Bola de Ouro 2009

Já estão eleitos, desde ontem, os 10 jogadores que irão disputar um dos mais antigos, prestigiantes e aguardados prémios do ano, a Bola de Ouro, atribuído, através da votação de jornalistas europeus de 52 países diferentes, pela famosa revista francesa France Football. O sucessor de Cristiano Ronaldo será divugado amanhã!Eis a lista:

Didier Drogba (Costa do Marfim, Chelsea)

Samuel Eto'o (Camarões, Inter)

Stever Gerrard (Inglaterra, Liverpool)

Zlatan Ibrahimovic (Suécia, Barcelona)

Andrés Iniesta (Espanha, Barcelona)

Kaká (Brasil, Real Madrid)

Lionel Messi (Argentina, Barcelona)

Cristiano Ronaldo (Portugal, Real Madrid)

Wayne Rooney (Inglaterra, Manchester United)

Xavi (Espanha, Barcelona)


Destaque para a presença, como seria de esperar, de 4 jogadores do Barcelona (5 contando que Eto’o aqui aparece pelo que fez ao serviço dos catalães).

Quanto a mim, as ausências mais notadas são as de Frank Lampard, Thierry Henry (pela excelente época 2008/2009 que fez), Iker Casillas e Fernando Torres. A presença de Steven Gerrard é, quanto a mim, discutível. Penso que qualquer um dos quatro jogadores que mencionei merecia mais que ele estar nos 10 primeiros.

Em relação aos outros 20 candidatos que ficaram abaixo dos 10 primeiros, já foi conhecida a sua classificação. Ei-la:

11º Fernando Torres (Espanha, Liverpool)
12º Cesc Fabregas (Espanha, Arsenal)
13º Edin Dzeko (Bósnia, Wolfsburg)
14º Ryan Giggs (País de Gales, Manchester United)
15º Thierry Henry (França, Barcelona)
16º Luís Fabiano (Brasil, Sevilha), Nemanja Vidic (Sérvia, Manchester United), Iker Casillas (Espanha, Real Madrid)
19º Diego Forlán (Uruguai, Atlético Madrid)
20º Yoann Gourcuff (França, Bordéus)
21º Andreï Arshavin (Rússia, Arsenal), Júlio César (Brasil, Inter), Frank Lampard (Inglaterra, Chelsea)
24º Maicon (Brasil, Inter)
25º Diego (Brasil, Juventus)
26º David Villa (Espanha, Valência), John Terry (Inglaterra, Chelsea)
28º Frank Ribéry (França, Bayern Munique), Yaya Touré (Costa do Marfim, Barcelona)
30º Karim Benzema (França, Real Madrid)

Na minha opinião, estamos perante um claro tributo à grande carreira de Ryan Giggs, e o reconhecimento de vários outros aspectos como:
- O instinto matador de Forlán e Dzeko.
- O crescimento de Gourcuff.
- A afirmação clara de Luís Fabiano como jogador de topo.

Quanto a escolhas “forçadas” e “esquecimentos” notados, nesta lista, ponho em causa a presença de Arshavin, Frank Ribery e Yaya Touré e a ausência, por exemplo, de Dani Alves, Puyol, Pepe, Pato e Xabi Alonso.


P.S. - Quem quiser partilhar com o Settore a sua própria lista dos 10 (ou 30) melhores do Mundo, ou dar a opinião sobre a atribuição do prémio, pode sempre isolar o avançado com um passe de rotura (comentar o post).

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10,000 visitas!

Atingimos o número bonito de 10 mil visitas!
Duarte, Pedro, Tomás, Manel, Vasco e Cristiano, o meu obrigado por terem aceite este desafio, e a todos os visitantes o nosso muito obrigado!
Continuem a fazer do Settore um local de visita obrigatória!

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Ainda bem...

Gostei.
Achei que, antes de tudo o resto, devia dizer que gostei. Gostei da vitória e já tinha saudades de vencer. É triste dizê-lo, mas é bonito assumi-lo.
João Tomás disse "o FC Porto foi um justo vencedor" e eu assino por baixo.
O Rio Ave dificultou a vida aos portistas, mas praticamente só defendeu. Marcou um golo e que mais?
O FC Porto mostrou um futebol fraco para o que lhe é exigido, mas um futebol bem melhor que aquele que tem apresentado. Ontem, no Estádio do Dragão, viu-se a equipa a trocar a bola, a usar os flancos, a rematar, a cabecear, a usar o campo em toda a largura e a mostrar alguma organização. Pouca, mas alguma.
É também certo que se viram apontamentos maus, principalmente os já tão falados passes errados, esses malditos que enervam quem vê os jogos dos pupilos de Jesualdo e são, sem duvida, o ponto negro do futebol portista.
A nível individual:
Beto - Seguro a defender, rápido a lançar a bola e a mandar na defesa.
Fucile - Muito superior a Sapunaru. Também não é dificil. Mas esteve bem a atacar e a defender também não comprometeu.
Maicon - Acusou e muito o peso da camisola. Entregou a bola ao avançado do Rio Ave na primeira vez que interviu no jogo, parecia que a bola queimava quando lhe chegava aos pés e depois insistia em fazer atrasos tensos e na direcção da baliza, o que nunca se faz, os atrasos para o guarda redes são sempre feitos para fora da baliza, isto para precaver uma eventual falha do guardião. A estreia é sempre complicada, mas acho que acabou por superar essas pequenas falhas.
Bruno Alves - O patrão. Imperial a defender, mesmo no um para um, e criou muito perigo no ataque.
Álvaro Pereira - Dá muita força ao ataque. Nota-se que tem mais aptidão para atacar do que para defender, algo que se pode trabalhar. Precisa de mais confiança.
Fernando - Continua a recuperar bolas como ninguém faz naquela equipa, mas também erra passes como ninguém. É preciso melhorar neste capitulo, essencial para quem mora no meio campo.
Raul Meireles - Continua sem chama. Aparece a espaços. Exige-se mais do n.º 3 portista.
Belluschi - É bom de bola e a equipa ganha com ele em campo, porém ontem não deu resultado. Se continua a fazer fita de cada vez que é substituido vai ter sarilhos.
Hulk - Bem melhor do que nos últimos jogos, Silvio só o parou em falta. Arrancou decidido e com sorte para o golo, marcou livres cheios de perigo, tabelou com companheiros, entrou na área e reclamou dois penaltys e com a saída de Rodriguez foi para a esquerda cruzar com qualidade. O homem do jogo.
Cristian Rodriguez - Uma primeira parte como antigamente. Classe no um para um e uma força que não acaba nos arranques com bola. Na segunda parte desapareceu.
Falcao - Bons apontamentos, mas acima de tudo falhas que demonstram uma falta de confiança que não se entende.
Varela - É um craque. Cheio de força e confiança, parte para cima dos adversários e a equipa beneficia sempre com ele. Não sei como, mas merecia a titularidade.

Farias - Entrou e cabeceou para Varela marcar. Mais uma vez "deu" a vitória ao Porto, com ele em campo é quase garantido que o Porto marca. Acho que ele e Falcao não se entendem, atrapalham-se.
Guarin - Um poço de força. Bom suplente, só, porque a titular não me convence.
Notas:
- Não é possivel, aquando do golo de João Tomás, estarem lá Fucile e Belluschi. Então o Bruno Alves e o Maicon? Tal como com o Chelsea. Os centrais têm que estar ali, em frente à baliza, as laterais são dos defesas direito e esquerdo.
- Não se admite que o Professor Jesualdo coloque o Falcao a marcar o penalty. Hulk nunca falhou, Falcao já, está 1-1, o 9 portista já tinha a pressão de ter falhado e acrescentou-lhe a do resultado, isto nunca se faz. Hulk deveria ter marcado, estava a fazer um bom jogo, já tinha inaugurado o marcador e nunca falhou uma grande penalidade. Falcao deveria marcar um penalty num jogo já resolvido, com um 3 ou 4-0, só assim voltaria a ter confiança. Depois disto duvido.
- Belluschi tem que saber ser substituido e deixar-se de fitas. No circo há palhaços, no futebol há profissionais, é preciso saber estar. Quem manda é o treinador e ponto final.
Ainda bem que...
- O Sporting e o Benfica empataram. O FC Porto fica assim a 3 pontos de apanhar o Benfica, na Luz, quem sabe!? E a 8 do Sporting, o que é bom, pois os leões, acredito eu, vão crescer.
- Falcao falhou a grande penalidade. É obvio que não era penalty e se há coisa que não me agrada é vencer com beneficios. Fucile fez de Aimar e simulou, mas Falcao não fez de Cardozo e falhou. Ainda bem.
- Radamel Falcao entrou no campeonato a marcar em vários jogos, porque isso faz com que os adeptos sejam pacientes com as falhas dele e assim o ajudem a passar esta fase menos boa.
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(No
Tribunal d'O Jogo ninguém se entende. Que macacada.)

Cumprimentos azuis e brancos.

