O Campeão Voltou


À 3ª jornada, finalmente os primeiros pontos na Liga. Bom jogo do Benfica, com períodos consistentes a lembrar o melhor SLB da época transacta (desde a equipa até ao 12º jogador, de um apoio inesgotável), numa partida quase saída de um guião de Hitchcock.

O país fazia apostas para saber qual a decisão de Jesus, e ele tomou aquela que, a meu ver, era a mais acertada. Convocou Roberto mas simplesmente deu a titularidade a Júlio César, isto é, procurou dar tranquilidade à equipa mas sem queimar o portero espanhol deixando-o fora dos convocados. De resto, assinale-se a entrada de Salvio para o flanco direito, apresentando assim o Benfica um onze extremamente ofensivo. Um onze...e uma mentalidade, porque desde os primeiros minutos a equipa procurou marcar cedo, o que seria fundamental para recuperar confiança. O golo chegaria mesmo aos 4', na sequência de um cruzamento perfeito de Gaitán para cabeçada certeira de Cardozo.


Estava feito o mais difícil, até porque o Benfica continuou a jogar bem, lateralizava o jogo com facilidade e, sobretudo, atacava pelos dois flancos e não só pelo esquerdo como nos primeiros jogos. Mas o incrível aconteceu aos 23', com aquele disparate do Maxi que o Júlio César deveria ter resolvido de primeira: penalty e expulsão, olhava para o lado e a maior parte das pessoas ria-se de nervosismo perante aquela situação, do género "Que mais nos irá acontecer?". No entanto, passado o choque inicial os adeptos apoiaram desde logo o Roberto - e quão contente fiquei por essa reacção de todos -, como tinham feito com o Júlio César. Acho que não havia um benfiquista que naquele momento, com a pressão enorme do estádio nos ombros do ódio de estimação Hugo Leal e o enorme apoio ao Roberto, não tivesse a certeza que ele ia dar um pontapé no destino. Sentia-se, não sei porquê, como às vezes alguém está na cara do golo e se sente que vai falhar. Defendeu mesmo o espanhol; qualquer amante de futebol, benfiquista ou não, terá certamente naquele momento pensado que o futebol é de facto um desporto único e incrível nas emoções que nos cria, um jogo que é sempre imprevisível e onde o céu e o inferno se tocam de maneira irresistível.

Naturalmente, foi um lance decisivo; o golo do empate obrigaria o Benfica a tentar chegar à vitória com dez, o que seria muito complicado. Assim, a equipa pôde baixar mais o bloco, tendo-se adaptado muito bem à inferioridade numérica: nunca permitimos oportunidades ao adversário (Luisão esteve imperial) e atacámos pela certa, sobretudo com esticões de Gaitán/Coentrão e Aimar (até porque do lado direito já não havia Salvio, sacrificado na expulsão). Como salientou o Jesus, a equipa demonstrou muita cultura táctica, embora também seja justo salientar que o Setúbal foi inofensivo demais. E o golo à beira do intervalo matou o jogo, um cabeceamento fulminante de Luisão (já tinha saudades dos golos de bola parada!!).

O segundo tempo foi mais do mesmo, até porque JJ (esteve acertadíssimo, a meu ver, nas substituições) voltou a completar o meio-campo metendo Ruben Amorim por Saviola, o que permitiu à equipa controlar ainda mais a partida. E ainda no primeiro quarto de hora uma magnífica combinação entre os homens da esquerda ofereceu a Aimar o terceiro. O Benfica geriu depois como quis, sobretudo pela acção do mago argentino. Man of the match, não só pela noite de grande inspiração a nível técnico, mas fundamentalmente pela inteligência táctica e pelo muito que correu - aguentou os 90' a um ritmo que raramente consegue.

Destacaria ainda o regresso do muro Javi, imprescindível para o sucesso deste Benfica, e para o Gaitán, de regresso à boa forma depois da lesão. O Nico pode não ser tão explosivo como o Di María - o que, diga-se em abono da verdade, é quase impossível -, mas é daqueles jogadores que qualquer adepto - desde que ele seja produtivo, claro, e não apenas um brinca-na-areia - adora pela classe que empresta ao jogo. Daqueles que até a andar tem pinta de craque, um pouco como o Belluschi, por exemplo (embora Nico ainda tenha a magia extra de ser canhoto). Fartou-se de distribuir túneis sobre adversários, combinou muito bem com o Fábio e mostrou um cruzamento temível como já fizera na Choupana. Além disso, também mostrou ter disponibilidade para defender. Já havia muitos jornalistas a escrever que não justificava o investimento, estou certo que vão ter que engolir (mais) um sapo.


