Arquivo Offensivo
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O primeiro jogo 100% europeu deste Mundial, que opunha Holanda e Dinamarca, era considerado como o primeiro jogo "grande" da competição. Numa partida em que o som das vuvuzelas foi claramente inferior ao verificado em jogos com menor afluência (onde muitos lugares são ocupados por sul-africanos), a Holanda fez uma primeira parte muito pobre, mostrando-se incapaz de levar perigo à baliza de Sorensen. Foram então da Dinamarca as situações de maior perigo, especialmente por intermédio de Bendtner, recuperado à última da hora para este jogo. Na segunda parte, porém, tudo correu conforme as ambições holandesas, desde logo com o auto-golo de Agger, logo a abrir. A entrada em campo de Elia, para o lugar de um desinspirado Van der Vaart, acabou por ser determinante, com o jovem extremo a partir por completo a defesa contrária, com alguns pormenores de fantasia e brilhantismo. Sneijder aproveitou também este período de maior espaço para aparecer no jogo com os seus passes característicos. No fim, a vitória por 2-0 (Agger p.b., Kuyt) acaba por premiar o futebol ofensivo da Holanda na segunda parte, onde se destacaram Sneijder, Kuyt e (principalmente) Elia. A Dinamarca tem uma boa organização, mas a idade avançada de alguns dos seus elementos ameaça hipotecar as ambições da equipa de Morten Olsen.
Mundial sob uma chuva de críticas, não só pelas opções algo controversas de Lippi, mas também pelas fracas exibições nos jogos de preparação. O Paraguai demonstrou ser uma boa equipa e o jogo foi (nem sempre bem) disputado com grande intensidade. O forte dispositvo defensivo montado por Tata Martino resultou quase na perfeição e só perto do final é que De Rossi salvou a honra dos italianos, impedindo a vitória dos guaraníes, após uma falha do guarda-redes Justo Villar. Se antes do Mundial, muitos destacavam o ataque paraguaio como um dos melhores, deve também ser dada uma palavra elogiosa ao seu meio-campo, sempre disponível para "vestir o fato-de-macaco" e dar luta ao adversário. No empate a uma bola (Alzaraz, De Rossi), surge mais uma má notícia para a Squadra Azzurra, pois Buffon corre o risco de falhar o que resta deste Mundial. Apesar do empate, nunca se sabe o que esperar da formação italiana.
Já se sabia que os "Navegadores" iriam encontrar muitas dificuldades perante uma Costa do Marfim cheia de boas individualidades. Durante toda a partida Portugal usou e abusou do passe directo a partir de um bloco baixo, nunca sendo capaz de controlar a posse de bola e os ritmos do jogo. Deco passou ao lado do jogo e quando isso acontece, pela importância da sua posição, a qualidade exibicional do colectivo português cai a pique. Liedson não pode jogar como único ponta-de-lança e Danny esteve muito abaixo do esperado. Cristiano Ronaldo ameaçou mas não explodiu. Ou CR7 e Danny (ou Simão) jogam mais próximos do avançado brasileiro ou então Liedson terá que dar lugar a Hugo Almeida. Os melhores acabaram por ser Fábio Coentrão e Raúl Meireles, ambos no capítulo defensivo. Também preocupante é a total falta de coordenação fora de campo, com diversos exemplos de jogadores a proferirem declarações infelizes, como são (mau) exemplo Nani e Deco. A Costa do Marfim surpreendeu pela forma como se soube organizar defensivamente, algo que ainda não havia demonstrado, nomeadamente na CAN 2010. Mérito para Eriksson. Gervinho foi o melhor elemento dos "elefantes", mas Zokorá e Yaya Touré também estiveram muito bem na contenção do meio-campo português. O nulo no fim do jogo é o resultado mais justo e, ao contrário do que possa parecer, o empate não é necessariamente um mau resultado, pois na segunda jornada Portugal terá provavelmente a oportunidade de colocar maior pressão sobre os africanos que defrontam o Brasil.