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Futebol Internacional

Num fim-de-semana de grandes clássicos por toda a Europa, o mais esperado era sem dúvida aquele que possibilitou o confronto directo entre os dois melhores e mais mediáticos jogadores da actualidade, Messi e Cristiano Ronaldo. Falo, obviamente, do Barcelona vs. Real Madrid.O embate de hoje foi um bom jogo de futebol, com várias oportunidades para cada uma das equipas e em que no final o Barça, na mesma semana em que, jogando sem Messi e sem Zlatan, banalizou o Inter de José Mourinho, mostrou a razão pela qual é considerada a equipa que joga melhor futebol na actualidade, ao terminar uma das semanas mais difíceis e decisivas desta fase da sua temporada com a imposição de derrotas, jogando sempre o seu bom futebol, aos seus adversários directos.

A equipa de Pellegrini entrava no jogo como líder, consequência da boa época que tem vindo a fazer na Liga e de alguns “desaires” do seu adversário directo. Veio com a lição bem estudada - jogando com a defesa bastante subida (aproveitando a capacidade de recuperação, em velocidade, de Pepe) para tentar afastar o mais possível da sua área o futebol espectacular e perigoso dos catalães e colocando 4 unidades a meio campo (Lass, Xabi, Marcelo e Kaká, este último o mais ofensivo dos quatro) para igualar o número de homens que o Barça teria nessa zona do campo (em consequência das constantes “descidas” do génio Andrés Iniesta da posição em que iniciou o jogo (no papel), extremo esquerdo, para se juntar a Xavi, Keita e Busquets nas saídas para o ataque, sempre através do seu futebol apoiado e espectacular) - querendo limpar a imagem deixada em confrontos directos pelo duplo desaire da época transacta (um deles por números bastante humilhantes) e provar em campo, especialmente neste jogo (!), que está bastante mais forte. Está realmente mais forte (e em crescendo) este Real em relação à época passada. Já não se deixou banalizar, não passou os 90 minutos à procura da bola, e conseguiu mesmo, como eu esperava, pôr em sentido os comandados de Guardiola por diversas vezes, pressionando bem a meio campo, conseguindo ter bastante posse de bola (mais na primeira metade), e saindo com a qualidade que os seus jogadores têm quer para ataques organizados, quer para contra-ataques rápidos, liderados ora por Cristiano, ora por Kaká. O treinador chileno optou por lançar na equipa titular C. Ronaldo, solto na frente, ao lado de Higuain, enquanto Pepe Guardiola deixou Ibrahimovic no banco, guardando-o para a maravilha que ele viria a fazer, e lançou o já recuperado anão argentino de início.

Na primeira parte CR9 dispôs da ocasião mais clara de golo. Após uma grande jogada de Kaká, em progressão rápida, bem ao seu estilo, este oferece o golo de passadeira vermelha ao melhor jogador do Mundo e este, só com Valdés pela frente, não consegue introduzir a bola na baliza. De resto, que me recorde, mais nenhuma oportunidade tão clara, tendo ambos os guarda-redes, ou os respectivos quartetos defensivos, conseguido controlar todos os lances de ataque adversários com relativa facilidade. Digna de registo a importância que Lass(ana) Diarra tem nesta melhoria da pressão a meio campo que o Real tem demonstrado este ano. Joga com o número 10 nas costas mas é um autentico pitbull, incansável.

Na segunda parte deram-se, para mim, os dois momentos do jogo. A entrada do gigante sueco Zlatan Ibrahimovic, aos 50’ (para o lugar do melhor e mais arrependido jogador de andebol da actualidade)
e a expulsão de Sergio Busquets, aos 63’. Foram para mim os momentos do jogo porque Zlatan, mesmo não estando na sua melhor forma, trouxe outra capacidade de batalhar dentro da defesa adversária (coisa que Henry já não dá, jogando naquela posição) e de criar perigo - tendo necessitado apenas de 6 minutos em campo para fazer uma obra de arte com a facilidade digna de um predestinado, precisamente no meio da (até então quase intransponível) defesa merengue - e também porque após a saída forçada e infantil de Busquets a equipa da casa passou a jogar com os sectores mais coesa e sólida (com a bola em seu poder) e conseguiu controlar o jogo durante uma boa parte (20/25 minutos) do segundo tempo, circulando muito a bola e cansando o adversário na procura da mesma, afastando assim quase todo o perigo que os jogadores visitantes poderiam criar com a bola nos seus pés - excepção para um cabeceamento perigoso de Ronaldo e uma outra investida ofensiva que Pique trava (em penalty?). Isto até à entrada nos últimos 15/20 minutos.
No último quarto de hora, já sem Ronaldo em campo (saiu aos 66’ para dar lugar a Benzema – e se Pellegrini o tirou por alguma outra razão que não seja o seu esgotamento físico, terei que o considerar pior treinador do que considerava até à entrada para este jogo, pois o português estava a ser dos melhores da sua equipa), e com a entrada de Raul, os madrilenos fizeram o último forcing em busca do ponto que garantiria a liderança isolada do campeonato. Assalto final esse que foi traduzido em alguns pontapés de canto (num deles Benzema falhou um golo à boca da baliza, após um desvio de cabeça de Raul ter enganado Puyol) e em jogadas dentro da área blaugrana, que acabaram por ser controladas, com maior ou menor dificuldade, pela defesa capitaneada (e bem) por Carles Puyol. Nesta fase do jogo, destaque ainda para duas oportunidades desperdiçadas pelo Barça, contra a corrente do jogo. Uma em que Abidal rematou cruzado ao lado, depois de ter sido desmarcado com mestria (para variar) por Xavi, e outra de Lionel Messi, esta verdadeiramente escandalosa e "ofensiva" para Dani Alves, que fez um passe magistral.

Destaques:
- Grande exibição de Daniel Alves tanto a defender como, especialmente, a atacar. Já durante a semana, diante do Inter, tinha sido dos melhores, e hoje voltou a mostrar que está em grande forma.
- Zlatan voltou a mostrar o porquê de ser considerado, quase unanimemente, como o melhor ponta de lança do Mundo. Fez com que o golo que marcou parecesse fácil, tal foi a calma com que o marcou.
- Cristiano Ronaldo, obviamente ainda longe do seu melhor nível, está de volta. Na minha opinião foi, a par de Kaká, o melhor da sua equipa.
- A entrega que o capitão Raul continua a mostrar mesmo jogando menos tempo do que pretenderia e já com a idade a pesar um pouco. Um grande capitão!

Digamos que o resultado é justo, mas, na minha opinião, também se aceitaria um empate com toda a tolerância.
Parece-me que o Real não vai fazer a vida fácil a este Barcelona na Liga até ao fim da época... Resta-nos esperar para ver.

Derby Londrino:

Só uma pequena alusão a este outro grande embate, em que o Chelsea de Ancelotti consumou o seu passeio na Liga Inglesa até ao momento, ao derrotar com grande classe um dos adversários directos na sua própria casa com um resultado perfeitamente esclarecedor (0-3). Enorme exibição de Drogba (fez-me hesitar ao escrever que Zlatan era o melhor ponta de lança da actualidade) e grande concentração defensiva de toda a equipa, muito coesa e forte tacticamente. Permitam-me destacar também Anelka, dizendo que está realmente o jogador de topo que tanto prometeu vir a ser. É titular (praticamente) indiscutível nesta grande equipa e está um jogador muito completo, que tanto desce para ajudar em tarefas defensivas, como descai para as alas e aparece na zona de finalização com uma frieza notável!

Fala-se muito do Barcelona com toda a razão, mas este Chelsea, não jogando um futebol tão espectacular, é também uma grande equipa! Tem jogadores de nível mundial em todas as posições, muita experiencia e um plantel vasto com muitas e boas opções. Gostava de ver um novo confronto entre estas duas equipas, que para mim são, sem dúvida, as melhores da actualidade, na fase mais avançada possível da Liga dos Campões.

Itália:
José Mourinho e o seu Inter responderam bem ao "banho de bola" que levaram durante a semana, derrotando um dos seus adversários mais fortes e continuando, a par da antiga equipa do treinador português, o passeio tranquilo na Liga.

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Derby Muito Táctico

O Sporting entrou em campo no derby com um onze muito perto do meu preferido. Só faltou trocar o Abel pelo Pereirinha e colocar o Vukcevic mais perto da baliza para aproveitar o seu faro de golo.
Liedson é um jogador com um instinto tremendo o que faz dele um avançado temível dentro da área, qualquer ressalto pode ser aproveitado pelo internacional luso e Jorge Jesus sabia disso melhor que ninguém, por isso optou por colocar a defesa do Benfica bastante subida para que o Liedson andasse o mais longe possível da área. Restava a Liedson tentar ganhar em velocidade aos centrais do Benfica, o que infelizmente já não é possível pois não dá para fazer "piques" de 40 metros com centrais como o David Luiz (11 anos mais novo) e Sidnei (13 anos + novo) como fazia antigamente. Aí Jorge Jesus foi inteligente e conseguiu anular Liedson.

Nos cantos a favor do Sporting, Carlos Carvalhal também foi inteligente, optanto por marcá-los de maneira curta. O Benfica defende muito bem à zona a sua baliza nos lances de bola parada, e como o Sporting tem jogadores baixos( e os que são mais altos não marcam golos como o Polga), um canto para fora da área poderia lançar o pânico na defesa do Benfica, e assim foi. Por três vezes, através de cantos, o Sporting esteve perto do golo

A primeira oportunidade do encontro foi para o Benfica, Cardozo fugiu bem pela esquerda e rematou para fora, só mesmo os adeptos encarnados é ficaram admirados de a bola não ter entrado.

