Sucessão de Lucho: de Madrid a Barcelona – Parte I

Falta ainda algum tempo para o arranque oficial da próxima época, porém Benfica e Sporting têm os planteis praticamente fechados, mais Falcão menos Falcão, mais Caicedo menos Caicedo. No Porto, pelo contrário, as coisas parecem estar ainda longe de ficarem estabilizadas. Lisandro está próximo de se tornar reforço do Lyon e Bruno Alves pode sair para Barcelona.

Para já, aquilo que promete aquecer o defeso português a partir de agora é mesmo a sucessão de Lucho González. Pastore tem sido um nome falado para reforçar os tetracampeões, mas ao que parece está a poucas horas de se tornar jogador do Palermo de Itáia. Daniel Carvalho é outra das hipóteses cogitadas pela imprensa, embora sinceramente me pareça daqueles jogadores que todos os anos são falados para jogar num dos grandes do nosso futebol e depois acabam por nunca vir, estilo Diego Tristan.

No meio de tanta especulação surge hoje na inprensa portugusa e espanhola, um nome que agradaria a qualquer adepto de qualquer equipa portuguesa. Estou a falar do médio do Real Madrid Rafael Van der Vaart. Van der Vaart foi contratado no ano passado ao Hamburgo, clube em que brilhou depois de ter representado o Ajax de onde só saiu devido a problemas com Ronald Koeman, seu então treinador. Desde que chegou a Madrid, o holandês ainda chegou a ser opção regular para Bernd Schuster só que com a entrada posterior de Juande Ramos acabou por não ter oportunidade para brilhar num Madrid que, diga-se de passagem, estava feito em frangalhos. O problema maior parece ser os altos ordenados que o atleta aufere, o que pode ser minimizado pelo dinheiro da transferência de Lucho e pelo facto do argentino ter sido o mais bem pago do plantel.

Outro nome que está em cima da mesa para suceder a El Comandante é o do bielorusso Aleksandr Hleb do Barcelona. Hleb tem sido, à semelhança de Van der Vaart, pouco utilizado no Barça e o clube catalão não enjeitaria a possibilidade de o vender. Este nome, segundo me garantiram, é desejado pela SAD azul e branca, mas as negociações serão difíceis, até porque Hleb tem interessados em Inglaterra, país onde brilhou ao serviço do Arsenal.

Como adepto de futebol, confesso que o nome de Van der Vaart é o que mais me agrada, sempre fui admirador das qualidades do holandês e vê-lo na nossa liga seria fantástico. Por outro lado admiro a frieza de Hleb, a sua constância exibicional e a sua preponderância na construção de jogo. Admito que este último é mais parecido com Lucho. Já Van der Vaart é mais intermitente, mas também mais empolgante e espectacular quando está inspirado.

A ver vamos quem virá, sendo certo que não será fácil a nenhum jogador substituir Lucho no FC Porto.

6 Passes de rotura:

Pedro Veloso 3 de julho de 2009 às 01:20  

Então era o Hleb...:) concordo perfeitamente com a análise Duarte, mas acho que o Hleb, além de óptimo jogador, é mais jogador à Porto, com grande rendimento e até maior capacidade defensiva. O Van der Vaart é mais vedeta, com o que de bom e mau isso tem, tal como dizes.

João 3 de julho de 2009 às 01:49  

Levantaste o pano! E faz sentido. Gostava muito de cá ver qualquer um dos dois, mas talvez prefira o Van der Vaart. No Porto com o sistema deles aprendia quem mandava e talvez moldasse o carácter de vedeta. No entanto a posibilidade de conflitos é um risco. Acho tb curioso como o Porto frequentemente se move em segredo nos bastidores sem que os media os cacem logo como acontece com os grandes da capital. Cumprimentos!

Anónimo 3 de julho de 2009 às 02:17  

Eu por acaso sou da opinião que o Van der Vaart caberia melhor no lugar do Lucho do que o Hleb.
O Hleb é mais o género do Mariano (com as devidas proporções claro) tanto joga a extremo como a 10, já não joga é tão bem a 8 como o Lucho jogava ou como o Van der Vaart pode jogar (que também joga a 10).
Acredito que seja também mais fácil trazer o Van der Vaart do que o Hleb, pois o Van der Vaart foi estrela do Hamburgo (equipa pior que FCP) e desiludiu no Real, logo o FCP poderia ser uma boa equipa para se reencontrar e o Hleb foi estrela no Estugarda, efectivo no Arsenal, e suplente de luxo no Barça (mas sem desiludir),logo,se saisse do Barça pensaria primeiro noutros clubes de topo como Arsenal,Liverpool,Inter,Bayern,etc..onde poderia jogar à vontade ou competir por um lugar no 11 sem qualquer dúvida.
De qualquer das maneiras, ambos seriam titulares de caras no FC Porto e seriam grandes reforços para o campeonato português.

Tomás

PS: Eu até gosto mais de ver o C.Rodriguez como médio interior esquerdo como joga no Uruguai do que como extremo, por isso o Hleb poderia jogar a extremo e o CR10 no meio,mas isto é um fetiche meu novo, canhotos tecnicistas a romper como médios centros.

Pedro Veloso 3 de julho de 2009 às 16:44  

"isto é um fetiche meu novo, canhotos tecnicistas a romper como médios centros"

lol genial tomás, isso tb serve pro Di Maria? :)

Tambem concordo ctg, acho que mais facilmente o porto atrai o Van der Vaart

Anónimo 3 de julho de 2009 às 20:08  

Veloso, claro que não serve para o Di Maria, Di Maria não consegue romper nada e o Cebola é bem mais possante.
Serve por exemplo para o Muntary, e Giggs a médio centro..bem bonito!

Tomás

Numero Dez 6 de julho de 2009 às 15:19  

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