vitória, mais ou menos fácil, da super-favorita Espanha. Porém, do outro lado esteve uma equipa suiça muito determinada e sem medo dos Campeões Europeus. Como era esperado, a Espanha assumiu as despesas do jogo, mantendo sempre a bola sob o seu controlo. Contudo, das poucas vezes que conseguiu chegar à área contrária, faltou alguma frieza e objectividade aos atacantes espanhóis. A Suiça acabou por surpreender num lance de contra-ataque muito confuso, conduzido por Derdiyok, o mais perigoso dos helvéticos, e finalizado pelo cabo-verdiano Gelson Fernandes. A chave da vitória suiça esteve na forma como Hitzfeld, uma verdadeira "Velha Raposa" do futebol europeu, organizou o seu meio-campo. Inler, Gelson, Huggel e Barnetta impediram que a bola chegasse nas melhores condições à linha mais avançada espanhola e "secaram" Xavi e David Silva, ambos num nível exibicional muito abaixo do esperado. Assim sendo, as grandes ocasiões de perigo para a Espanha foram criadas através de remates de fora da área. Busquets também não deu apoio suficiente aos centrais na transição defensiva e Torres fez muita falta durante a primeira parte ao lado de Villa. Do lado suiço, Reto Ziegler também teve especialmente bem. Do lado espanhol, Iniesta foi claramente o melhor jogador, com uma classe acessível a poucos. Não sabe jogar mal e raramente falha um passe (e faz muitos de difícil execução). A Suiça fica assim numa posição priveligiada para lutar pelo primeiro lugar do grupo, caso não perca com o Chile. Embora longe de eliminada, a Espanha fica com a tarefa mais dificultada e pode encontrar o Brasil nos oitavos-de-final (a confirmar-se o primeiro lugar brasileiro e segundo espanhol), o que para muitos será como uma final antecipada.
O primeiro jogo deste Campeonato do Mundo colocou frente a frente os anfitriões, a África do Sul, e o México. Do empate a uma bola (golos de Tchabalala e Rafa Marquez) fica a ideia de um México com um sistema táctico já muito bem trabalhado, com algumas nuances que reflectem bem os dois meses que Aguirre teve para preparar este Mundial. Os Aztecas acabaram por ser traídos pelo contra-ataque mortífero dos Bafana Bafana, onde se destacaram Tchabalala, autor de um grande golo, e Mphela. O guarda-redes Khune também demonstrou segurança e reflexos assinaláveis. Estes três jogadores ainda actuam no campeonato do seu país e são os elementos desta Selecção que poderão aspirar a voos mais altos após o certame. Do lado mexicano, o destaque vai para Giovani dos Santos, que parece querer regressar de forma definitiva ao futebol de mais alto nível, com uma exibição consistente e mais madura em relação àquilo que nos vem habituando.Do França - Uruguai esperava-se um jogo de grande qualidade, sendo que ambas as equipas apresentam individualidades de classe Mundial, principalmente nos respectivos ataques. Porém, o jogo acabou por ser bastante enfadonho, com o Uruguai a fechar as portas da sua baliza. Forlan não marcou mas jogou muito bem, Arevalo Rios (referenciado pelo Sporting CP) mostrou grande competência defensiva e Lodeiro, um dos jogadores que mais expectativas gerava à partida para este Mundial, foi expulso infantilmente, estando em campo apenas durante 18 minutos. No final, o empate sem golos deixa tudo em aberto neste Grupo A, onde a a favorita França terá que mostrar muito mais para se superiorizar a México e Uruguai.