Depois seguiu-se o festival de perdidas para o Sporting, primeiro Liedson, que depois de "partir" Sidnei rematou denunciado para a baliza de Quim, também não havia muito melhor para fazer. Logo de seguida foi Polga a disparar de pé esquerdo para a bancada no seguimento de um canto curto de M.Veloso e Adrien.

Na 2ª parte, Miguel Veloso esteve perto de fazer um dos golos da época. Grande remate do internacional português que levava selo de golo que só foi parado por Quim. Logo no canto a seguir, é J.Moutinho que falhou o golo mais que certo.

David Luiz também esteve perto ser feliz na 2ª parte, a defesa do Sporting estendeu-lhe uma passadeira, desconfio que tenha sido a mesma passadeira que estenderam a Castro,Rabiola e Manú em outros encontros.

Num lance de ataque do Sporting pelo lado direito, Vukcevic tirou C.Peixoto do caminho, não entregou a P.Silva como era previsível, puxou a bola para dentro e rematou à figura de Quim. O Vukcevic de 2007/2008 teria feito golo nesta jogada.

Ainda houve tempo para um lance individual de Vukcevic, que só não deu golo, porque D.Luiz travou-o em falta. Se D.Luiz já não estivesse em campo como não deveria estar...

Notas individuais:

Vukcevic esteve bastante apagado, muito tempo escondido do jogo no lado direito. Até pensei que poderia fazer de Robben e Messi ( sem querer comparar obviamente), mas o internacional montenegrino esteve muito lento e desinspirado. Se quer ser um desiquilbrador, tem que ser muito mais agressivo a atacar a baliza contrária do que foi ontem.

M.Veloso esteve mais uma vez impecável, gosto de vê-lo a jogar sobre o lado esquerdo (desde que jogue alguém de jeito no meio). Muito perto de fazer o golo que decidia o encontro
J.Moutinho e Liedson também estiveram bem como quase sempre. Polga bastante seguro a defender, a entregar a bola é que já não esteve tão bem. Carriço também foi competente no seu trabalho, no entanto, mostrou algumas vezes falta de velocidade, o que é uma surpresa para mim, pois julgava-o bem mais rápido.

Em relação ao Adrien, para mim não é nenhuma surpresa a sua boa exibição. O camisola 6 "é futebol dos pés à cabeça", recupera muitas bolas, entrega bem, e mostra ter muita técnica juntamente com raça.Tem mesmo que jogar mais! No fim do jogo, acusou algum desgaste, o que fez com que não chegasse a tempo a um lance e "ceifasse" um adversário, apanhando e bem o amarelo.

Arbitragem:

Aos 29 minutos : Amarelo mal mostrado a Polga num lance onde nem falta houve, Aimar continua a fazer gato-sapato dos árbitros portugueses .
40 minutos: Penalty óbvio de David Luiz sobre Liedson por marcar.

David Luiz fartou-se de fazer faltas, merecia ter visto amarelo mais cedo, pelo menos num lance com Liedson era certinho. Adrien e Polga viram amarelo por muito menos. O lance com Vukcevic seria o 2º para o capitão encarnado.

É bom lembrar que também houve um lance por marcar a favor do Benfica aos 76 minutos, quando Ramires cruzou a bola e Polga cortou com a mão, ficando também por mostrar o amarelo ao campeão do mundo, o 2º.

Concluindo, o Benfica veio a Alvalade fazer o seu jogo, não perder, e fê-lo muítissimo bem. A defesa esteve impecável anulando os dois maiores criativos do Sporting, Liedson e Vukcevic.Não se esforçou para ganhar porque poderia sofrer golos de contra-ataque e o 0-0 nunca deixou de ser um resultado interessante para o Benfica. Quanto ao Sporting, era importantíssimo a vitória. Tentou, mas não foi suficiente. Grande atitude dos leões nesta partida, resta saber é se a vão manter nos próximos jogos pois também tivemos grande atitude contra a Fiorentina e depois foi o que foi. A sair algum clube de Alvalade com os 3 pontos, esse clube só poderia ser o Sporting porque foi o único que tentou ganhar. O empate aceita-se porque o Benfica cumpriu o seu objectivo, defendendo muito bem.

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Que Sofrimento...


Sofrimento. Não encontro outra palavra para descrever o que se passou dentro das 4 linhas.

Maicon a titular, como tinha “pedido”. Cumpriu e pode ter relegado Rolando para o banco.

Futebol trapalhão, pouco pensado e dificuldade na manutenção de bola, posicionamento táctico e uma equipa sempre presa ás posições. Quando se pensa em Xavi ou Iniesta e na forma como dançam no harmónio que é o Barcelona, ver esta rigidez e a "não" invenção de espaços neste FC Porto custa muito .

Primeiro era a falta de criatividade, depois as lesões, depois faltava Fucile para as (adoradas) transições rápidas, e agora o que é?

Golo de Hulk. Grande arrancada do Incrível, e com aquilo a que podemos chamar “uma sorte do caraças”, o Porto adiantava-se no marcador.

João Tomás repõe a igualdade. Passividade e indolência da defesa azul-e-branca, e Fucile a marcar o “Jardel de Coimbra”. Apenas pergunto, porque é que foi o jogador mais baixo da defesa do Porto a marcar o avançado mais alto das Caxinas?

O futebol continua inconsequente, sem posse de bola, sem fio de jogo, sem mais de 4/5 passes consecutivos. Rodriguez continua a não conseguir a proeza difícil de fazer bons cruzamentos.

Frescura física, alguém a viu perdida pela VCI? Hulk a perder duelos em velocidade (!), tudo soa a demasiado difícil. Cada duelo ou um para um, é perdido.

Final da primeira parte, Penalty não assinalado, onde existe falta sobre Fucile.

54' Fucile cai depois de empurrão de Sidnei. Para mim, não seria Penalty. Futebol é contacto e nao é Basket, portanto... Falcao adora falhar golos fáceis, e este foi mais um desses momentos. 2º Penalty falhado.

Minuto 72, livre lateral perto da área de Carlos. Falcão apoiado em Farias alivia a bola da área como o melhor defesa faria. Este momento, para mim, define o estado da equipa azul-e-branca. Muito esforço, muita desorganização, e pouca calma e clarividência.



Golo de Varela. E ainda assim foi sofrer até ao fim. A bola parece queimar os pés dos jogadores do Porto, e mante-la na sua posse, enquanto a trocam com os colegas, parece uma missão extremamente dificil.

Os assobios quase não existiram só apareceram aos 80 minutos, portanto até os adeptos tiveram paciência e foram “amigos” da equipa.

Não percebo e começo a ficar realmente cansado do discurso de Jesualdo. “Equipa está a crescer”, “melhorias significativas”, “yada yada yada”. Chega. Não me atirem areia para os olhos. A não ser que Jesualdo seja detentor de uma visão que apenas foi conhecida no super-homem, a visão Raio-X, que lhe permite ver algo que mais ninguém consegue: melhorias no futebol apresentado no Estádio do Dragão.

Enfim, para a semana o FC Porto terá um jogo dificílimo, em Guimarães, com um Vitoria, que melhora de jogo para jogo.

PS: 22 Mil pessoas – mais baixa assistência da época. Com o futebol apresentado, só poderá continuar a diminuir.

PS2: Exibiçao de Ventura. Enorme. 2 Golos sofridos onde não tem responsabilidade, uma mão cheia de defesas fantásticas. Académica de Villas-Boas. 3-0 e qualidade exibicional. Para seguir de perto…

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O Derby

Bom jogo no Alvalade XXI, ontem à noite. Rico tacticamente (muitas variantes ao longo do jogo), bem disputado apesar do relvado que estava efectivamente muito mauzinho como pude ver in loco. Não houve, é certo, muitas oportunidades, mas também isso é o normal num clássico entre grandes equipas; sinceramente não percebo por que razão hoje apareceram muitos jornalistas e comentadores a criticar tal facto.




Começou bem o Benfica nos primeiros cinco minutos, com personalidade, mas duas perdas de bola em lances praticamente consecutivos, de David Luiz e, creio, Aimar, a possibilitar contra-ataques perigosos, galvanizaram a equipa da casa, que arrancou para uns bons minutos iniciais. Carvalhal surpreendera com a entrada de Adrien para o miolo e a derivação de Miguel Veloso para o flanco esquerdo do meio-campo e de Vukcevic para a direita. Se é certo que "desterrar" Veloso, tão-só o jogador em melhor forma nos leões, para uma ala, retira algum poder organizativo à equipa, a entrada de Adrien permitiu garantir alguma superioridade no meio campo no início da partida (que poderia ter surtido ainda melhor efeito não fora o irrepreensível posicionamento e capacidade de luta de Javi García).

Ainda durante a melhor fase dos leões, que contudo não ameaçavam seriamente a baliza, surgiu a primeira oportunidade da partida, num bom movimento de Cardozo sobre Polga a culminar num remate fraco. Pouco depois, cerca dos 18´, Jesus mexe, retira Aimar da confusão e coloca-o do lado direito, com mais espaço, por troca com Ramires que veio para o centro do terreno. Logo a seguir, o Sporting de rajada cria duas boas chances, primeiro por Polga que falha um golo cantado em excelente posição, e depois por Liedson na sequência de óptimo trabalho individual sobre Sidnei. Valeu Quim a opor-se ao remate do luso-brasileiro.