Pela negativa, apenas mais umas faltas desnecessárias do David Luiz, que dão livres aos adversários. Àqueles de que gostamos exige-se sempre tudo, e a um jogador da categoria dele eu não posso aceitar aqueles erros, não pode querer disputar todos os lances como se fosse o último! Calma!

Agora vem a paragem das selecções, e a seguir uma jornada muito importante, com uma deslocação difícil a Guimarães e um Porto-Braga. Só posso desejar a continuação da consolidação da equipa e que os árbitros sejam um pouco mais competentes (estou a ser irónico no adjectivo, claro) do que o demonstrado nesta jornada. Ainda que haja sempre um lado positivo: pelo menos este ano até agora ninguém disse ou escreveu que o Benfica está a ser levado ao colo...

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Casos da Jornada 2010/2011 - 2ª Jornada

Setúbal - Braga

Jogo bem dirigido por Artur Soares Dias, sem casos.

Nacional - Benfica

55': Saviola vai às pernas de um adversário. Viu amarelo, mas se Pedro Proença mostrasse vermelho também se aceitava.

62': Penalty por assinalar a favor do Benfica, uma vez que Coentrão é derrubado por Luis Alberto já dentro da área.

67': No 2º golo do Nacional, Ruben Amorim coloca Orlando Sá em jogo. Golo perfeitamente legal.

74': Reclamou-se penalty por mão de Danielson, mas foi completamente fortuito. Esteve bem o árbitro.

79': Num lance com algumas semelhanças com o de Saviola aos 55', Danielson poderia ter sido expulso por entrada violenta sobre Cardozo.

Dado que um penalty por marcar vale 0,75 de um golo na nossa contagem, o lance de Coentrão não é suficiente para alterar o resultado: vitória do Nacional.

Sporting - Marítimo

35': Lance entre Liedson e o guarda-redes Marcelo Boeck, sem motivos para penalty.

87': Grande penalidade bem assinalada a favor do SCP, por derrube de Tchô a Liedson.

90 + 1': Kanu agride Carriço fora de campo. Incrivelmente, Bruno Paixão decidiu-se pela justiça salomónica tão querida dos árbitros nacionais: amarelo para os dois e siga jogo.

Resultado correcto.

Porto - Beira Mar

44': Não há falta de Djamal no livre que dá origem ao golo de Belluschi. Decisão errada do árbitro João Capela.

50': Penalty por marcar para o FCP, por derrube de Yohann Tavares a Varela.

Os três pontos do Porto não estão assim, tendo em conta o resultado folgado, em causa.

Classificação Ajustada da Liga:

FCP - 6 pontos
Braga - 4 pontos
Sporting - 3 pontos
Benfica - 0 pontos

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Golo da semana

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Crise na Luz



Quatro derrotas consecutivas, três das quais em jogos oficiais. Performance digna de um qualquer dos Benficas negros da 2ª metade dos anos 90 mas, por incrível que pareça, aconteceu no SLB campeão nacional, que entra assim nesta época da pior forma possível. Para além das consequências óbvias em termos de classificação, a derrota lançou a discussão sobre a saída imediata do onze de Roberto, apontado como o principal responsável pela derrota na Madeira – mas lá iremos.

Paradoxalmente, tivemos nos primeiros 45 minutos o melhor Benfica da época em termos oficiais, a jogar a um nível que por momentos se aproximou da fluidez e criatividade reconhecidas na época transacta. Em relação ao jogo anterior, Jesus mantinha o 4-1-3-2 habitual, com Luisão de volta (finalmente a defesa completa com todos os habituais titulares) e Gaitán a ocupar o seu lugar do lado esquerdo do meio-campo em detrimento de Peixoto. Pensei que pudesse jogar Carlos Martins no lugar de Aimar, que andava em baixo mas até acabou por fazer um bom jogo, mas JJ manteve o internacional português no banco e Ruben Amorim à direita. Do lado nacionalista, destaque para a presença de Orlando Sá no eixo do ataque e para dois jovens reforços dos Balcãs: o esloveno Mihelic e Skolnik, esquerdino croata que deixou excelentes indicações. De louvar, aliás, esta diversificação e redução da matriz brasileira – outrora excessiva – na equipa madeirense.