Grupo B (Argentina, Nigéria, Coreia do Sul, Grécia)
A Argentina de Maradona surpreendeu pela positiva na forma como se
organizou em campo, criando condições para o aparecimento do seu maior valor individual, Lionel Messi. Apesar do razoável caudal ofensivo que conseguiu criar, a equipa das Pampas nunca esteve completamente segura, uma vez que a ala esquerda nigeriana foi criando algumas situações de maior perigo junto da baliza de Romero, especialmente por intermédio de Obasi. Após a vitória por 1-0 (golo de Heinze), Maradona terá que corrigir o posicionamento dos jogadores que compoem a sua ala direita, não sendo de afastar a possibilidade de Jonas Gutierrez perder a titularidade. Higuain esteve também muito perdulário e tem Milito a Aguero a espreitarem o "onze". Do lado nigeriano, o destaque vai obviamente para Enyeama. O "Gato" negou vários golos a Messi e Higuain, sendo considerado o melhor em campo nesta partida. Poderá dar o salto (actua no Hapoel Tel-Aviv) após o Mundial. Maradona continua a dar espectáculo e promete ser o centro das atenções durante toda a competição.
No outro jogo deste grupo, a Coreia do Sul deu uma lição de contra-ataque à...Grécia de Rehhagel. Os helénicos apresentaram um 4-3-3 excessivamente estático, com 3 avançados practicamente imóveis (Samaras, Gekas e Charisteas), limitando-se a bombear bolas para a grande área sul-coreana. Desta vez o feitiço virou-se contra o feiticeiro e Rehhagel, que se servira de um mortífero contra-ataque para conquistar o Euro 2004, viu Park Ji-Sung rasgar a defesa grega por diversas vezes, servindo o sempre combativo e disponível Park Chu-Young, que só por falta de sorte não marcou neste jogo. O resultado de 2-0 (golos de Lee Jung-Soo e Park Ji-Sung) é inteiramente justo para a melhor equipa asiática da actualidade, que neste jogo demonstrou uma grande solidariedade no capítulo defensivo e muita acutilância na forma como atacou.
Grupo C (Inglaterra, EUA, Argélia, Eslovénia)
Os ingleses chegaram a este Mundial com a moral em alta, mas o empate frente aos EUA coloca a equipa de Capello numa situação compremetedora. Sem Gareth Barry, o treinador italiano colocou os "gémeos" Lampard e Gerrard lado-a-lado no meio-campo. O capitão do Liverpool até começou bem o jogo, com um golo logo a abrir, mas os dois médios criativos acabaram por se anular, não sendo capazes de criar um fio condutor de jogo para a sua equipa. Surpreendentemente, Heskey (provavelmente o elemento menos cotado do "onze" inglês) acabou por ser o melhor da sua equipa. Rooney esteve muito abaixo das expectativas e Green pôs a nú o grande ponto fraco da formação inglesa, a baliza. Os EUA de Bob Bradley mostraram ter a lição bem estudada e não se deixaram abater pelo golo inicial do seu adversário. Donovan conseguiu sempre desequilibrar nas alas e Clint Dempsey é um jogador acima da média, que acabou por ser bafejado pela sorte no golo do empate. Destaque ainda para Jozy Altidore que deu muito trabalho a Terry, King e Carragher.
O Argélia - Eslovénia foi um jogo com pouca história, com duas equipas à procura do erro adversário. Sabendo que quem perdesse dificilmente passaria à próxima fase, ambas as formações foram enrolando o jogo, esperando por algum lance fortuito, que acabou por acontecer já perto do final, com o golo de Koren, um dos melhores em campo, que beneficiou de uma grande falha do guarda-redes Chaouchi. Na Eslovénia, Handanovic é um dos melhores guarda-redes da competição, transmitindo sempre grande confiança ao seu sector defensivo e Birsa é um desequilibrador, partindo das alas para o centro do terreno. Do lado (franco)argelino, destacou-se, pela positiva, Belhadj, um lateral esquerdo de cariz ofensivo que poderá ser atraído este Verão para algum clube de maior dimensão, após a descida de divisão do Portsmouth, onde vinha actuando. Pela negativa, o destaque vai obviamente para o guarda-redes e para Ghezzal, que entrou aos 58 minutos para ser expulso pouco antes do golo esloveno.