Após estes dois lances, a alteração táctica de Jesus começou então a provar-se válida. Ramires, autor de grande exibição, tomou literalmente conta da zona central do terreno, apoiando Javi Garcia, Saviola auxiliou também ao recuar mais no terreno, jogando sempre entre linhas, e com isso o Benfica passou a controlar melhor a dinâmica do Moutinho e o jogo na sua globalidade. Além de que Aimar apareceu mais a desequilibrar no flanco direito, por exemplo arrancando um amarelo a Polga.

O SLB arrancou então para 20 minutos de bom nível, jogados no meio campo do adversário, com óptimas trocas de bola e penetrações, mas a boa performance da defesa leonina, o desacerto no último passe (o Benfica esteve muitas vezes nas imediações da área leonina, na sequência de lances bem desenhados, como aquele que deu origem a remate de Ramires em boa posição) e alguma desinspiração, sobretudo de Di María, que nesse período se fartou de estragar lances com más conclusões, inviabilizou que a equipa pudesse ter marcado ou sequer criado uma posição flagrante de remate.

Chegou-se ao intervalo, sem mexidas, e no reatamento a toada do jogo manteve-se durante quinze minutos: sinal + para o SLB, mais posse de bola, vários cantos nessa fase e o incentivo extra de estar a atacar de frente para os muitos adeptos encarnados. O Dí Maria apareceu mais, arrancou cruzamentos perigosos, mas sem seguimento. Sentiu-se também na altura que Adrien (o que é natural dado o pouco ritmo), depois de excelente primeiro tempo, "deu o berro", tal como, em menor grau, aconteceu com o Matías. E isso, claro, ajudava a empurrar o Sporting para trás. De repente, a ficha eléctrica do Sporting - ligada e desligada várias vezes ao longo do jogo - acendeu de novo, com um grande Moutinho a comandar, e ganharam uma série de cantos e segundas bolas seguidas, durante alguns minutos, que acordaram os adeptos do Sporting, me fizeram tremer lá no meu canto do estádio, e se traduziram num par de lances de grande perigo: remate do meio da rua de Miguel Veloso, puxado ao poste, com Quim a assinar defesa portentosa e no canto seguinte novo remate perigoso de ressaca do Moutinho.

Felizmente este período não durou muito, para o que contribuiu nova intervenção acertada do Jesus, tirando Aimar e colocando Rúben Amorim que entrou muito bem, com a clarividência que se lhe reconhece, o que permitiu ao Benfica recuperar o ascendente e arrancar para vinte minutos finais de muito bom nível. Creio que aí a equipa percebeu que o Sporting, em quebra física, não ia ter capacidade para muito mais e se soltou mais para de facto procurar a vitória. Duas grandes oportunidades, a de Dí María mais uma vez culminada com um remate sem colocação (urge continuar a trabalhar a finalização do argentino, que está péssima, vê-se que ele está já naquela fase em que pensa que vai falhar e por isso chuta de qualquer forma, nem coloca a bola) e depois a do Ramires que ainda hoje não acredito que não entrou. Se havia alguém que, aliás, o merecia, era o Queniano. Além de um remate em boa posição do Rúben, e de cabeceamentos em zona de golo de Cardozo e Coentrão. Creio também que as substituições do Sporting não resultaram; em particular, a saída do Vuk que, pese embora a falta de cultura táctica e excesso de individualismo, sempre assustava a defesa do Benfica com excelentes diagonais.

Chegou-se assim ao final do jogo.



Olhando mais o meu clube, e ao contrário dos idiotas que pensavam que íamos dar 5 ou 6 e que por isso apanharam uma grande desilusão, acabei por sair do estádio bastante satisfeito. Naturalmente não de forma total, porque queria ganhar, e podíamos tê-lo conseguido, mas porque, a par da vitória em Goodison Park com o Everton, foi este o encontro que mais me deu garantias de que o SLB está já numa fase de maturidade que lhe permite ter vários registos. Não só ser aquela equipa espectacular das goleadas em casa (e que, como temos visto ultimamente, vai ser difícil manter, até porque, como disse o Jesus, o efeito surpresa do início de época vai-se diluindo), mas também ser tranquila, fria e matreira para jogar com a classificação, sem entrar em paranóia por não estar a ganhar, até porque se percebeu que estávamos a jogar com um rival que ontem foi isso mesmo, um rival competitivo, sólido, não a equipa péssima destes primeiros meses da época. E um ponto num rival directo nunca é mau.

Ontem a estratégia foi acertada ao longo do jogo, os jogadores estiveram calmos (mesmo aquelas perdas de bola iniciais não foram por estarem borrados) e, malgrado a menor inspiração individual dos artistas, deveríamos ter conseguido a cereja no topo do bolo que seria um golo nos últimos vinte minutos. Aliás, tive o prazer de ver nesta fase o meu clube, que não era quem precisava de ganhar, ser a única que procurou o golo com afinco, carregar e estar perto dele em várias ocasiões. Foi pena não o lograr, mas estou mais convicto da solidez e capacidade da equipa do que depois de dar 8 ao Setúbal, 4 ao Belém, 5 ao Leixões, 6 ao Nacional ou 5 ao Everton, por mais que isso seja muito agradável.




Em suma, e peço desculpa por já me estar a alongar, foi um bom jogo, em que o resultado se acaba por aceitar face ao equilíbrio de oportunidades (qualquer equipa podia ter ganho). No entanto, creio que devíamos ter ganho porque o SLB teve o domínio durante mais tempo, mais posse de bola, mais remates, maior consistência e futebol mais bem jogado. Creio que este último elemento é indiscutível, o Sporting esteve por cima em alguns períodos, mas muito à base de cantos, segundas bolas, não por desenvolver propriamente jogo corrido e lances bem desenhados, o que também não surpreende porque, é um facto, temos mais bons jogadores e de maior capacidade técnica do que o rival.



Última nota para os destaques individuais: do lado encarnado, Ramires (o melhor em campo para mim, sempre a um nível altíssimo em qualquer posição), Saviola, Javi García e Quim, com uma defesa das que ganham jogos; no Sporting, Polga de volta ao seu melhor, Veloso e Moutinho foram os destaques.


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Sobre o Dérbi de todas as emoções...


"...I gotta feeling that tonight’s gonna be a good night
that tonight’s gonna be a good night
that tonight’s gonna be a good good night... Feeling!..."

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Porto x Rio Ave

http://fcporto.planetaportugal.com/files.php?file=

Este fim-de-semana, há dérbi lisboeta na agenda. Apesar do aparente desconhecimento de Pinto da Costa, todos os Portistas sabem que só interessa um resultado: vitória do Sporting.


Mas mais importante que essa possível vitoria, é o Porto vencer o Rio Ave, no Domingo.

Do outro lado no Estádio do Dragão estará para mim, a equipa sensação da época. 6º Lugar, uma derrota apenas, e um experiente treinador que só sabe treinar a equipa das Caxinas, Carlos Brito.

Não espero um jogo aberto, com o Rio Ave muito preocupado em atacar. Peço que o Guarda Redes Carlos (capaz do melhor e do pior) não seja a figura do jogo e faça uma exibição “à Neuer”.

Pelo Bruno Gama gostava que fizesse uma grande exibição, pela falta de oportunidades que Jesualdo lhe concedeu, mas nada de marcar ou dar a marcar. João Tomás não perderá esta oportunidade num estádio de um Grande, para mostrar que “velhos são os trapos”.

Jesualdo já informou que Beto e Fucile serão titulares. Por mim tudo bem. Volto a pedir o mesmo: que lutem, que mostrem raça, que corram e joguem com mais cabeça e menos coração.

Gostava de ver a seguinte equipa:



Porque Maicon e Valeri ? Porque estou cansado da indolência e facilitismo de Rolando, e gostava de ver Valeri jogar. No pouco tempo que o vi jogar, vi bons pés, boa visão e lembro de uma assistência para Farias. Ah, e talvez não "rebente" aos 60 minutos como Belluschi...

Domingo ás 20h15, com transmissão na RTP 1.