Como esperado, desde cedo o Benfica mostrou estar na Choupana para ganhar. A entrada de Gaitán permitiu, juntamente com mais uma excelente prestação de Coentrão, dinamizar o lado esquerdo e evitar o jogo excessivamente centralizado que tínhamos visto nos jogos anteriores. O regresso de Luisão também conferiu maior tranquilidade à defesa e, no meio-campo, Aimar voltou às boas exibições em termos de condução de jogo. Mesmo perante um Nacional bem organizado e com uma dupla de centrais (Danielson e o excelente Fellipe Lopes) de grande qualidade, o SLB conseguiu criar desequilíbrios suficientes para criar pelo menos três grandes situações de golo, mais um par de aproximações perigosas. Umas vezes por demérito próprio (que falhanço de Gaitán aos 12’!) e outras por intervenção de Rafael Bracali, a verdade é que o Benfica não marcou. Na baliza adversária, Orlando Sá criou o lance de maior perigo com um forte disparo de pé esquerdo. De destacar aliás o excelente jogo do avançado emprestado pelo FCP; em particular, impressionou-me a quantidade de bolas que ganhou nas alturas às torres encarnadas, muito bom!


Chegava-se ao intervalo com um resultado manifestamente injusto, mas na 2ª parte...veio o descalabro. Logo no reinício, mais um golo sofrido de bola parada. Desta vez, num lance em que (estranhamente?) estávamos a defender ao homem em vez da zona habitual, Cardozo achou que não valia a pena seguir Luis Alberto (deviam multar o Tacuara pela displicência!) e deixou o médio brasileiro cabecear à vontade, pese embora a saída – pouco conseguida, diga-se – de Roberto.


O golo claramente inverteu o sentido do jogo, intranquilizando o Benfica e moralizando os anfitriões. Os encarnados, ainda assim, podiam ter chegado ao empate por Aimar e reclamaram um penalty sobre Coentrão. Mas mais uma vez, um lance de bola parada deitou tudo a perder. Desta feita, com responsabilidade maior de Roberto, que falhou totalmente no golpe de vista e deitou tudo a perder. Péssimo momento, como péssimo foi ver depois o David Luiz aparentemente a discutir com ele.

Até final, o jogo arrastar-se-ia com o Benfica a arriscar tudo, a expôr-se naturalmente (o Nacional poderia até ter ampliado a contagem) mas a conseguir apenas reduzir já muito tarde, para lá dos 90’. Um grande tiro de Carlos Martins, por sinal.

Voltando ao Roberto...parece indiscutível que nesta altura não reúne grandes condições para se manter à frente das redes no imediato. Quem conhece a Luz e os benfiquistas sabe que se o Roberto aparecer para o aquecimento, como titular, no sábado, vai levar uma vaia de fazer chorar as pedras; e a verdade é que neste momento não só temos que proteger o jogador como acima de tudo fazer a equipa recuperar a confiança. E Roberto só intranquiliza. Também não acho que o devamos emprestar ou vender. Ele é muito melhor do que o que tem mostrado (e entre os postes até o vai demonstrando, o pior é as saídas) e precisa apenas de, calmamente, recuperar a confiança para até, quem sabe, poder voltar às redes mais à frente na época noutro quadro de estabilidade (e mais à frente, como todos esperamos, a própria equipa estará muito mais forte).


Quanto ao substituto, estou um pouco dividido: claramente prefiro o Júlio César, que aprecio e gostei de ver o ano passado (tirando o erro com o Liverpool, claro), mas o Moreira tem um capital de popularidade junto dos adeptos que se calhar até fazia bem injectar na equipa. A terceira opção, ir buscar um guarda-redes fora, depende muito de quem vier. E corremos o risco de falhar novamente se vamos arranjar alguém agora à pressa.

Independentemente disto, sábado não há alternativa. É ataque, ataque, ataque, como diria o Bobby Robson. Para recuperar rapidamente na tabela e lutar pelo título. Basta jogar o que sabem.