Grupo D (Alemanha, Austrália, Sérvia, Gana)
A Alemanha fez a exibição mais conseguida desta primeira jornada. Se
é verdade que a Austrália nunca foi ameaça no ataque (jogou sem avançados) e que a veterania dos seus defesas é tabém um handicap para a equipa de Pim Verbeek, também é verdade que Joachim Low trabalhou bem a sua equipa, jogando em 4-3-3. Esta parece-me ser a melhor Alemanha desde 1996 e pode mesmo ser uma real candidata ao título. Lahm é um lateral extraordinário, que não sabe jogar mal, Schweinsteiger ganhou com a sua mudança para o centro do meio-campo (onde foi bem acompanhado por Khedira), Podolski na Selecção é enorme, Muller marca e dá a marcar, Klose é simplesmente letal (já leva 11 golos em 3 Fases Finais de Campeonatos do Mundo). Na vitória por 4-0 (Podolski, Klose, Muller, Cacau), o maior destaque vai para Mesut Ozil, que fez aquela que é até agora a melhor exibição individual deste Mundial. As suas mudanças de velocidade e os seus passes de ruptura partiram ao meio a defesa australiana por diversas vezes e as melhores ocasiões de perigo da Alemanha saíram invariavelmente dos seus pés. Para seguir com atenção. Pela negativa regista-se a expulsão de Cahill, que provavelmente não participará mais neste Mundial. Ridículo.
Sérvia e Gana eram vistos como os principais candidatos ao segundo lugar do Grupo D, sendo que a equipa sérvia era vista como favorita, principalmente face à ausência do "motor" da equipa ganesa, Essien. A primeira parte foi marcada por um grande equilíbrio, com ambas as formações a apostarem preferencialmente nas bolas paradas. Porém, na segunda parte o Gana, comandado por Asamoah Gyan, foi sempre mais perigoso e após uma expulsão (discutível) de Lukovic e um erro infantil e incompreensível de Kuzmanovic (numa altura em que a Sérvia até ía criando perigo junto à baliza de Kingson), o jogador do Rennes acabou mesmo por marcar o golo da vitória na marcação de uma grande penalidade. Gyan foi indiscutivelmente o melhor em campo, com Ayew e Tagoe também em bom plano do lado dos africanos. Na equipa balcânica, Jovanovic foi sempre o elemento mais inconformado. Krasic, Kolarov e Vidic estiveram muitos furos abaixo do esperado. Ficou difícil a tarefa da equipa de Antic e o "fantasma de 2006" já paira sobre a formação sérvia.
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Nesta partida, D10S cumpriu o prometido e, como diria Quinito, tratou de encontrar uma táctica que lhe permitisse meter quase toda a carne - que, como toda a carne argentina, é naturalmente de qualidade - no assador. É verdade que noutros Campeonatos do Mundo outros seleccionadores argentinos, como Daniel Passarella em 1998, jogaram em 3-4-3 ou 3-5-2, mas a questão é que esse sistema necessita de jogadores adequados, nomeadamente para as posições de alas. E jogar com Gutierrez e Di María naquelas posições pode converter-se num verdadeiro suicídio, por mais que por vezes a defender se converta numa defesa a quatro tradicional.
Como disse o Luís Freitas Lobo na transmissão televisiva, a equipa dá a impressão de poder desmoronar-se a qualquer momento por causa das fragilidades defensivas. Para além das debilidades apontadas nas alas, os três centrais são também muito bons a jogar em bloco baixo, sobretudo por causa do fortíssimo jogo aéreo que apresentam, mas com esta táctica tornam-se muito vulneráveis a ataques rápidos. Se é certo que seria injusto, parece-me, a Argentina não ter ganho esta partida, a verdade é que isso podia muito bem ter acontecido, não fora o desacerto nigeriano a concluir alguns contra-ataques.

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A Alemanha assumiu-se para já como a melhor equipa deste Mundial 2010. Uma exibição colectiva notável, onde despontaram individualmente os jovens Mesut Ozil e Thomas Muller, tornaram possível à Selecção de Joachim Low golear a Austrália por contundentes 4-0 (Podolski, Klose, Muller, Cacau). Esta parece-me ser a melhor Alemanha desde a vitória no Europeu em 1996, em Terras de Sua Majestade, e assume-se como uma clara candidata à vitória final. Porém, no meio desta exibição muito conseguida, fica uma pergunta: O que é que Podolski ainda faz no Colónia? Este é, para mim, um dos maiores mistérios do futebol europeu.