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Capitão para sempre

O Jogo noticia hoje o aumento de ordenado de Bruno Alves, o central passará a ser o mais bem pago do plantel. Coisa pouco habitual no futebol, normalmente esse prémio é entregue aos criativos ou aos que balançam as redes.
Bruno Alves é, muitas vezes, o mal amado do futebol português. Não porque se critique a sua eficácia ou qualidade, mas sim porque se critica a sua impetuosidade, que muitas das vezes leva violência abraçada. Eu, como portista e adepto de futebol, também o critico.
Uma coisa é ser durinho, outra coisa é ser parvinho.
O 2 portista muitas das vezes perde a cabeça, sem necessidade nenhuma. A idade tem, aos poucos, trazido alguma maturidade, mas muitas das vezes parece que essa tal de maturidade desaparece e assim prejudica a sua equipa, a sua imagem e os seus colegas de profissão.
Eu sei que no futebol não há santos, mas há posturas que se podem manter e há principios que se devem defender.
Para além desta face negra, mas nunca oculta, de Bruno Alves, eu vejo nele um central de eleição. Um central à antiga, que deixa a pele em campo, que dá o que tem e que, acima de tudo, sofre como os que estão no sofá e na bancada. É isto que eu admiro nele.
Bruno Alves tem capacidades acima da média, penso que isso é óbvio e se assim não fosse não teria a braçadeira dos dragões no seu braço esquerdo, nem teria o lugar cativo que tem na defesa das quinas e por conseguinte o passaporte carimbado para a África do Sul.
O jogo aéreo é o seu ponto forte, o seu poder de elevação é, na minha opinião, único a nivel mundial. Não vejo, nem nunca vi um central, ou qualquer outro jogador, a elevar-se da forma que ele o faz. Mas atenção, o poder de elevação só tem valor quando aliado a um posicionamento táctico perfeito. Seja em antecipação, seja nas costas do avançado, a bola é dele. Sei, também, que muitas das vezes os pés e os joelhos ajudam, mas a tinta que tinha para esse assunto deixei-a umas linhas acima.
O capitão do FC Porto joga com os dois pés, factor importante e nem sempre presente nos centrais.
Com o passar dos anos, Bruno Alves, mostrou um lado, para muitos ou para todos, desconhecido: executante de bolas paradas. Não é perfeito, não é muito bom, mas ao que vejo no actual plantel, talvez seja ele o que melhor exerce essa função.
Há uma outra caracteristica que eu gostava de falar e que este ano, infelizmente, se tem vindo a notar em Bruno Alves: os passes longos. O FC Porto está, desde o inicio da época, sem fio de jogo e o jogo azul e branco passa pelos pés do seu capitão. Quando não há quem organize, tenta-se, pelo menos não desorganizar e então entregam-se as bolas ao central e dali saem passes longos para os flancos. Com isto não quero bater palmas ao que se faz, apenas acho que as bolas saem com qualidade lá de trás, porque para mim isso nem é jogo, nem é nada, é uma parvoíce que em Portugal se usa a partir dos 80 minutos e quando se está a perder. Jesualdo este ano tem conseguido que a sua equipa disfrute disso durante 90 minutos. Irrita.
Pela raça, pela entrega, pela paixão, pela qualidade e pelo portismo do Bruno, eu apoio a melhoria de salário e neste momento é ele quem merece estar no topo dos ordenados. Amanhã não sei, são riscos, mas não me parece que deixará de merecer o que ganha, pelo menos comparativamente aos que partilham o balneário com ele.
Capitão para sempre parece-me uma excelente ideia e nós, portistas, podemos considerar isto como a grande contratação das próximas épocas.

Cumprimentos azuis e brancos.

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Agradáveis Revelações

Na primeira metade da época 2009/2010 foram poucas as revelações nas equipas de topo da Europa. No entanto há dois jogadores que me andam a deixar de boca aberta, pois nunca dei muito por eles. Têm a mesma idade e brilham ambos com o número 17.

Apresento-vos Alexandre Song e Pedro Rodríguez:

Alexandre Song tem 22 anos e nasceu nos Camarões. Tem a particularidade de ser sobrinho da ex-estrela camaronesa
Rigobert Song e é actualmente crucial no onze de Arséne Wenger. Chegou ao Arsenal em 2005 vindo do Bastia depois de ter dado nas vistas em torneios de camadas jovens pela selecção francesa. Song chegou ao Arsenal como chegaram muitos outros jogadores africanos, ou seja, sem posição à semalhança do que aconteceu por exemplo com Kolo Touré (antigo extremo) e Eboué (antigo defesa central/trinco). Era um autêntico jogador selvagem. Comecei por vê-lo a jogar de vez em quando a defesa central e a defesa lateral e sempre o achei uma nódoa, não percebia a insistência de Wenger nele. Quando foi emprestado ao Charlton durante meia época, pensei que jamais voltaria. Puro engano!

Foi esta época que me calou quando apareceu como médio defensivo. Recupera bolas fazendo uso do seu porte físico (1,85m e cabelo volumoso que assusta o adversário),sai a jogar de cabeça levantada e entrega a bola quase sempre sem falhar um único passe. Um regalo para a vista de qualquer adepto. Song optou por jogar na selecção dos Camarões em vez da selecção francesa provavelmente por pensar que nunca chegaria lá. Quanto a mim também teria lugar na selecção gaulesa porque é bem superior a Toulalan,Lass Diarra e Alou Diarra.
Se tudo correr bem, Song será um dos 23 jogadores da selecção dos Camarões no Mundial da África do Sul.

Pedro Rodríguez também tem 22 anos e a primeira vez que o vi jogar foi contra o Sporting para a Champions League em Camp Nou e não gostei. Pareceu-me não passar de um jogador rápido, apenas mais um jogador das escolas do Barcelona que teria a sua oportunidade e que nunca ficaria no plantel do Barcelona por mais do que uma época, ainda para mais já tinha 21 anos, e quase todos os desiquilibradores que eu conhecia tinham aparecido muito mais cedo como foram os casos de C.Ronaldo, Messi,Quaresma,Bojan,Nani etc. Pedro era uma das coqueluches do Barcelona B e começou a ficar conhecido por causa dos golos de bola parada "à cigano" na equipa B, então treinada por Guardiola. Na época seguinte seria Messi o protagonista desses lances "à Guardiola", marcando alguns golos na época passada.

Nesta época, com a dispensa de Eidur Gudjohnsen, Pedro ganhou um lugar no plantel e começou a jogar mais regularmente. Decidiu a Supertaça Europeia e contribuiu com um golo na conquista da Supertaça Espanhola. Passou à frente do promissor Bojan Krkic nas escolhas de Guardiola e hoje em dia é quase sempre titular, lutando com Henry por um lugar no onze.

É um extremo pequeno (1,69m) que joga com os dois pés, extremamente rápido e desconcertante para qualquer defesa. Já leva 10 golos esta temporada, mais que Ibrahimovic e Henry, sendo só ultrapassado no Barcelona por Leo Messi que tem 11 golos. Creio que será chamado em breve à selecção espanhola e ainda lutará por uma vaga no Mundial da África do Sul.

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Recordando... Emil Kostadinov

Hoje trago-vos mais um excelente jogador Búlgaro, que passou pelo futebol Português!
Emil Kostadinov nasceu na cidade de Sófia na Bulgária em 1967.
Começou a sua carreira de futebolista no CSKA de Sofia onde fazia parte de um trio ofensivo poderosíssimo com Stoichkov e com Luboslav Penev que levaram o CSKA a conquistar muitos títulos na Bulgária.

Conquistou antes de viajar para Portugal, três campeonatos búlgaros, três taças da Bulgária e conseguiu levar o CSKA a uma meia-final das Taças das Taças que perdeu para o Barcelona em 1989.

Chegou ao Dragão ao 1990 tornando-se rapidamente num dos jogadores mais adorados pelos adeptos.
Jogador de qualidade inequívoca, destacava-se pela enorme velocidade que imprimia nos contra-ataques tornando-os quase sempre mortíferos, dado ao seu faro pelo golo. Era bastante móvel, tinha uma técnica apurada e uma enorme espontaneidade de remate. Formou uma excelente dupla com Domingos Paciência na frente do ataque do FCP durante alguns anos. Num desses anos marcou um excelente golo ao Famalicão. Já dentro da área Kostadinov rematou forte e colocado como lhe era característico assinalando um golo que certamente ficou na memória de muitos adeptos.

Para além do actual treinador do Braga, faziam parte do plantel do F.C.Porto na altura nomes como Vítor Baía, Madjer, Jorge Costa, Aloísio, Fernando Couto, Paulinho Santos, o malogrado Rui Filipe, João Pinto, Timofte, e Jaime Magalhães.
Nas épocas em que vestiu de azul e branco foi orientado por Artur Jorge, pelo brasileiro Carlos Alberto Silva, Tomislav Ivic e Sir Boby Robson.

Deixou o Futebol Clube do Porto já com a temporada de 1994/95 a decorrer, mas os minutos que fez na 1ª jornada, em que inclusive marcou frente ao Sporting de Braga no Estádio das Antas, concedera-lhe o direito á faixa de Campeão.
Kostadinov conquistou ao serviço do F.C.Porto 3 Campeonatos Nacionais, 2 Taças de Portugal e 3 Supertaças. Fez 114 jogos e marcou por 43 vezes. Em 1993 foi distinguido como o futebolista búlgaro do ano.

Depois de ter deixado o clube azul e branco, passou pelo Deportivo e mais tarde pelo Bayern de Munique onde viria a conquistar uma Taça UEFA.
Representou ainda o Fenerbahçe da Turquia, regressou ao CSKA, passou pelos Tigres do México e terminou a sua carreira na Alemanha ao serviço do Mainz 05.

Foi também uma das principais figuras da Selecção Búlgara, vestiu a camisola do seu país por 70 vezes e marcou 26 golos.
Ficou nas bocas do mundo quando na fase de qualificação para o Mundial de 94 nos Estados Unidos, marcou dois golos à França tendo o segundo sido marcado no último minuto de jogo eliminando os gauleses da grande competição mundial.