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F.C.Porto 3 - 0 Beira Mar

Mais uma vitória...Um jogo que começou mal para os Portistas, o jovem Ukra saiu lesionado não sabendo o tempo da sua recuperação. Pena, ele vinha no seu processo evolutivo, fazendo parte do onze inicial numa aposta clara de André Vilas Boas. Jogador nascido e criado no Dragão era bom que se começasse a mostrar ao seu público, era bom este tempo de jogo que estava a ter, era bom que se habituasse aos grandes palcos, esperamos a sua rápida recuperação. O Porto precisa de jogadores da formação.


Souza entrou para o lugar de Ukra e este brasileiro tem toque de bola, sabe bem o que fazer com ela, apenas ainda um pouco lento o que revela ainda estar em período de adaptação ao futebol europeu. Falcao, perdolário, desinspirado, já li de tudo nesses pasquins que se intutilam de jornais..Mas alguem lhes esqueceu de dizer que Falcao falhou 5 mas marcou 2? Alguem lhes esqueceu de dizer que em 4 jogos oficiais, Falcao fez, salvo se a memória não me falha...mas é provavel que hajam mais golos, 5 golos? Vamos lá ser sérios na informação meus senhores...





Sapunaru já teve mais activo na defesa, já dando uma resposta mais eficaz, no entanto, e que diferença, com Fucile a música é outra, durante o tempo que Sapunaru esteve em campo, tivemos consistencia defensiva mas o ataque estava coxo, com Fucile? Ataque constante pela esquerda e pela direita, com a defesa contrária a não ter meios para suster o ataque azul e branco, e que ataque com o maestro Ruben Micael a justificar a entrada no onze...Mas quem sai? Bellushi? Com a exibição de ontem...parece dificil...João Moutinho uma entrega formidavel...Ou seja, ao contrário da epoca passada que faltavam soluções, este ano abundam, e soluções de luxo! O Porto tem equipa e alem disso, tem banco, sem duvida prontos a atacar todas as competições que vamos estar envolvidos, existe como A.Vilas Boas diz, um compromisso com a vitoria, e neste compromisso está inerente um enorme compromisso com a qualidade. Temos Porto.


O estádio verificou ontem uma moldura humana aceitavel, 43 mil pessoas, e o ambiente era extraordinário, a simbiose entre equipa e o seu público foi tremenda, e ainda mais gratificante foi ver a principal Claque do Porto, Superdragões, a puxar pelo público, incentivando este a entrar na festa tornando o ambiente no Dragão mais festivo, iniciando a "onda mexicana", cativando a atenção do público, terminando logo com canções conhecidas por todos que originava 43 mil vozes em unissono a apoiar. Isto é de uma grande Claque, fugiu dos canones associados a apenas "adeptos ultras" puxando pelo "publico em geral", transformando o Dragão numa voz de apoio.

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Golo da semana

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Casos da Jornada 2010/2011 - 1ª Jornada

Regressa esta semana a rúbrica Casos da Jornada, que procura contabilizar os ganhos e perdas dos três grandes e do Sporting de Braga, ao longo da Liga Zon Sagres, devido aos erros da arbitragem, permitindo estabelecer uma tabela classificativa corrigida.

Em relação ao ano transacto, introduzimos uma nuance que vem conferir maior rigor, na medida do possível, à análise: as grandes penalidades por assinalar passam a contar não como um golo por atribuir à equipa beneficiária desse penalty, mas como 0,75 de um golo. Isto é, atribui-se uma probabilidade de concretização do penalty de 75%, em linha com as taxas históricas de sucesso no nosso campeonato. Poderemos eventualmente vir a introduzir, a breve prazo, uma ou outra alteração adicional (nesse caso, naturalmente com efeitos retroactivos desde a primeira jornada).

Braga-Portimonense

Num jogo relativamente fácil para Carlos Xistra, o único caso do jogo aconteceu no golo dos algarvios. Elias desvia a bola para a baliza – em posição regular (há um colega em fora-de-jogo posicional mas sem interferência) –, mas não se percebe totalmente se o faz com o ombro ou mesmo com o braço. Benefício da dúvida para o árbitro, já que o lance acaba por não ter influência na vitória justa do vice-campeão nacional.