No Grupo G do Mundial da África do Sul, onde se inserem Portugal, Brasil, Costa do Marfim e Coreia do Norte, estará também um dos maiores talentos em bruto do futebol Europeu. Não falo de Cristiano Ronaldo, Kaká, Drogba nem do "Rooney Asiático", Jong Tae-Se. Não, falo de Gervais Yao Kouassi, "carinhosamente" apelidado no mundo do futebol como Gervinho.Boa tarde a todos,
Prometido é devido, então cá vai a minha análise sobre o treinador André Villas-Boas, pelo menos, quais as minhas expectativas em relação ao seu trabalho no cube, pois para saber quem ele é, isso já está bem escalpelizado nos diversos jornais.
Tacticamente, espera-se um 4-3-3 com várias nuances, em que a principal diferença em relação ao seu antecessor será novas funções para o jogador da posição 6, em que ele quer que este desempenhe algumas funções ofensivas, e que seja o primeiro distribuidor de jogo, e não que apenas desempenhe funções de cobrir a subida de laterais ou diversas compensações. Para o Fernando, que não se lhe reconhece grande habilidade na precisão de passes para movimentos ofensivos, será de facto uma grande tarefa. Logo, um trinco, para fazer sombra ao Fernando, terá que ter essas características. Será que o Castro, cumpre esses requisitos? Não sei, na pré-época se verá, ou se no mercado existe alguém com essas características. Outra opção, na construção de ataque, são os laterais, que terão ordem de atacar, um de cada vez. Isto é, subindo o defesa direito, fica o defesa esquerdo a fazer de 3 defesa, garantindo sempre uma superioridade numérica em caso de contra-ataque adversário, havendo sempre um jogador rápido para compensar a habitual lentidão dos centrais. Mas, André Villas-Boas, tal como Mourinho, gosta de laterais altos. Aí Fucile, não estará bem enquadrado, sabendo que existindo um interesse do Atlético de Madrid, poderá ser uma boa saída, ficando para esse flanco Miguel Lopes e Sapunaru.
Para suprir a eventual saída de Bruno Alves, já fizemos a investida num reforço que considero de bom nível e com apenas 25 anos, e já internacional português.
Nota-se que, fundamentalmente, se tratará de uma nova aposta na aquisição de jogadores. Começar a tentar aproveitar a prata da casa e uma política de contratações agressiva e criteriosa, tal como André Villas-Boas deixou transparecer aquando da sua apresentação oficial.
Para o meio campo ofensivo, começando nos jogadores de meio campo, creio de deixarão de ser eles a fecharem os corredores na compensação das subidas, mas poderão ser jogadores, um mais posicional, e outro que apareça nas costas do avançado. Mais ao estilo do FCP da taça UEFA e LC. Na frente de ataque, sabe-se que ele prefere simplicidade de processos, havendo a questão de, se quer jogar com extremos puros, Qual será a função de Hulk. Será que apostará num
extremo puro, tal como Ukra, Rodriguéz e o defesa desse lado fica mais resguardado? Ou será que aposta em laterais que fazem o corredor todo aparecendo Hulk no apoio declarado ou mesmo como 2º avançado? Estás dúvidas serão certamente dissipadas nos primeiros jogos contra o Ajax e Marselha, dois bons testes para o FC Porto nessa altura.
Mais contratações, será certamente um outro avançado com características de área pois, o Farias depois do episódio de Janeiro deve abandonar o dragão, assim como o Orlando Sá, que precisa de minutos e de competição, e dado o suposto interesse do Nacional, poderá eventualmente rodar esta época. Bruno Moraes, Rabiola, Yero e Rui Pedro, devem continuar a sua rodagem noutros clubes, sendo que no caso do Bruno Moraes, será certamente um adeus definitivo ao dragão.