Nome completo: Emil Lyubchov Kostadinov
Alcunha: -
Nacionalidade: Búlgara
Data de Nascimento: 12 de Agosto de 1967

Carreira:
1985-1990 - CSKA Sofia
1990-1994 - F.C.Porto
1994 - Dep. Corunha
1995-1996 - Bayern Munique
1996-1997 - Fenerbahçe
1997 - UANL Tigres
1998 - CSKA Sofia
1998-1999 - Mainz 05
Selecção Búlgara (70 Jogos Oficiais / 26 Golos)


Palmarés:
3 Campeonatos Búlgaros 1987/89/90-(CSKA Sofia)
3 Taças da Bulgária 1987/88/89- (CSKA Sofia)
2 Campeonatos Nacionais 1990/92/93-(F.C.Porto)
2 Taça de Portugal 1991/94- (F.C.Porto)
3 Supertaças Cândido Oliveira 1991/93/94-(F.C.Porto)
1 Taça UEFA 1996- (Bayern Munique)

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Melhor, mas ainda insuficiente




Tinha o "feeling" leve, que o jogo de hoje poderia ser um ponto de viragem nas ultimas exibições azuis e brancas.

Embora não estivesse totalmente enganado, esperava melhor.

Mais pressão, mais raça, mais bola, mais vontade de ganhar.

Apesar de uma 1ª Parte bastante positiva, onde o Porto podia ter marcado um, dois golos, teimou em existir uma atitude passiva, não pressionante no meio-campo defensivo do adversario.

Belluschi traz algo à equipa que mais ninguém consegue. Criatividade, atrevimento... Grande primeira parte. Mais uma vez, quebrou fisicamente a meio da segunda parte. Destaque para a facilidade e qualidade de remate.

Meio Campo completamente desconecto. Falha um, dois, três passes fáceis. As saídas do Porto contavam sempre com os três da frente (Varela, Falcao e Rodriguez) mais Belluschi, que inseridos num 4-1-4-1 quando sem bola, tinham de correr muitos metros até chegar á área adversaria.

2ª Parte. Enquanto o Chelsea não chateou, o Porto não se preocupou. Bastou entrar o todo-o-terreno Essien, e Jesualdo mexer (mal) na equipa (destapou o lado direito do Porto, e, como se viu no golo de Anelka, levou a que Sapunaru ficasse sozinho perante Malouda e Zhirkov)para que o Chelsea se adiantasse no marcador. Entrou Hulk, Guarin e Farias, e mais do mesmo. Futebol muito esforçado, muito coração e pouca calma e inteligência.

Começa a ser alarmante a aparente distancia entre sectores no FC Porto. Os métodos e ideias de Jesualdo começam a parecer esgotadas. Para mim pior que tácticas, pior que jogadores e opções, pior que transições ou bolas paradas, é o futebol sem clarividência que a equipa apresenta, sem rasgos de brilhantismo, onde tudo aparenta ser em esforço e com muita dificuldade.

Aguarda-se por melhor.

PS: Que raio de equipa de arbitragem é esta? Foras de jogo mal tirados, faltas por assinalar ao FC Porto, e com uma dualidade de critérios gritante. Enervou a equipa e os adeptos sem necessidade.

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Taça para rodar

Porto, Leixões, Estoril e Portimonense fazem parte do grupo A.
Uma equipa da Liga Sagres e duas equipas da Liga Vitalis "obrigam" à passagem do FC Porto, em primeiro lugar do grupo.
Porém esta Taça tem servido, essencialmente, para o Professor Jesualdo Ferreira fazer experiências e dar minutos aos menos utilizados. Eu concordo com o Professor.
Muito se tem discutido sobre a politica dos azuis e brancos nesta competição. Sem lógica, penso eu. Todos os que estão inscritos podem jogar e não hé lei nenhuma que obrigue a jogar o mesmo 11 em todas as competições.
Em Inglaterra o Arsenal utiliza miudos de 16 e 17 anos e nós achamos isso muito bom, aqui, quando se faz o mesmo, é desprestigiar-se o futebol ou a competição em causa. Não se entende.
É preciso entender que o FC Porto está em três competições importantissimas e entra em todas elas com o intuito de ganhar, seja na Taça de Portugal, seja na Liga dos Campeões, seja no Campeonato.
O responsável por gerir os niveis fisicos dos jogadores é o treinador e é ele que tem que decidir quando e onde deve apostar em determinado jogador.
Eu sou suspeito porque adoro ver os miudos a jogar, gosto de ver as novas estrelas e acho que para isso é necessário que haja oportunidades para tal. Se a Liga Intercalar dá minutos, a Taça da Liga dá um pouco de protagonismo e isso também os ajuda a amadurecer e a saber viver nos jornais.
Como portista gosto de ver a minha equipa a vencer e sei que ao jogarmos com a segunda linha estamos sujeitos a perder ou a não ir tão longe na competição, mas paciência, vai-se até onde se pode. No ano passado a Taça só parou em Alvalade e estou convicto de que poderiamos ter feito mais, mas aquele jogo ficará para sempre recordado como vergonhoso. Chateado não me deixou, isto porque não sofro muito com a Taça da Cerveja e depois porque até simpatizo com o Sporting, mas como dizia o outro: "não havia necessidade!"
O sorteio foi benéfico para a ideologia que o FC Porto tem para esta Taça, mas não se pense que as outras três equipas vão rodar jogadores com os dragões.
Espero, acima de tudo, que este ano haja menos protagonismo da parte dos árbitros e que o Sr. Lucilio Baptista, se apitar algum jogo, não se deixe influenciar por erros de um passado bem recente.

Cumprimentos azuis e brancos.

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O grande favorito não vacila...



O Sporting, o grande favorito a conquistar a Taça de Portugal, foi ao Restelo defrontar a equipa do Pescadores da Costa da Caparica para a 4ª eliminatória. É bom frisar que o Sporting não perde para a Taça de Portugal desde 17 de Dezembro de 2003, quase 6 anos. Na altura a equipa comandada por Fernando Santos (!) e que tinha jogadores como Quiroga e Paulo Bento perdeu em casa contra um Vit. Setúbal da 2ª Liga comandado por...Carlos Carvalhal.

Foi o primeiro jogo da era Carvalhal, mas deu para ver pouco do deste deste na equipa. Carvalhal começou com um 4-3-3 no papel, mas a verdade é que continuou por ser um losango com mais um lá para o meio, Matías, e menos um na frente. A maior novidade foi a inclusão de Pereirinha no onze titular.

O Pescadores entraram a todo o gás, talvez excitados por defrontarem o super-favorito, e lá chegaram ao golo através de Tozé (uma lenda do CM 01/02), um bocado de sorte no ressalto e disparou com convicção para o fundo da baliza de Rui Patrício. Ao intervalo 0-1 e eu comecei a receber as primeiras SMS's provenientes do outro lado da 2ª circular.

Ao intervalo saíu Grimi (como é que este inegrúme consegue apanhar um amarelo por bater em gajos da 3ª divisão?) e entrou Hélder Postiga. O Sporting começou a trocar a bola a belo prazer e foi através de um lance de bola parada que chegou ao 1º golo . Miguel Veloso fez o seu 3º golo esta época e o 1º de livre directo, belo golo do jovem prodígio português. Logo de seguida o Sporting chega ao 1-2, grande movimento de Liedson, que consegue tirar o adversário do caminho ao "estilo de Nuno Gomes e Hélder Postiga" rodando sobre si mesmo, o defesa dos Pescadores, mostrou a sua inexperiência e cometou penalty óbvio. Moutinho foi chamado à conversão, não perdoou e fez o 6º golo esta temporada.

O massacre leonino continuou e facilmente se chegou ao 3º golo, confusão na área e Miguel Veloso coloca a bola em jeito com o pé direito no fundo da baliza de Nuno Madureira. 4º golo do jovem médio esta época, ultrapassando assim Javi García na luta pelos melhores marcadores de médios defensivos em Portugal. O quarto golo surgiu com naturalidade, Vukcevic decidiu arrancar pelo lado esquerdo, ninguém dos Pescadores teve pernas para o acompanhar, e serviu o internacional luso,Liedson,para mais um golo, o 148º golo em 7 épocas com a camisola do Sporting.

Ainda houve tempo para a expulsão de Tonel. Tonel é um jogador que não brinca em serviço, faz sempre o que sabe, um jogador do Pescadores fugi-lhe e à moda da escola de centrais "azul e branca" teve que ceifar. Pena não ter pensado no derby da próxima semana uma vez que a eliminatória estava decidida.

Houve ainda tempo para Tozé mostrar que é um jogador irrequieto, parecia um peixe fora de água, mas faltou-lhe talento para fazer algo mais.

Sporting e Vit. Guimarães, duas das três últimas equipas portuguesas que foram à Champions League, e o Sp.Braga já esperam o FC Porto na próxima fase.

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Jesus perde o primeiro troféu



Perante um Guimarães que veio a Luz discutir a eliminatória, o Benfica fez na minha opinião a exibição mais pobre da era Jesus, com o próprio a cometer erros na leitura de jogo.

Não encontro ninguém que tenha exibido nem metade do que já mostrou esta época e, muito pode ter contribuído Jesus para a paupérrima exibição de hoje. Não leu o jogo da melhor maneira, insistiu numa troca posicional que manteve durante largo tempo de jogo, mas pior que tudo foi novamente não conseguir sair vencedor depois da sua equipa se encontrar em desvantagem.