Naval-FC Porto

21’: João Pedro cai na área do FCP em disputa com Álvaro Pereira. O jogador navalista afirmou a posteriori que o uruguaio reconheceu ter-lhe tocado, mas as imagens apontam mais para um tropeção sem falta, na minha opinião.

25’: Na área contrária, a bola vai ao braço de Rogério Conceição, chutada de muito perto por um colega. Claramente bola na mão, sem falta.

62’: Carlitos derruba Hulk em zona perigosa, mas não se justificava o vermelho porque o Incrível ainda não seguia isolado para a baliza.

74’: Jonathas entra de forma deliberada, com a sola da bota, sobre Moutinho; devia ter ido para a rua mais cedo.

82’: Ao contrário do lance aos 25’, neste caso Jonathas de facto cometeu grande penalidade – bem assinalada, portanto, por Paulo Baptista –, uma vez que desviou a bola com o braço (que estava a aumentar o volume do corpo).

A vitória do Porto é assim correcta.

Paços Ferreira-Sporting

9’: Disputa entre Polga e Caetano na área leonina, sem qualquer infracção do central.

25’: Amarelo por mostrar a David Simão, reincidente nas faltas.

41’: Liedson cai na área pacense, sem falta. O luso-brasileiro chocou com o central, que já tinha ganho a posição e se limitou a proteger a bola de forma legal.

A vitória do Paços é assim justa.

Benfica-Académica

12’: Saviola carregado à entrada da área por Diogo Gomes, Cosme Machado deveria ter assinalado livre directo mas deixou seguir.

50’: Addy bem expulso por acumulação. Ambas as faltas mereceram acção disciplinar.

72’: David Luiz protege a bola de Sougou e, nesse movimento, usa o braço de forma agressiva para afastar o extremo. Não creio que fosse agressão, mas a verdade é que o amarelo se justificava. Como o central já tinha um, deveria ter sido expulso.

86’: Saviola cai na área ao disputar uma bola com Diogo Melo. Fica a ideia que não há falta, o jogador da Académica limitou-se a saltar para cabecear (sem se apoiar no argentino), enquanto Saviola apenas esperou o contacto inevitável dos corpos para se aproveitar.

89': Javi García desvia a bola de um adversário e é na sequência atingido na perna. Penalty por assinalar para o SLB.

90+3’: No lance imediatamente anterior ao golo de Laionel, queixas de mão na bola de Júnior Paraíba na área da Briosa. As imagens não esclarecem se a bola tocou mesmo no braço, e por outro lado ele tinha-o junto ao corpo, não fazendo nenhum movimento para desviar a bola. Parece ter decidido bem Cosme Machado.

Uma vez que, em função das novas regras desta rúbrica, um penalty vale apenas 0,75 de um golo, o lance aos 86’ não é suficiente para alterar a justiça da vitória academista.

Classificação Ajustada da Liga:

Braga - 3 pontos

Porto - 3 pontos

Sporting - 0 pontos

Benfica - 0 pontos

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Arquivo Offensivo

Hoje o Arquivo dedica-se à alma vitoriana, alimentada pela quarta maior claque do país.

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Parabéns BRAGA!

Porque acima de tudo é o futebol Português que em primeira linha sai beneficiado, acho que deve ser tido um apontamento para com o Braga que hoje fez um jogo brilhante e de uma tremenda mestria táctica.









Na primeira parte "dominado" pelo Sevilha naquilo que me pareceu mais um domínio consentido do que "encostado à parede" o Braga soube temporizar o jogo, soube esperar, nunca perder as noções das marcações, nunca subiu sem ter consciência de onde colocar a bola, não vimos um futebol atabalhoado sem precisão e raciocínio de passe, isto é notava-se a preocupação no passe seguro, no passe tendo em conta a posição não só dos avançados mas da defesa para uma eventual resposta pronta do Sevilha, sim senhor, temos equipa de primeira linha...não sei se em Sevilha devido ao ambiente não tanto do estádio ( o do Celtic era sem duvida mais adverso), mas mais da pressão dos 90 minutos decisivos, e porque não da arbitragem...interessa muito mais uma equipa como o Sevilha passar, em termos publicitários, em termos de retorno de bilheteiras do que propriamente um "simples" Braga...vamos ver!