De todas as contratações que foram anunciadas, entre
jogadores e equipa técnica, a que eu gostei mais foi do Pedro Emanuel. Sim, esse irá dar novamente a voz de comando no balneário que faltou este ano, a voz que separa o Porto das outras equipas.
Por isto tudo, digo que este ano além de contratarmos jogadores à Porto, também foi feita uma escolha criteriosa de treinadores à Porto.
Esta, é a minha visão de como poderá ser, e aguardo com curiosidade a silly season.
Abraços!
Por Emanuel Ribeiro
Quando tudo indicava que a escolha iria recaír sobre Guus Hiddink, o "milagreiro holandês" foi desviado pela Federação Turca. A segunda escolha não ficou atrás em termos de nome, reputação e títulos. "Svennis" é um treinador com um palmarés invejável. Foi Campeão na Suécia com o Goteborg, em Portugal com o SL Benfica e em Itália com a Lazio; venceu a Taça (e Supertaça) desses mesmos países, não só com estes 3 clubes mas também em Itália com Sampdoria e Roma, venceu a Taça UEFA com o Goteborg e a Taça das Taças (e Supertaça Europeia) com a Lazio; foi finalista vencido da Taça UEFA e Taça dos Campeões Europeus com o SL Benfica. Porém, desde a sua saída do clube laziale para o comando técnico da Selecção Inglesa, Sven nunca mais se encontrou com o sucesso, muito por culpa de Luiz Felipe Scolari, que por três vezes (uma com o Brasil e duas com Portugal) o atirou para fora de grandes competições, sempre nos quartos-de-final. Além da Selecção Inglesa, Eriksson foi também infeliz ao serviço de Man City, Mexico e Notts County (como Director Desportivo). É também conhecido o seu gosto por mulheres (e por dólares), o que motivou alguns escândalos, principalmente nos tablóides ingleses.
opa (Lokeren). A ele, juntar-se-ão Zogbo (Maccabi Netanya), que actua no campeonato israelita, destino priveligiado para alguns guarda-redes africanos e Yeboah (ASEC Mimosas), o único dos convocados que actua na Costa do Marfim. Na minha opinião, a baliza deverá ser o ponto fraco desta Selecção, pois nenhum destes três guarda-redes está entre os melhores do Mundo (nem do Continente africano). De fora ficou Angban (ASEC Mimosas).
Na defesa, ao contrário do que acontece na maioria das Selecções africanas, existe bastante qualidade. Emmanuel Eboué (Arsenal) é o lateral direito e a sua enorme capacidade física permite-lhe fazer todo o corredor. O jogador nascido em França - Guy Demel (Hamburgo) é uma alternativa válida não só para este lugar mas também para o meio-campo. No centro Kolo Touré (Man City) é um dos mais importantes jogadores da equipa e tem lugar assegurado no onze titular. Ao seu lado deverá estar ou Siaka Tiené (Valenciennes) ou Gohouri (Wigan). Angoua (Valenciennes) parte em desvantagem. Para o lado esquerdo, existem também duas boas alternativas: Souleymane Bamba (Hibernian) e o "Roberto Carlos africano" (1,66m) Arthur Boka (Estugarda), campeão alemão em 2007, disputarão este lugar, com vantagem para o segundo. Ficaram de fora Meité (WBA), Djakpa (Hannover 96) e Marc Zoro (Vit. Setúbal).
escolher quando tiver que construír o seu "onze". Yaya Touré (Barcelona) é uma das maiores estrelas costa-marfinenses, mas na Selecção desempenha funções um pouco diferentes daquilo que faz no Barça, tendo maiores responsabilidades na construção de jogo. Ao seu lado deverá estar Didier Zokora (Sevilla), o jogador com maior número de internacionalizações de sempre na Costa do Marfim. Nas alas, ainda existem algumas dúvidas. Salomon Kalou (Chelsea) também pode ser utilizado como avançado, mas acredito que jogará mesmo como extremo. A acompanhá-lo deverá estar Gervinho (Lille), que fez uma grande época, ou Kader Keita (Galatasaray), que embora muito talentoso, tarda em exibir maior regularidade. Ao dispôr do técnico sueco estão ainda Gosso (Monaco), Romaric (Sevilla), Emmanuel Koné (Arges) e o "muro" Cheik Tioté (Twente), campeão holandês em 2010. Tanto Romaric como Tioté podem disputar o lugar de Zokora, sendo que o jogador do Sevilla pode também jogar à esquerda da zona intermediária. A ver o Mundial pela televisão ficaram Akalé (Lens), Faé (Nice) e Lolo (Monaco).
