O primeiro de Jesus


O Benfica efectuou hoje o primeiro jogo da pré-época frente ao Sion, o qual acabou empatado a 2 bolas. Mas o resultado nesta altura é o que menos interessa sendo que o fundamental é a equipa assimilar toda a estratégia de Jorge Jesus, e criar rotinas de jogo.

E em duas semanas de preparação, pode-se dizer que se nota já a “mão” de Jesus nesta equipa. A primeira parte ficou marcada por boas trocas de bola, e por alguns pormenores técnicos muito bons.

Destaque para Aimar, solto como nunca esteve na época transacta conseguiu deixar bom futebol enquanto esteve em campo, e para Fábio Coentrão que me parece determinado em ficar no plantel este ano.
Algo em baixo estiveram Carlos Martins e Sepsi. Julgo que o romeno não terá estofo para ser titular, pelo que espero que Shaffer seja mesmo reforço.

No final do jogo voltou a falar-se num avançado. Sou da opinião que o ideal era ficarmos com Nélson Oliveira na equipa principal, o júnior do Benfica que Jesus levou para estágio e que jogou também nesta partida. Julgo que em vez de voltarmos a gastar euros em contratações devíamos dar oportunidade aos jovens da nossa “cantera”.
Amanhã o Benfica defronta também na Suiça os últimos campeões da Taça UEFA, os ucranianos Shakhtar Donesk.

7 Passes de rotura:

Pedro Veloso 12 de julho de 2009 às 21:54  

Estou de acordo com a tua análise Número Dez, gostava já agora de salientar o Roderick Miranda de quem gostei muito. Já o tinha visto jogar pelos juniores, mas fiquei agradavelmente impressionado pela calma, boa técnica e capacidade de sair a jogar. Além disso, tem boa estampa física.

Acho que mais que um avançado, o SLB precisava de um trinco e um guarda-redes de qualidade indiscutível, não quero continuar a sofrer estes golos ridículos...

Numero Dez 12 de julho de 2009 às 22:11  

Sem duvida pedro, os golos continuam a surgir de forma ridicula. Também gostei de roderick, principalmente da sua capacidadede sair a jogar e de passe longo! Um misto de reforços sonantes com 2 ou 3 promessas da cantera era uma politica de reforços que só o benfica tinha a beneficiar.

João Guerra 12 de julho de 2009 às 22:41  

Subscrevo o post bem como os "passes de rotura" ;) Abraço e boa continuação

Duarte 12 de julho de 2009 às 23:13  

Não vi o jogo, logo não posso falar sobre ele. Nesta altura o resultado é irrelevante quer para o bem quer para o mal. Ainda há muito a afinar e estes jogos servem exactamente para isso, para que os treinadores testem e experimentem o que tiverem de experimentar.

Número Dez, se o Fábio Coentrão quer ficar no plantel esta época é sinal que já não o vou ver a cair de bêbado e a ir contra mim nalgumas discotecas do Porto, o que muito me alivia:)

Anónimo 13 de julho de 2009 às 00:27  

Eu pessoalmente gosto muito do talento do Fábio Coentrão, acho que nada deve ao Di Maria, gostava que singrasse, até porque daria muito jeito à selecção nacional.
Acho que ele tem um "quê" de Robben.

Tomás

Pedro Veloso 13 de julho de 2009 às 00:49  

"já não o vou ver a cair de bêbado e a ir contra mim nalgumas discotecas do Porto, o que muito me alivia"

loool:) isso é que me preocupa nele, cabecinha tem tido zero, mas realmente talento não lhe falta. Aliás Tomás na comparação com o Di Maria acho que é como dizes, creio que se o Fábio se chamasse Fabiani e o Angel se chamasse Angélico ou outro nome tuga qq o primeiro seria muito mais valorizado...

Duarte 13 de julho de 2009 às 01:12  

O Di Maria para mim é uma pedra preciosa por lapidar, já o digo há muito. Parece-me que tem um feitio que não ajuda nada, mas com um bom treinador disciplinar e tacticamente pode ir longe, não será nenhum Messi, mas pode tornar-se num grande jogador.