A segunda parte? Futebol de ALTÍSSIMA QUALIDADE...com jogadores a entrar e o rendimento da equipa a manter-se, soube atacar sem se partir...muito bem...

Mais não me alongo, o Braga não é de todo a minha equipa nem sigo de perto ao ponto de poder aqui analisar as performances individuais de cada jogador, este post serve apenas como um ligeiro apontamento, já que ninguém do Braga foi ainda recrutado, e para dar força aos Guerreiros do Minho, fizeram por merecer!

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Entrada em Falso



Desilusão na Luz no arranque do campeão, versão 2010/2011. Perante 48 mil espectadores, o Benfica foi surpreendentemente derrotado em casa pela personalizada Académica de Jorge Costa, graças a um monumental golo de Laionel (ex-Boavista) aos 92 min.

Para esta partida, Jesus continuava sem poder contar com Gaitán, pelo que se manteve a aposta, em relação ao jogo da Supertaça, em Peixoto e Coentrão à esquerda – com a diferença de que o craque vilacondense actuou desta feita onde parece cada vez mais sentir-se melhor (lateral esquerdo), partindo detrás para, com metros, explanar a sua velocidade e capacidade técnica. Javi, a subir de forma – e quanta falta fazes, hombre! –, voltou ao seu lugar à frente da defesa, Luisão foi substituído por Sidnei e, à direita, Maxi regressou aos relvados depois do excelente Mundial, com Ruben Amorim a subir no terreno. Carlos Martins ficou no banco. A Académica, por seu turno, apresentava o habitual 4x3x3 que já desde a era Domingos é marca desta equipa, assente numa defesa sólida em que o capitão Orlando continua a destacar-se (e agora na baliza está o excelente Peiser), num meio-campo competitivo (Nuno Coelho e o brasileiro Diogo Gomes, sobretudo, merecem um olhar atento esta época) e em alas rápidos (este ano, para além do velocista Sougou, temos também Diogo Valente que tenta recuperar a carreira depois do fracasso de Braga). Uma equipa que, tal como se verificava sob a liderança de Villas-Boas, continua a gostar de ter a bola e a rejeitar autocarros. E isso é geralmente um bom princípio para se obter resultados positivos.


O Benfica entrou bem na partida, procurando introduzir a dinâmica e velocidades habituais. Nos primeiros 15 minutos, a Académica revelou dificuldades sobretudo com os movimentos entrelinhas de Saviola, que apareceu neste período ao nível que lhe conhecemos. Javi garantiu muita posse de bola e Coentrão e Peixoto apareceram em boa posição para facturar. No entanto, a pouco e pouco a Briosa foi subindo o bloco, Addy passou a esticar muito o jogo pela esquerda e o Benfica, paralelamente, começou a falhar passes atrás de passes (ai Aimar...). Ganharam confiança os academistas, que subitamente se instalavam no meio-campo encarnado, rematavam (grande bomba do ganês emprestado pelo Porto para óptima intervenção de Roberto) com à-vontade e, de bola parada, chegaram ao golo.

Fiquei frustradíssimo porque sei que, tendo o Benfica excelentes processos defensivos herdados da época passada (e com Javi, Luisão e Maxi em forma isso vai-se notar dentro em pouco), a principal forma dos adversários meterem a bola na nossa área é através de livres. Ou seja, temos que evitar faltas completamente desnecessárias que continuam a verificar-se. Desta vez tratou-se de um cliente recorrente, David Luiz, que empurrou um adversário ainda longe da área. É um defesa do outro mundo, mas a confiança desmesurada nas suas capacidades fá-lo muitas vezes querer ganhar lances em que basta contemporizar um pouco! Diogo Valente meteu a bola na área, Sidnei atrasou-se na defesa do seu espaço (ilibo totalmente Roberto, que creio não poderia chegar àquela bola) e Miguel Fidalgo atirou a contar.