Ainda não entendi bem mas parece-me que Jesus quer fazer de Amorim escolha principal para o lado direito da defesa regalando Maxi para o banco o que não é de todo do meu agrado. Coentrão ainda não me convenceu a jogar no sector mais recuado do terreno de jogo, e ainda que não jogue mal, faz falta a frescura física aliada a sua capacidade em desequilibrar quando Di Maria estiver como hoje errando em quase tudo o que fez.

Não quero com isto dizer que Jesus passou de bestial a besta, continuo a confiar nas capacidades do treinador do meu clube, mas os erros pagam-se caro.
Nota positiva para os últimos 15 minutos de jogo do Benfica, a equipa tentou realmente dar a volta mas já foi tarde.

Keirrison tarda em aparecer. Conseguiu um bom apontamento logo nos minutos iniciais da partida mas desapareceu por completo nos restantes.
Pessoalmente acredito no valor do brasileiro, pode tardar mas irá aparecer.
Nota negativa para os comentadores, aos 20 minutos de jogo já pedia a sua substituição e levaram o jogo inteiro a “fazer a cama” ao jogador emprestado pelo Barça. Não me lembro de ver um jogo dos rivais em que isto tenha acontecido.

Agora há que refletir sobre o que se passou e jamais ir a Alvalade com a certeza de voltarmos com 3 pontos, pois se assim for Carvalhal irá ganhar o seu primeiro Dérbi.

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A Festa da Taça

Nesta 4ª eliminatória já houve alguma taça.

O Aliados de Lordelos da IIª divisão foi talvez a maior surpresa ao bater o Leixões de José Mota da Liga Sagres por 1-0 em casa num jogo que acabou de forma polémica por causa dos distúrbios provocados pelos adeptos da equipa matosinhense. Os Aliados de Lordelo conta com alguns experientes jogadores como Nuno Rocha (ex Braga), Adriano (ex Gil Vicente) ou Jorge Lopes (ex internacional jovem por Portugal). Aliados de Lordelo que volta a eliminar o Leixões cerca de 30 anos depois, na altura com um golo do jovem talento...Jaime Pacheco!

O Belenenses foi a Viana do Castelo defrontar o Valenciano da III Divisão e aos 8 minutos adiantou-se no marcador por Beto. Depois foi a sofrer até ao fim.. Esperava mais deste Belenenses.

O Mafra confirmou o favoritismo que eu lhe dava ao bater o U.Madeira em casa, mas só nos penaltys. Mafra que conta com alguns jovens emprestados pelo Benfica como Yu Dabao,Ivanir Rodrigues ou Abel Pereira. Alguns jogadores experientes como o guarda-redes Márcio Santos (ex Sporting e Real Madrid B). Outros muito talentosos como Kifuta (ex Boavista e Real Massamá) e um matador como Bonifácio.
A Académica também foi eliminada em casa pelo "falido" Beira-Mar já nos penaltys. Era um jogo que eu aguardava pois estou a seguir de perto a evolução do Special Three e sabia que o Beira-Mar tem estado muito bem esta época. Começo a ficar desiludido com Villas-Boas.É verdade que nas últimas duas semanas conseguiu estar com um pé em Alvalade, mas também não é mentira que pôs os dois pés fora da Taça de Portugal e da Taça da Liga contra adversários perfeitamente acessíveis: Portimonense e Beira-Mar. O Beira-Mar apesar de todos os problemas que são conhecidos tem estado a fazer uma grande época com jogadores como Djamal, Yartey, Rui Varela e Igor Pita a destacarem-se.

O Camacha do ex maritmista Joel Santos e o Chaves da Liga Vitalis também confirmaram o favoritismo caseiro e eliminaram o Vigor e o União da Serra respectivamente.

A U.Leiria caíu em Freamunde. O Freamunde adiantou-se no marcador através de Cascavel (filho de Paulinho Cascavel), mas em dois minutos a U.Leiria virou a eliminatória com duas bombas,a primeira Ronny e a segunda de Elias. Já perto do final do tempo regulamentar, foi o experiente Bertinho(ex Moreirense) que empatou a eliminatória para o Freamunde. Na lotaria das grandes penalidades o Freamunde foi mais feliz. O experiente guardião Tó Ferreira foi o herói da tarde.

O Oeiras também perdeu em casa 2-1 com Pinhalnovense. Apesar do Oeiras ser de uma divisão mais baixa que o Pinhalnovense, estava confiante na passagem da equipa de Isaltino.

O Paços de Ferreira foi a um campo onde brilharam noutros tempos Caetano,Marcelo ou Giovannela defrontar um Tirsense que tem vindo a recuperar algum fôlego nestes últimos anos. O Tirsense esteve perto de fazer Taça, mas caíu nas grandes penalidades. Muita sorte para os lados de Paços de Ferreira.

A Naval que esteve a perder por 0-2 com o Gil Vicente (grande jogada de Rui Pedro no 0-1) empatou já para lá da hora. Primeiro pelo inevitável ... Kerrouche aos 91 minutos(começa a dar nas vistas) e depois por Diego Gaúcho aos 94. No prolongamento a equipa da Figueira da Foz mostrou que era mais forte e Michel Simplício com alguma sorte fez o 3-2 e carimbou a passagem à 5ª eliminatória.

O Rio Ave confirmou o bom momento e também seguiu em frente para a próxima fase, um golo ridiculo de Gaspar (mas entrou) chegou para eliminar o Santa Clara.

O Nacional incrivelmente precisou de grandes penalidades para bater o modesto Fátima da Liga Vitalis em casa. Esperava muito mais da equipa de Manuel Machado.

O Sporting goleou no Restelo uma equipa da III Divisão, o Pescadores.Esteve a perder é certo, mas foi sempre evidente a superioridade da formação leonina. O Sporting quando quis ganhar, acelerou o jogo e os golos apareceram com naturalidade. Dois bons golos de Miguel Veloso (já 4 nesta época e o seu melhor de sempre), um de Moutinho (o sexto nesta temporada e o seu melhor de sempre também) e outro do inevitável Liedson (neste caso o sétimo). O Pescadores fez a sua festa, mas não tinha argumentos para discutir a eliminatória.

Uma das maiores surpresas do dia, foi a eliminação do Benfica em casa diante do Vit.Guimarães. A equipa de JJ (com a língua dobrada Veloso) mostrou que uma vez que,com Cardozo é uma coisa, sem Cardozo é outra. Keirrison continua a não mostrar a sua qualidade(eu sei que ele a tem) e Aimar,Di Maria, Coentrão e Saviola não foram suficientes para um Vit.Guimarães que tem vindo a crescer. Parece que Paulo Sérgio é capaz de ser um treinador interessante. Interessante também é o Gustavo Lazaretti. Já o tinha visto jogar esta época e tinha gostado bastante, hoje voltou a estar muito bem acrescentando à sua boa exibição um golo que deve ter deixado JJ à beira de um ataque de nervos pois se há coisa que o deixa fora de si é sofrer golos de bola parada.

O líder da Liga Sagres, o Sp.Braga recebeu e bateu o Vit. Setúbal, valeram aos bracarenses os golos de Meyong, Mossoró e Moisés.

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Nota rápida

E que tal Makukula na vez de Edinho na selecção?

Tem características físicas únicas para um avançado português, e já é o melhor marcador na Liga Turca.

(nunca será o que quiseram fazer dele... mas pode ser muito útil em certo tipo de jogos com selecções mais fechadas ou até para soltar Liedson)

http://img262.imageshack.us/img262/5921/wdiagog2.jpg

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Resposta ao esclarecimento da FPF

1- "A Federação Portuguesa de Futebol, em particular o seu presidente, nunca exigiram que o Bósnia - Portugal fosse disputado noutro estádio. Antes lamentaram as fracas condições das infra-estruturas e do relvado"
2- "É de lamentar, aliás, que se misturem e confundam jogos de apuramento da Selecção Nacional para o Campeonato do Mundo com as questões e divergências internas às quais a FPF é manifestamente alheia"
3- "Todas as condições de segurança para o jogo foram garantidas pelas forças da ordem e pela FPF. De resto é preciso lembrar que muitos outros jogos de várias eliminatórias da Taça de Portugal Millennium se disputam em estádios de condições idênticas ou até inferiores"
4- "Ainda na sexta-feira, pessoas ligadas à FPF estiveram no local para aferir do estado do terreno e das condições de segurança"
5- "Apesar de tudo isto, como foi referido em comunicado emitido ontem, a FPF sugeriu, em devido tempo, uma alteração do campo para que houvesse melhores condições (...) o que não foi aceite"
6- "Lamentamos algumas posições públicas sobre esta matéria, nomeadamente as do treinador do FC Porto, Professor Jesualdo Ferreira, que apesar de nos merecer toda a consideração e estima, teria a obrigação de conhecer bem os regulamentos e as limitações da FPF"
Esclarecimento da FPF

1- A FPF não exigiu que o Bósnia - Portugal fosse disputado noutro estádio, mas lamentaram o que por lá virão. Assim fez o FC Porto que, em momento algum, exigiu a alteração do estádio. Pelo menos publicamente. Os dragões apenas se limitaram a não compactuar com a falta de condições de segurança nas bancadas ao devolver os bilhetes á AF Porto. Quanto aos jogadores e restante staff, esses, estiveram presentes, tendo ainda realizado o normal aquecimento e só não jogaram porque Bruno Paixão deliberou não haver condições para tal.