No ataque, já se sabe, a qualidade é imensa. Didier Drogba (Chelsea) é um dos melhores pontas-de-lança do Mundo e é o capitão de equipa. Da forma como recuperará da recente fractura que sofreu no braço, poderá depender a prestação dos "elefantes" na África do Sul. Ao seu lado, penso que Eriksson apostará em Seydou Doumbia (CSKA Moscovo), colocando Kalou como extremo. Este jovem avançado brilhou recentemente ao serviço do Young Boys da Suiça, marcando 50 golos em 64 jogos, de todas as formas e feitios. Esta marca incrível não passou despercebida aos olhos dos russos do CSKA que o adquiriram o seu passe no final desta temporada por 10M€ (chegou a dizer-se que o Chelsea estaria disposto a oferecer 22M€). Tem potencial para ser a grande revelação deste Mundial. O último convocado é Aruna Dindane (Lekwiya), o carrasco do SL Benfica quando actuava no Anderlecht. De fora ficaram nomes como Bakary Koné (Marseille), Didier Konan (Hannover 96) e Sanogo (Saint-Etiénne).
Boa tarde a todos, em especial aos que gostam das cores que eu defendo
A época de 2010/11 começou em grande.
Na Tribuna VIP do estádio do dragão, completamente à pinha entre imprensa nacional e internacional, todo os dirigentes do clube e da SAD, com excepção de Vítor Baia, equipa técnica e demais funcionários, foi feita a apresentação, daquele que esperamos ser uma lufada de ar fresco no panorama do Futebol clube do Porto.
Entre várias afirmações que o novo técnico emitiu, ouve algumas que nos deixaram de agua na boca. Eu escolho a que ele diz que neste clube, a vencer desde 1893, ele quer continuar nessa senda vitoriosa. Nota-se que ele teria um discurso prévio, que haveria respostas preparadas para certas perguntas, como as sobre a idade, que ele contornou falando de experiência e competência, sobre a análise de jogadores que poderiam ser contratados, e que ele respondeu que poderia ter alvos concretos para preencher lacunas, que ele poderá já ter encontrado mas não as revelou.
Pareceu-me que esteve à atura nesta sua primeira aparição como treinador do clube, embora, certamente que ele vinha com um discurso preparado, pois as perguntas não fugiriam muito do que se estava à espera.
Agora, consumada a saída do professor Jesualdo Ferreira resta-nos agradecer o que de bom ele fez. E fez muito, principalmente para os cofres da SAD. Teve coisas menos boas, entre algumas derrotas copiosas. Mas, no balanço final, temos muito que lhe agradecer, e por isso, num futuro post, iremos recordar os seus momentos mais importantes e marcantes na história do FCP.
Em relação ao André Villas-Boas, portista e sócio do clube desde os seus 2 anos, conhece a estrutura do clube há 15 anos. Entrou no clube pela mão do saudoso Bobby Robson, tendo a partir daÌ avançado etapas atrás de etapas, e com um acompanhamento dos melhores do mundo. Ele fez durante alguns anos, o trabalho que pouca gente gosta, pois é o trabalho discreto que não é reconhecido pelo publico em geral. Mas ele sabia que poderia atingir os seus objectivos de chegar a treinador principal, subindo esses degraus de maneira segura. Quando me falam que ele é novo, de facto tenho que reconhecer que é, mas, quantas pessoas estão habituadas a trabalhar em clubes de grande exigência durante 15 anos?