Reagiram bem os adeptos (como sempre acontecia o ano passado quando a equipa estava em baixo)...a equipa é que não. Foram vinte minutos bastante fracos até ao intervalo, com muitos passes transviados, jogo muito centralizado, quase sem chegar com perigo à baliza de Peiser. E o pior é que alguns jogadores começaram a jogar sobre brasas. Casos mais evidentes, Peixoto e Sidnei, cujas sucessões de erros (o esquerdino perdeu...18 bolas na primeira parte) acabaram por levar o Terceiro Anel a manifestar-se ruidosamente. Não gosto nada disso, mas é o habitual: quando uma equipa está por cima todos são acarinhados, quando há problemas os patinhos feios são alvos privilegiados. Espero que levantem a cabeça, porque senão também é porque não têm estofo para jogar neste Clube.

Ao intervalo, Jesus fez o que se impunha, trocando César Peixoto por Jara para colocar em prática o 4x3x3 que, na ausência de Gaitán ou outro ala desiquilibrador, aparenta ser bem mais acutilante que o tradicional 4x1x3x2. E, logo no arranque, um disparate de Addy, com duas cargas duras sobre Saviola em poucos minutos que lhe valeram a expulsão, criou ainda mais condições para a reviravolta. Entretanto, Jorge Costa mexeu mas teve o cuidado, que se revelaria importante, de manter gente na frente para perturbar. Começou o Benfica a carregar, lateralizando mais o jogo, destacando-se nesse âmbito Coentrão no flanco esquerdo. Foi aliás de um grande lance do lateral, com túnel sobre um adversário e cruzamento perfeito para Jara, que nasceu o tento do empate. Faltava meia-hora, Jesus lançou também Martins para servir os avançados e parecia que mais minuto menos minuto o golo chegaria. Esteve perto, houve muitos cruzamentos, muitas bolas na área, vários remates, lances duvidosos na área...mas a verdade é que nem sempre se jogou com cabeça e que grandes oportunidades só um falhanço de Jara numa recarga e um tiro cruzado de Coentrão já em descontos. Além de que a Académica defendeu sempre muito bem e nunca descurou o contra-ataque. Num desses lances, Laionel inventou um golaço e deu os três pontos à Briosa, o que acaba por ser manifestamente injusto para o que se passou em campo mas um prémio merecido para o desempenho dos estudantes.

Choque na Luz com esta derrota em casa, algo não visto na Luz para a Liga há bastante tempo. Pela minha parte, confio muito no treinador e nos jogadores, creio que vão responder rapidamente e estabilizar no nível da época passada, mas são necessários mais dois médios para suprir as ausências de Di María e Ramires. Com o regresso de Luisão e a manutenção de D. Luiz e Coentrão, voltaremos a ter a melhor defesa de Portugal, Javi também já apareceu mais próximo do seu nível, mas o meio-campo atacante não está a carburar e disso se ressente a dupla de avançados, com pouco serviço de qualidade. Uma palavra para o tão falado Roberto, gostei bastante da exibição dele, achei-o seguro e continua a ser muito apoiado na Luz. A Comunicação Social diverte-se diariamente a gozar com ele e com o Jesus, culpando o guarda-redes de tudo desde a chuva ao sol, vamos ver quem terá razão no fim. No próximo sábado urge ganhar na Choupana, campo difícil, para voltar à luta. Para isso o campeão nacional terá, como se vê todos os dias no Seixal, o apoio de sempre dos adeptos.

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Golo da semana

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Arquivo Offensivo

Época 1993/1994. O Benfica consolidou a vantagem rumo ao título nacional, vencendo na capital um FC Porto reduzido a dez jogadores após expulsão de Fernando Couto.

Aílton e Rui Costa assinaram os tentos da noite, Toni elogiou o adversário ofensivo e Bobby Robson assinou uma análise ao jogo simplesmente memorável!


SL Benfica 2-0 FC Porto 93/94 - Bobby Robson
Enviado por settoreoffensivo. - Veja mais videos de esportes e de esportes radicais