2- A Federação não gosta que se confudam e misturem jogos de apuramento da Selecção Nacional para o Campeonato do Mundo de 2010 com questões às quais a FPf é alheia. Pergunto eu: se quem organiza a competição Taça de Portugal é a referida Federação, porque motivo se consideram alheios a todas as questões suscitadas? Falta aqui alguma coerência.

3- Depois de se considerarem alheios afirmam que garantiram, juntamente com forças da ordem, a segurança para o Oliveirense - FC porto. Estranho! Todos sabem que o sorteio pode ditar jogos que "tenham" que se disputar em campos pequenos, porém a segurança tem que estar em primeiro lugar. Arrancar cadeiras para conseguir o dobro da lotação é querer beliscar a segurança de cada um que ali se queira deslocar.Temos como exemplo a deslocação dos Pescadores da Costa da Caparica ao Restelo para receber o Sporting. Normal nestas situações é mudar de campo, embora eu entenda que a direcção e jogadores da Oliveirense queiram jogar em casa e assim poder criar problemas e quem sabe surpreender o FC Porto. Mudando de estádio poderiam estar a oferecer a eliminatória aos dragões.

4- Na sexta-feira que anteceu o dia de jogo a FPF esteve no local e de certeza que conseguiu ver a falta de condições para jogadores, árbitros e adeptos. Porque não informar ambos os clubes da falta de condições do recinto? Era óbvio para todos que o Oliveirense - FC Porto não se ia realizar, acabando, este sábado, por se tornar uma perda de tempo para os que se deslocaram ao Estádio Carlos Osório.

5- A FPF sugeriu uma alteração de campo. Sugerir? Porque não obrigar? Ou há condições ou não há. Meio termo não existe nestas situações. E uma sugestão deste tipo indica, à partida, a falta de condições notória do Estádio, ainda antes da forte chuva que se fez sentir na noite que antecedeu ao jogo.

6- O Professor Jesualdo Ferreira, deve, antes de conhecer bem os regulamentos, defender os seus jogadores. São os profissionais do FC Porto e de muitos outros que dão jogadores à Selecção e que permitem ao Sr. Gilberto Madaíl estar presente na África do Sul já no próximo verão.

Em suma, é notório que os regulamentos da FPF devem ser sujeitos a uma revisão; podemos afimar que a Oliveirense tem todo o direito, com base nos tais regulamentos, de querer jogar em casa e usar esse factor para "prejudicar" o FC Porto, é um trunfo que têm e podem usá-lo com legitimidade; e por fim, é legitima a posição do FC Porto que tentou e tenta defender a integridade fisica dos seus profissionais e dos adeptos que os acompanham.

Cumprimentos azuis e brancos.

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Um final anunciado




Sem comentários...

Não consigo perceber a razão, depois do aviso prévio da equipa técnica do FC Porto, que levou a Federação, a não apresentar um representante que fiscalizasse previamente, não só o relvado, mas a (impensável) decisão de arrancar cadeiras para dobrar a lotação do estádio, atitude digna de pais terceiro mundista.

E depois tentamos ficar surpresos com casos Mateus, Meyong, indefinições de regulamento na taça da liga pelo 3º(!) ano consecutivo, estádios da liga Vitalis com estas condições...

Enfim, que hoje haja Taça, mas principalmente, Futebol.

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Notas Soltas

- Regressa este fim-de-semana o futebol que verdadeiramente me apaixona, o de clubes. Uma eliminatória da Taça de Portugal em que já hoje o FCP viu o seu confronto em Oliveira de Azeméis ser adiado em virtude do relvado se encontrar impraticável (muito bem Jesualdo nas críticas à FPF). Amanhã o Sporting tem o adversário ideal para começar a Era Carvalhal com uma boa vitória – tanto que mais que o jogo é no Restelo –, enquanto o Benfica terá certamente um osso duro de roer na recepção ao Vitória de Guimarães.

- Na Luz, Jesus deverá fazer alinhar o onze mais forte possível (faltam Luisão, Ramires e Cardozo, e Maxi pouco treinou esta semana) e voltar a ganhar rotinas, depois de duas semanas sem compromissos oficiais, antes do derby. Em particular, será importante testar o entendimento entre David Luiz e Sidnei, e espero ver Keirrison começar de início para que possa continuar a ganhar confiança depois do grande golo nos Açores e mostrar toda a sua qualidade.

- Acabo de ler a entrevista de Paulo Bento ao Record. Frontal como sempre, o ex-técnico disparou em várias direcções. As notas mais salientes pareceram-me as críticas ao presidente da AG, Rogério Alves, que ficámos a saber ser um dos que queria saltar do Titanic, e sobretudo a questão Sá Pinto, com quem mantém más relações desde que o dispensou do plantel no final de 2005/2006 e que, segundo Bento, entraria na estrutura do futebol (já estava nas relações externas) no dia em que ele saísse. Fica a ideia de que o técnico não considera “Ricardo Coração Leão” de todo alheio a todas as manobras de contestação que o tentaram atingir a ele próprio e a Pedro Barbosa nos últimos meses. Retiro também a ilação de que Paulo Bento acha que Sá Pinto foi escolhido para agradar aos sectores mais contestatários das claques, que como se sabe têm uma relação muito próxima com o ex nº7 leonino. A verdade é que logo na 3ª feira Carvalhal teve uma reunião com as claques e elas (Juve Leo, Directivo e Torcida) ontem – em pleno auditório de Alvalade... – deram uma conferência de imprensa para apoiar o novo treinador e, como bem reforçaram, marcar o arranque para uma nova era (em que se está a ver que vão ter muito mais poder, o que pode condicionar o presidente Bettencourt).




- A propósito da entrevista, permito-me citar uma passagem curiosa: “Mas tenho a clara noção de uma coisa: se o campeão tivesse sido o Benfica e não o FC Porto, se calhar eu não tinha estado 4 anos e 4 meses em Alvalade. Provavelmente nem Soares Franco me tinha aguentado...”. Para bom entendedor...

- Por outro lado, também já vi vários comentários de bastante insatisfação, da parte de adeptos, por o Paulo Bento vir dar mais uma entrevista e falar de questões internas do Sporting quando, para todos os efeitos, já não é uma realidade que lhe diz respeito e há um grupo que é preciso proteger.

- Entramos agora, findo o primeiro terço do campeonato, numa fase que pode ser de alguma clarificação na Liga, com quatro jornadas até ao Natal e com vários motivos de interesse:

• Desde logo, a luta no topo. Braga e Benfica têm já 5 pontos de avanço sobre o Porto, sendo que o calendário próximo se afigura mais complicado para a equipa de Jesus (2 clássicos). A fechar o ano, teremos um grande Benfica-Porto em perspectiva. Naturalmente o ideal, do meu ponto de vista, seria manter ou alargar a vantagem até essa altura, mas pelo menos o jogo de Alvalade será sem dúvida dificílimo. O Braga, é minha convicção, e obviamente corro o risco de me enganar, vai perder pontos brevemente, nomeadamente fora de casa (1 ponto nos últimos 2 jogos nessa condição).

• Depois, a incógnita Sporting. Carvalhal começa o seu “mandato” com um desafio terrível frente ao eterno rival; esse, como sempre, é um jogo de tripla, independentemente do momento das equipas, mas a partir daí a equipa tem que ganhar jogos para, pelo menos, disparar do pelotão em que está neste momento inserido, chegar ao quarto lugar e depois, eventualmente, ambicionar a algo mais (o que de momento parece apenas ser possível, convenhamos, se houver uma débacle grande dos três da frente).

• A clarificação dos candidatos a lugares europeus pode reforçar-se também nas próximas jornadas. Creio que Nacional e Marítimo lutarão até ao fim por esse objectivo, o que é aliás natural se compararmos os orçamentos dos vários clubes, o Rio Ave e Leiria vão fazer campeonato tranquilo mas sem se imiscuir nessa batalha (embora o Leiria tenha muito mais potencial que os vila-condenses, na minha opinião), e a incógnita residirá na capacidade do Vitória de Guimarães arrancar uma série de bons jogos que lhe permita recuperar terreno. Qualidade, como se viu na magnífica primeira parte frente ao Braga, não falta. E ambição também creio que não, pelo que conheço do Paulo Sérgio (bem patente quando prometeu derrotar o rival minhoto – e o cumpriu).

• Sobram 7 equipas com qualidade reduzida a fazer pela vida. Paços, Naval e Académica parecem ter ganho com as recentes alterações no comando técnico, sendo que no caso da Briosa há o aliciante extra de ver a evolução do Special Three, por todas as razões e mais algumas. Leixões e Olhanense, sobretudo o último, estão a desiludir muito e ou me engano muito ou o Jorge Costa é o próximo a cair. Já veio aliás criticar a falta de qualidade da equipa, um lavar de mão como Pilatos que não me pareceu muito correcto. Belenenses (ainda estou para perceber como empataram em Alvalade e no Dragão...) e Vitória de Setúbal creio serem as duas equipas com piores plantéis e talvez os mais fortes candidatos a descer de divisão (o que só reforçaria a dimensão do disparate do Manuel Fernandes ao mudar de clube nas cirscunstâncias em que o fez).

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