade."

Leiam. É claro como água, a não ser que, como o Tall, digas que ele nem tocou no Aimar!

Um pé em riste sem tocar no jogador seria livre indirecto, ao tocar - quase que lhe acertava na cabeça - é livre directo, logo penalty no caso.

O Tall jogou a bola, mas nesse movimento deu uma cacetada no Aimar, tão simples como isso.

Luis peço desculpa, ja disse ao Tomás que têm razão nisso do penalty do Beto, era a ver se passava (estúpido da minha parte, vocês têm esse jogo gravadinho na memória naturalmente:)) mas sei que não tem nada a ver com este lance.

Tomás Pipa 22 de setembro de 2009 às 16:45  

Mas o Aimar é que pôs lá a cabeça.
Não há nenhuma lei que diga que os adversários têm que sair da frente para os jogador do Benfica passarem, nenhuma. Um faz um corte acrobático e o outro mete lá a cabeça a fazer-se ao penalty! Seria comparável ao do Beto se o Aimar fosse à bola , a roubasse no ar, e o Tall o tivesse pontapeado!

Tomás Pipa 22 de setembro de 2009 às 16:54  

Veloso, então por ti o lance do corte do Anselmo que acerta no Liedson é penalty claro como a água certo?

Tomás Pipa 22 de setembro de 2009 às 17:08  

E vou mais longe

Imagina isto Veloso:

Um guarda redes numa reposição de bola em jogo (sem ser pontapé de baliza) está de bola na mão e larga-a para a chutar, no momento em que chuta, vai lá um "Aimar" e leva com o pé do guarda redes (que por acaso está alto) a seguir a este ter chutado a bola, como o lance é dentro da área e como tu dizes é jogo perigoso..falamos de um penalty certo? Segundo a tua lógica sim..

João 22 de setembro de 2009 às 23:00  

Bela discussão! com efeito Pedro enganei-me, vim aqui rapidamente espreitar e saiu gaffe! Tenho de me abster de comentar o lance em questão uma vez que apenas vi uma repetição - a que está na net - que não me esclarece satisfatoriamente.Saudações!

Duarte 22 de setembro de 2009 às 23:47  

Bem, vou responder apenas aos comentários que se referem ao jogo Braga x Porto. Os outros deveriam ter sido inseridos no post do Pedro e aí darei a minha opinião.

Pedro, o Helton já devia ter perdido a titularidade logo no início da época para o Beto.

Concordo que o Farias é um bom jogador, mas para o lugar dele há Falcao e quanto a isso não há nada a fazer porque o Colombiano é de qualidade superior. Mas pronto estes são os bons problemas e tomara ao Porto ter médios ofensivos como tem pontas de lança.

Duarte 23 de setembro de 2009 às 00:06  

E por falar no jogo de Braga, acabei de ver agora o Trio de Ataque. Totalmente de acordo com o Rui Moreira, até parece que tinhamos trocado impressões sobre o jogo, mas garanto que tal não aconteceu. Tal como ele disse, Helton comete mais um erro crasso que devia valer a titularidade a Beto. Mas o mais relevante foi, como referiu e eu aqui sublinhei, o facto do meio campo estar desguarnecido ofensivamente fez com que o trio atacante se tenha, consequentemente, eclipsado. Elegeu Fucile como o pior homem em campo e defendeu a titularidade de Sapunaru. Mais de acorddo não podia estar.

Também António P. Vasconcelos deu a sua opinião, com a qual concordei a 90%. Só não achei justa a crítica subliminar ao Falcao. É um grandesíssimo jogador, claro que não é, nem vai ser nunca, o Lisandro. São jogadores diferentes, dizer o que o cineasta disse, seria o mesmo que criticar o Licha por não ser como o Jardel.

luis 23 de setembro de 2009 às 00:50  

Nunca vai ser um Lisandro,porquê?
Alguém se lembra da primeira época do Lisandro?
Este tem feito bem mais...

luis 23 de setembro de 2009 às 00:50  

Nunca vai ser um Lisandro,porquê?
Alguém se lembra da primeira época do Lisandro?
Este tem feito bem mais...

Duarte 23 de setembro de 2009 às 00:56  

Luís, não vai ser um Lisandro porque o "ADN" do Falcao é diferente. O colombiano é um típico ponta de lança de área, com o faro do golo e um jogo aéreo mortífero. O Lisandro não, era um jogador móvel, andava de um lado para o outro no ataque, tanto podia estar no centro como num dos lados. Tanto um como outro, à sua maneira, são grandes jogadores, mas são muito diferentes e por isso acho injustíssimo que, para o bem ou para o mal, se façam comparações entre os dois.

A primeira época do Lisandro pode não ter sido fantástica, mas foi uma boa época. Deu perfeitamente para ver que ali havia um grande jogador e é preciso ver que esteve algum tempo lesionado e nunca teve a oportunidade de jogar no centro do ataque, apesar de também saber jogar ao lado do ponta de lança muito bem.

João 23 de setembro de 2009 às 12:22  

Tive oportunidade de ver o lance do Aimar e na minha opinião é penalty. O pé está à altura da cabeça do Aimar e o contacto físico é evidente, até lhe projectou a cara para o lado.
Quanto ao teu último exemplo Tomás estás a falar no guarda-redes largar a bola no ar ou no chão para o remate? Se for no ar creio haver leis específicas de que não pode ser directamente importunado nesse acto, como se percebe durante os jogos.

Tomás Pipa 23 de setembro de 2009 às 15:27  

No ar..
Mas já me fui informar e parece que o avançado nao pode estar na área, o que é estranho.
A lei nao prevê o caso de haver "Aimares" a irem contra o "Talls"

João 24 de setembro de 2009 às 19:16  

Realmente é estranho e até é normal não ser seguido à risca senão tornava-se facílimo anular contra-ataques. Mas uma das finalidades da regra será sem dúvida permitir o chuto pelo redes, pelo que o caso do aimar não se aplica:)