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Golo da semana

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E voltamos ao normal…



Grande jogo ontem, grande atmosfera, grande hino ao futebol! Não digo isto pelo resultado, que claro me motiva especialmente, mas pelo estádio cheio, divido de azul e vermelho, o aspecto que uma final devia ter! O aspecto que a final da Taça da Liga deveria ter tido não fossem interesses superiores levantarem-se…Uma nota negativa, a certeza que o somatório das audiências de todas partidas que o Beira-Mar vai participar naquele estádio  (exceptuando as partidas com os 3 grandes) não vão nunca chegar ao número de ontem..especialmente com os horários tardios, com interesses televisivos a imperar e com bilhetes a preços astronómicos para os visitantes..
Relativamente ao jogo jogado pelo Futebol Clube do Porto, tacticamente brilhante, André Vilas Boas está de parabéns, consegui montar uma equipa pressionante, sempre em cima da bola, procurando passes curtos no meio campo que logo originam passes que rasgam pelas costas da defesa, Bellhushi, que hino ao Futebol, soube tratar a redondinha como poucos, não se perdeu em dribles desnecessários nem parou o jogo, soube temporizar bem como acelerar o jogo, em grande forma neste inicio de época. João Moutinho, gostei de ver pela entrega, pela disponibilidade de ir ao chão cortar a bola para a logo colocar em Bellhushi. Um meio campo basculante, permanentemente activo, pressionante, aquilo que não tivemos na época passada. Hulk, não tão em evidencia, deveria ter entregue mais a bola à equipa quando via que o seu jogo não estava a entrar….Varela, tem lugar cativo no onze inicial, não digo lugar anual porque Cristian Rodriguez mostrou que não vai entregar de barato a posição, óptimo para o Porto que pode, caso o negocio do 3º avançado corra mal, abdicar de Hulk na ala quando assim for obrigado, o banco não só oferece garantias…como certezas!
No entanto notei alguns aspectos negativos, ou até vá, menos positivos...não querendo parecer um critico constante, nem um “ constante insatisfeito”, alias porque nunca fui nem nunca serei daqueles que da central assobiam a equipa. Consigo perceber que Sapunaru não tem espaço no plantel do Porto e que independente da óptima resposta que Maicon deu, é necessária mais uma opção para colmatar a saída de Bruno Alves. Fucile não entrou nas contas o que leva a indicar que talvez seja o próximo a experimentar novas paragens, não questiono a ambição, questiono é o plantel do Porto, Sapunaru não é, neste momento, um poço de garantias, e Miguel Lopes sendo melhor em termos de marcação não é um central de ala a ala. Estamos pois “mancos” de defesas…Não esquecendo claro que 3 defesas centrais não chegam para uma equipa como o F.C.Porto que está para ganhar em todas as competições que entra. A questão do capitão de equipa, Helton, mostra disponibilidade, mostra amor ao clube, mas é guarda-redes, não pode andar a correr de um lado para o outro a apagar “fogos” como se viu ontem, um Guarda Redes necessita de concentração máxima, a qualquer altura pode ser posto à prova e andar a correr de um lado para o outro não ajuda….
Falcao? Que dizer!? É um jogador de outro nível, outro campeonato, espero que se aguente por muitos anos no nosso clube.
No final, e tirando a parte de cãibras talvez impulsionadas com o intuito de desacelerar o jogo e passar tempo, notou-se que alguns jogadores ainda não estão a 100%, nada de preocupante, apenas digno de registo, caso claro é a arrancada de Fernando já nos instantes finais em que nem a equipa teve pernas para o acompanhar, como ele próprio desistiu da arrancada por falta de pernas..preferindo vir para trás e pausar o jogo.
Não sendo a minha equipa, não tendo qualquer interesse nas suas performances, cumpre-me analisar Jorge Jesus comparando-o com André Vilas Boas num simples aspecto, enquanto na pré-época o segundo não tendo ainda o plantel formado preferiu apostar em jogadores que dão menos garantias em vez de colocar os crónicos detentores do lugar mas que a priori sabe que são alvos fáceis de transferências, preparando a equipa para que estes não façam parte do plantel e caso as transferências não se concretizem acaba por ter mais opções visto que os chamados “2ºlinha” tiveram que se aplicar chamando a si a responsabilidade que antes não era sua…Jorge Jesus por seu lado optou por colocar na pré-época Ramires, e depois viu-se obrigado a alterações e o mais impressionante, contrata Jara e Gaitan, para o sector ofensivo, sendo que optou sempre por colocar Fábio Coentrão na sua posição “original” no Benfica para no primeiro jogo oficial colocar César Peixoto e Fábio Coentral…parece-me redutor e falta de planeamento organizacional na pré-época… Já para não falar na falta de soluções e opções que o Benfica evidenciou quando confrontado com um resultado desfavorável…

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