Se é arriscado o FCP contratar um treinador com poucas, ou mesmo nenhumas provas dadas, talvez seja. Ms por isso, talvez valha a pena correr esse risco, que eu considero mínimo, e a história recente do FCP, demonstra que nos damos bem com treinadores com pouco currículo. Em casos nacionais aponto 2: Artur Jorge e Mourinho. O 1º treinou o portimonense ( que sado o regresso ao escalão maior ) antes de vir treinar o Porto. Teria currículo para um grande? Bem, foi bicampeão e campeão europeu! Do 2º, Mourinho, todos sabem o que se passou.
Do ponto de vista de um portista, é de facto muito gratificante e tem um sabor muito especial, termos um treinador portista. Não existirá a desconfiança levantada por um treinador com passado benfiquista. Treinar a Académica e o Porto, é de facto bem diferente. As exigências são muito maiores, assim como a cobrança. Mas, ele no coração dos adeptos tem um maior voto de confiança do que os outros treinadores, pois além de ser novo é PORTISTA! Não esperamos que ele seja um clone de Mourinho ou Bobby Robson, mas que ele vibre com as vitorias do Porto de uma maneira diferente, pois também as sentirá como adepto. … de facto óptimo sabermos que o nosso treinador dará tudo pelo clube, pois é o clube dele, profissionalmente e dele de coração.
Esta será de facto uma grande vantagem dele relativamente ao seu antecessor.
Como esquema táctico de eleição, todos esperamos um 4-3-3, esquema utilizado em todas as equipas desde as escolinhas, ser· mais uma continuação do bom trabalho. Esta mudança de treinador, não será por isso uma ruptura mas, isso sim, um novo alento e uma brisa no clube e nos adeptos.
Bem haja André Villas-Boas! Muitas Felicidades!
Trivialidades à parte, nestas 3 semanas de preparação ainda em solo luso já foi possível perceber melhor algumas das escolhas do seleccionador, concluir algumas das suas preferências e observar a (boa) forma de alguns jogadores.
Pedro Mendes parece ter assegurado o lugar de trinco (pelo menos enquanto Pepe não estiver com ritmo de jogo – isto se vier a estar em tempo útil) e Raúl Meireles convenceu-me para a posição 8. Embora eu aprecie bastante o futebol de Miguel Veloso nessa posição, penso que a maior experiência e garra de Meireles se devem sobrepor ao talento e potencial de Veloso, pelo menos no primeiro jogo.
Na Suiça do mítico Ottmar Hitzfeld, um conjunto que prima pela qualidade colectiva, destaca-se aquele que pode vir a ser um dos melhores médio defensivos a jogar na Europa, apresento-vos Gokhan Inler.
Em comunicado enviado hoje à Comissão de Mercado de Valores Imobiliários (CMVM), a SAD do FC Porto informa que "chegou a acordo com André Villas Boas, para a celebração de um contrato de trabalho, como treinador da equipa principal de futebol, para a época desportiva 2010/2011 e 2011/2012".
É oficial a informação avançada há já vários dias na imprensa nacional. Vilas Boas sai da Académica de Coimbra (11.º classificado em 2009/2010) para suceder a Jesualdo Ferreira no Dragão.
O antigo adjunto de José Mourinho torna-se agora no mais jovem treinador a assumir o comando dos "azuis e brancos", depois de ter estado a um passo de ingressar no Sporting em Novembro do ano passado.
A apresentação do treinador e restante equipa técnica está agendada para sexta-feira, às 13h00, na Sala VIP do estádio do Dragão, informa o site do clube.
Após a apresentação oficial e primeira conferência como treinador do Porto darei a minha opinião, e sinceramente, só ai poderei ver se A.V.B tem o estofo necessário.
Mas uma coisa é certa, a partir deste momento, André Vilas Boas é o homem certo para o cargo, se é ele o nosso timoneiro, é nele que contamos, vários nomes vieram à baila, mas se ele foi o escolhido, nele depositamos a nossa confiança.
Pelo menos um ponto positivo, tens o Dragão no teu coração. Serás mais um de nós, não só vibrarás com os sucessos/insucessos do ponto de vista profissional mas também do ponto de vista do adepto.
André, estamos contigo.